sábado, maio 15, 2021

A falta de vergonha do Polígrafo

 A Censura feita pela Blogger a pedido das boas famílias do costume, do postal colocado aqui em 6.3.2021 reporta-se a isto: uma denúncia de uma falsidade do Polígrafo, ao declarar falso uma citação apócrifa de Marcello Caetano, cuja essência foi efectivamente referida por aquele político que os polígrafos, numa onda sectária sem paralelo, apodam livremente de fascista. Sobre isto não há censura do Blogger porque é politicamente correcto. 

Sobre a falsidade do Polígrafo em repenicar correcções em que coloca rótulos de "verdadeiro" ou "falso" seria necessário haver um polígrafo do Polígrafo para lhe desmontar as próprias falsidades e manhas, como esta que no postal se expôs e foi alvo de queixinha ao tal Blogger. 

O que se escreveu no postal era que a citação apócrifa que circulava pela net era isso mesmo, apócrifa, mas apenas em parte e no essencial era verdadeira. Só isso bastou para a censura...



Entretanto e após protesto, a Blogger dignou-se responder numa "no reply", aliás como a outra à qual responderam...o postal foi "reinstated". Do mal o menos...


O visado, Fernando Esteves também teve a amabilidade de me responder em mensagem electrónica cuja essência passo a referir após lhe ter comunicado que o iria fazer. Disse-me que não fazia ideia do que aconteceu e de qualquer modo não se incomodou nada com a censura. Afinal "nem V.Exa. nem o seu blogue são suficientemente relevantes para que nos preocupemos com o que partilha com os seus seguidores".

E mais: como assegura ter mais de um milhão e meio de seguidores na tv e no jornal, não dá importância a zés-ninguém ( expressão minha) nem se importa com o que sobre a sua obra de polígrafo seja dito, porque "ficará a falar sozinho". 

Fico mais satisfeito, com o desprezo de alguém que em tempos ( Janeiro 2019) me escreveu com outros propósitos (até  com desejos de continuação do "óptimo trabalho")...mas enfim. 

Pela minha parte estarei atento aos dislates do Polígrafo. Muito atento, por causa do tal milhão e meio de putativos seguidores de um indivíduo que não se incomoda nada com a Censura, particularmente de blogs "minúsculos", como por duas vezes me referiu na mensagem.  

Por outro lado, estarei atento às contas do Polígrafo em valor monetário para perceber se o tal milhão e meio de seguidores "na tv e no jornal" afinal dão algum rendimento ou se é mais um sorvedouro de recursos, alguns deles eventualmente públicos e destino de outra falência, como os demais que andam a pedinchar verbas públicas para manter o estatuto. Veremos.   

Fernando Esteves definiu-se na arrogância. E tudo está bem quando acaba bem, como é o caso. 


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