CM de hoje, onde se mostra que o assunto da TVI continua na mira da Cofina. Mário Ferreira conseguirá os seus intentos, com o apoio deste governo de ps típico e habituado a estas andanças?
Mais notícias nos próximos capítulos desta novela mais interessante que as das tv´s, porque mais manhosa e sorrateira.
Corrupção panlogística é isto que pelos vistos incomoda pouca gente, para além da Cofina e do empresário furão que se intrometeu em negócio escuro e daí a intervenção da CMVM e ERC.
Quem manda nestes reguladores que deveriam ser isentos, independentes e imparciais, tais como os juízes?
Na CMVM, manda Gabriela Figueiredo Dias, filha de Figueiredo Dias o penalista do regime, de Coimbra e da mesma escola de Direito que já deu tantos filhos ao mundo. No pequeno mundo dos nossos pequenos deuses caseiros, alguns deles opõem-se com veemência a uma lei que obrigaria certas personagens a provar que os cabritos que mostram à sociedade são crias das cabras que alimentam.
Actualmente os rebentos mais notáveis dessa escola que já foi de Estudos Gerais, são o presidente do tribunal Constitucional, Costa Andrade, mai-la sua aluna, assessora e agora juíza, Mariana Canotilho, filha do colega daqueles, Joaquim Canotilho, um dos catedráticos da mesma geração e que se notabilizou na anotação originária da primeira Constituição em tandem com Vital Moreira. O catedrático Canotilho passou muitos a anos a ganhar a vida a ensinar e a vender pareceres jurídicos. Um deles, já de 2006, é agora célebre e diz respeito a uma EDP onde estão metidos em sarilhos os indivíduos que lhe encomendaram tal parecer. A filha do catedrático que foi conselheiro de Estado indicado pelo PS, vai decidir, como relatora e para já, corre o marfim.
Na ERC manda, Sebastião Póvoas, um juiz de direito que esteve em Macau nos anos noventa, foi secretário de governo dessa região que foi nossa, nomeado certamente por alguém ligado ao PS e foi juiz do STJ.
Na mesma ERC está também a mandar um tal Mário Mesquita que foi jornalista e quando o PS perdeu as eleições em 1985 escreveu um editorial que dizia assim:
"Deus não dorme: pôs a lei da alternância a funcionar. A manipulação propagandística e o primado do show-business não bastaram para apagar da memória dos eleitores a experiência governamental mais próxima."
Neste ano da graça de 2020, parece que os prquenos deuses caseiros andam efectivamente a dormir. E quem lhes embala o sono são as personagens indicadas...incluindo esta última.
Quem vai ganhar a TVI? A minha aposta já está feita: o Ferreira dos barcos tem a dianteira e provavelmente sairá vencedor porque há muita gente a dormir e não apenas os deuses que são pequenos e caseiros, como cantava um antifassista de antanho ( Manuel Freire).
Para se apreciar simultaneamente a ironia destas coisas e o carácter corrosivo das mesmas nada melhor que uns exemplos que definem tudo:
Menos de 10 anos depois a ética já era mais esta:
O que é que mudou nestes anos todos de convívio com os "sistemas de contactos" tão famosos e famigerados por aquele Luhmann?
Este alemão da sociologia tipo iscte orientava-se por ideias simples, segundo a wiki, aliás citadas pelo dito professor de Coimbra e que agora se pode remirar num espelho. E nem precisa de ser muito reflectivo porque até mesmo baço lhe devolverá esta imagem que espero o envergonhe:
Adepto de uma teoria particularmente própria do pensamento sistêmico, Luhmann investiga os sistemas sociais e se apropria de um conceito da Biologia desenvolvido pelo pesquisador Humberto Maturana, juntamente com Francisco Varela, a autopoiese, que consistia na “auto reprodução de uma espécie”. Essa ideia foi incorporada à sociedade devido ao princípio de fechamento operativo que existe dentro dos sistemas que a compõem.
Aliás, a melhor sociologia para estes casos concretos que envolvem a escola de direito de Coimbra já foi apresentada num programa de tv, por uma personagem chamada Teresa que disse muito simplesmente, sintetizando numa frase toda a sociologia de pacotilha explicativa de algo que toda a gente entende: " A ÉTICA NÃO DÁ DE COMER!"
Tal e qual.
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