domingo, junho 23, 2013

Ferraz da Costa: o indivíduo mais sensato do país?

Este indivíduo tem quase sempre razão no que diz sobre o estado do país. Tinha em meados dos anos setenta quando falava aberta e corajosamente contra o comunismo em termos claros e perceptíveis por todos, na tv, numa altura em que era voz quase isolada. Tinha dez anos depois e também na década a seguir e a seguir e a seguir, até agora.

No Diário de Notícias de 22 de Junho tem uma entrevista na qual diz o que parece sensato. Ferraz da Costa será o português mais sensato de sempre? Se não é, parece.


4 comentários:

António Barreto disse...

Infelizmente, talvez seja demasiado sensato. É sim, competente, esclarecido, pragmático e frontal- sabe como funciona a economia de um país - mas sem "veia" política! Muita falta fez - faz - ao país uma mistura de Ferraz da Costa com Sá Carneiro; com coragem para dizer o que deve ser dito, a quem deve ser dito e quando deve ser dito. Infelizmente, o centro-direita acomodou-se, para não dizer outra coisa.

Floribundus disse...

aplica-se ao governo psd-pp depois do descalabro devido ao ps
'uns comem os figos, aos outros rebenta a boca'

os papa-figos do largo dos ratos estão cheios de fome. espero que não escapem da indigestão.

tenho pelas suas ideias particular apreço. uma da vozes que clama no deserto cada dia com menos gente e ideias construtivas.
nem sei como escapou à fúria da esquerda (ps-ml incluido)... e não só.


arg disse...

Com merda desta...vai.

Kaiser Soze disse...

Como me parece que não está aqui a entrevista completa e não a vi em papel, vou presumir que, a dado momento, lhe tenham perguntado se o BPN, BPP, PPP e outras siglas que tais contribuíram com força para o que agora se passa e que a resposta tenha sido igualmente esclarecedora.

Do que aqui consta, parece-me, de facto, esclarecido mas incompleto.
Se de um lado apenas ouvimos dizer que todos os problemas são o Estado Social, do outro ouvimos que todos os problemas são as PPP e as outras siglas.

Parece uma tempestade perfeita, quando se juntam ambas as coisas.