Portugal tem uma direita-bibelô que a esquerda arranjou para pôr no canto da sua sala de estar que é o país. Dá-lhe muito jeito decorativo ter assim uma Direita, para alardear democracia e por isso a trata com o desvelo necessário sempre que escreve sobre a mesma.
Em 16 de Julho de 1983, escassos nove anos após a Revolução, o Expresso, o exemplo actual da esquerda meme, tentava mostrar o que era a então "direita" portuguesa. O artigo é assinado por um fugitivo da extrema-esquerda, João Carlos Espada, depois convertido ao liberalismo de Hayek, o que permite aquilatar a objectividade, isenção e distância política da análise em causa.
Marcelo Rebelo de Sousa ( em 14 de Novembro de 1981 o Expresso dedicara um número especial ao estudo do "facto político", convocando-o para testemunhar por escrito...) dizia então que a "família da Direita" precisava de se rearrumar. Quem? Os conservadores e os neo-liberais. E quem eram estes? Ora...
José Miguel Júdice ( em 1986 era o mesmo...mas dez anos depois transformara-se num "homem novo") afirmava-se claramente de Direita. Um certo Sottomayor Cardia escrevia então num livro que a diferença era a de a Esquerda ser pela Justiça e a Direita pelos privilégios. Tal e qual e ninguém se ria porque continuam a dizer o mesmo.
Para ajudar a compreender as diferenças, o Semanário de 3 de Dezembro de 1983, precisamente no seu número 2 e no seguinte, publicou uma entrevista imaginária com Sá Carneirol falecido em 1980 e organizada de "recortes" de outras entrevistas e textos da sua autoria para lhe adivinhar o pensamento futuro.
O exercício merece leitura e amanhã publico a segunda parte.
Há quem queira referir o aparecimento do Semanário no final do ano de 1983 como um reflexo da retoma da "Direita", até sob o ponto de vista cultural. Não me parece que assim seja e basta ler o editorial do seu director Victor Cunha Rego. A linguagem não era de direita, apesar de parecer...e assim, o que o Semanário representou, quando muito e na minha opinião, foi a chegada do arrivismo ( passe a figura) financeiro dos anos oitenta que permitiu um certo boom económico e editorial. Ora o dinheiro investido em jornais não representa direita alguma. O PS fartou-se de torrar dinheiro, algum estrangeiro, em aventuras editoriais que faliram todas, por incompetência lendária dos seus gestores. O Independente, nesta sequência lógica, viria a seguir. Só isso e foi muito pouco. Uma certa Direita, sim, mas não a Direita que reconheço como tal, porque tisnada de esquerda e com a mesma linguagem. Ah! Já me esquecia: em 1983 Portugal encontrava-se na iminência de mais uma bancarrota. Mas havia dinheiro para projectos editoriais...
99 comentários:
AHAHAHAHAHA
Ainda só li o título e já dei uma gargalhada
Sá Carneiro, nessa "entrevista póstuma" disse claramente que o perigo para a democracia e para o País estava nos cumonistas e não na direita, como aqueles e os seus aliados pretendiam - e continuam a pretender, digo eu.
Porque é que nunca mais niguém disse isto assim tão claramente? Preto no branco?
Porque é que não se denuncia, agora - à excepção, claro, do Porta da Loja e de mais meia dúzia de blogues - quem são estes comunistas e não se começa a correr com eles de uma vez por todas?
É que já vão tarde, muito tarde.
O que Sá Carneiro diz nesta entrevista coincide ponto por ponto com a minha visão dos factos ocorrios nessa altura.
Com tamanha clareza de análise só conheço outro: Pedro Ferraz da Costa.
Este cromo só usa o corrector para os outros.
"cumonistas" ???
Oh pá, organizem-se porra?
Tão preocupados atrás de uma direita feita, segundo o autor, pela esquerda, e porque é que não metem pernas ao caminho? ops, desculpem, perna (só a direita). Sempre com o fantasma da esquerda mas incapazes de se afirmarem!
Dá jeito é?
Carlos:
Isto aqui é um posto de observação. Não é uma trincheira.
Engraçado que o Sá Carneiro diz que o 25 de Abril foi preparado entre militares e comunistas.
a esquerda existe como sanguessuga da economia privada
a esquerda
alegadamente desdramatiza transversalmente
peralvilhos do caraças
JC,
não se "corre com os comunistas", a não ser que se refira ao eleitorado. Costuma dizer-se que o nosso país tem um dos PC`s mais... "congelados no tempo" da Europa, mas isso é apenas o reflexo da nossa sociedade. O PC ainda é relativamente forte porque o país é "esquerdista".
Aliás, creio que a não obtenção da maioria absoluta por parte do PSD nas últimas legislativas se deveu, por um lado, à incapacidade de passar claramente a mensagem de ser necessário romper com o despesismo (atenção que estou a referir-me apenas à campanha eleitoral), e por outro à incapacidade de gerar aquilo que os teóricos designam de "vaga de fundo": uma boa parte do eleitorado apenas queria ver-se livre do "animal feroz", não tanto pelas trafulhices mas provavelmente por tê-lo associado - e bem - à terceira "troikada".
