quarta-feira, janeiro 05, 2011

Que chatice...

Dn de há dois anos:

Campanha. Um texto de Manuel Alegre fez parte da campanha do Banco Privado. Depois das suas críticas à intervenção do Estado no BPP, o famoso texto voltou a ser recordado. Alegre justifica que quando soube que o texto estava associado ao BPP mandou suspender a iniciativa e devolveu o cheque

O que têm em comum o ex-candidato presidencial Manuel Alegre, o social-democrata José Pacheco Pereira, o general Vasco Rocha Vieira (ex--governador de Macau), a jornalista Maria João Avillez, o escultor João Cutileiro, o advogado Proença de Carvalho, o pintor Julião Sarmento, o músico Pedro Abrunhosa e o director das Produções Fictícias (e moderador do programa "O Eixo do Mal", da SIC Notícias)? Todos fizeram publicidade ao Banco Privado Português.

A agência de publicidade BBDO, que concebeu a campanha para o BPP, pediu a inúmeros representantes da elite nacional um texto sobre a sua relação com o dinheiro, que depois foi publicado em duas páginas de publicidade na revista do Expresso, a "Única".

E agora, do Económico, algo completamente diferente ( cortesia Monty Python):

A candidatura de Manuel Alegre insiste que é do interesse público Cavaco Silva esclarecer a quem vendeu as acções da SLN.

6 comentários:

Camilo disse...

êêêpá!!!

JC disse...

Olha o Proença de Carvalho, também por lá metido!

Pável Rodrigues disse...

Parece impossível como o pessoal, mesmo o considerado "esclarecido", subestima o assunto relativamente à relação de Cavaco com os "amigos" do BPN! Basta isso para vermos por que é que esta barca está irremediavelmente podre.
O meu partido é a abstenção.

Vitor disse...

Recebido por mail :


Uma candidatura patriótica

“A solidariedade de que os movimentos de libertação nacional carecem é do mesmo género da que é prestada pelos Estados imperialistas ao Governo Português, é uma solidariedade concreta e material, é o fornecimento de pelo menos uma arma de fogo a cada combatente, de munições a cada guerrilheiro, de uma cama de hospital para cada ferido, de livros e cadernos para cada estudante.

Não basta reconhecer sem ambiguidades o direito dos povos africanos sob o domínio colonial português à independência nacional imediata e incondicional. Na nossa boca de portugueses isso representaria ainda menos do que as boas palavras daqueles que limitam a reconhecer-nos o direito de nos batermos contra o fascismo e o capitalismo em Portugal para construirmos o socialismo no nosso país, sem nada fazerem para nos ajudarem a atingir esses objectivos.

(…) O nosso dever de fazermos no nosso país a verdadeira revolução: a revolução nacional anti-fascista; anti-colonialista e anti-imperialista, que apenas poderá realizar-se, se for, ao mesmo tempo, uma revolução socialista”



Argel, 23 de Junho de 1970



Manuel Alegre e outros membros da Direcção da FPLN



Missiva à Conferência Internacional de Solidariedade à luta de libertação nacional dos Povos de Angola, de Moçambique, da Guiné Bissau, O nosso dever de fazermos no nosso país a verdadeira revolução: a revolução nacional anti-fascista; anti-colonialista e anti-imperialista, que apenas poderá realizar-se, se for, ao mesmo tempo, uma revolução socialista”, 27, 28 e 29 de Junho de 1970

100anos disse...

Isto cheira a fim de regime, onde a podridão está por todos os lados.
Que pivete, senhores!
Eu abstenho-me, não voto em nenhum desses concorrentes do palhaço Tiririca.

Camilo disse...

"100 anos"...
Por favor: mais respeitinho pelo Senhor Palhaço Tiririca!!!

O Público activista e relapso