O título, para quem não saiba ressuma a um tal Brecht, o comunista da república de Weimar.
O Manhoso, se não fosse o enorme sacrifício que se apresta a suportar, ainda mais um pouco, teria uma vida muito melhor e satisfatória: não seria primeiro-ministro mas advogado de terceira categoria num escritório qualquer com o seu parceiro silencioso, Lacerda.
E isso seria bem mais gratificante do que andar a mandar no país no que ao Estado executivo diz respeito. Só por sacrifício anda a fazer o que faz: a mudar as chefias de serviços do Estado que podem controlar o serviço Executivo, para poder governar mais à vontade, c. deste vez para o Estado de Direito, como para o segredo de justiça já o tinha feito outro parceiro que manda agora na sede do poder legislativo, com aplauso incontido deste Manhoso.
Acabou de dizer que o SNS que é gerido pelo governo dele, "esteve à altura desta prova difícil".
Nem mais! Ou não tivesse por lá uma barata-tonta que um mês diz uma coisa e noutro mês o seu contrário ou uma ministra que se gaba de trinar a Internacional enquanto se atropela em números e contradições.
Enfim, a entrevista aparece no sítio que o Ferreira dos turismos no Douro julga já controlar, o que é obviamente um sinal evidente de tramóia no horizonte próximo. E um dos entrevistadores é o director de informação da estação, uma espécie de Camões deste Manhoso.
Estamos entregues.
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