Portanto, até na direita há muito esquerdismo, e a nossa direita até tolera "os commies e os blockies", pois a sua presença até lhes justifica alguma inacção.
Carolus,
V. vê e ouve mal, caramba!
Apesar de isto não ser trincheira, não falta aqui quem se afirme!
Olhe eu, por exemplo. Já me afirmei como aquilo que sou: português. Sou politicamente português.
Donde terei que ser da direita, pois de esquerda não poderia ser - não se pode ser nacional politicamente sendo internacionalista -, sendo a agora a questão: mas que direita?
Há dois tipos de direita, lia eu ontem, nem de propósito com o que aqui venho ler hoje: Há a direita propriamente dita, e a impropriamente dita (ou direita-bibelot). Consistindo a direita propriamente dita, naquela que não convém à esquerda. É a direita que faz o que a esquerda diz, e combate o que a esquerda faz.
Naturalmente, a direita impropriamente dita - ou de bibelot - é aquela que convém à esquerda. Portanto, que combate o que a esquerda diz, mas faz o que a esquerda faz.
Como a esquerda é anti-nacionalista, e eu sou nacionalista por nascimento, crescimento e pensamento, não há outra direita para mim, senão a propriamente dita. Assim o é, para qualquer nacionalista que preze a sua nação ou qualquer nacional que goste de o ser e queira continuar a sê-lo.
O santo Sá Carneiro(ao panteão já!) diz uma bestada:Que o "golpe" do 25 foi negociado com os comunistas.Meus estes ficaram tão surpreendidos como o resto do pessoal.E se tiveram e têm a importância que vemos podem-no agradecer ao Mário Soares um ex-militante...
Depois do 25 alguns foram comprados mas a maioria conhecida como simpatizante dos comunistas são arrivistas e mangas de alpaca que nada tiveram a ver com o "golpe"
A direita militar foi toda saneada e afastada dos cargos de mando...
Aliás a falsa direita que anda por aí votou ou não a reconstituição das carreiras dos derrotados no 25 de Novembro de 1975?Que agora fazem pagar aos vencedores...
Agora, quem precisa de se afirmar é o Carlos.
Porque parece que assistimos a um combate entre duas naturezas.
Por um lado, a natureza sinistra, que faz remoque, larga pilhéria, não argumenta, mas manifesta-se.
Por outro, a natureza dextra, que argumenta, constrói, indaga e questiona.
V. parece ter as duas em conflito. Ora umas vezes manda uma, ora outras manda a outra. Não acredito que seja apenas a natureza sinistra a motivá-lo a vir aqui. É muito mais divertido largar o remoque nos antros dos neo-tontos, por exemplo, que ficam muito agitados e até apagam e fazem trinta por uma linha. Aqui a malta é pacífica, curte é dinossauros.
Logo, há-de ser a outra natureza, a positiva, que o traz cá, pelo menos algumas vezes.
Por isso, afirme-se! Liberte-se homem! V. é de esquerda ou é português? É que as duas não pode ser. Porque uma é a negação da outra. Daí o conflito.
"Isto aqui é um posto de observação."
Ok José, entendido.
É aquilo a que na minha terra se chama: lugar de frincheiros.
"O santo Sá Carneiro(ao panteão já!) diz uma bestada:Que o "golpe" do 25 foi negociado com os comunistas.Meus estes ficaram tão surpreendidos como o resto do pessoal.E se tiveram e têm a importância que vemos podem-no agradecer ao Mário Soares um ex-militante..."
É o que penso também.
O Sá Carneiro reparou no Melo Antunes e elipsou-o para o comunismo. Daí a dizer que os comunistas sabiam do golpe foi um mero exercício abductivo.
Errado, a meu ver.
Quem suspeitava do golpe era a DGS e pôs na mesa de Marcello Caetano um papel a dizer isso mesmo.
Marcello escreveu no papel que a teoria não tinha grande fundamento e o cuidado da vigilância deveria ser posto nos chamados "ultras".
Errou também.
Por causa disto, há quem diga que Marcello estava do lado dos golpistas.
Errado novamente.
"Errado, a meu ver.
Errou também.
Errado novamente."
Ou seja: o visionário, o inteligente, o querido líder das reformas, etc., falhou redondamente.
P.S.: versão simplificada das coisas.
"o querido líder das reformas, etc., falhou redondamente."
Mas não nas reformas.
O que escreveu é um sofisma.
"O que escreveu é um sofisma."
José,
Neste aspecto, sabe bem do que fala. Diria até, que é uma autoridade.
Ou seja, é aquilo a que tenho escrito como - "tendencialmente muito tendencioso".
Há uma diferença: V. nunca aponta concretamente pelo que acabou de escrever mais outro sofisma.
Por outro lado, que interesse lhe pode dar comentar desse modo?
Ser tendencioso não é o mesmo que escrever sofismas que são vícios de raciocínio muito precisos e que não se confundem com o tendenciosismo.
O Carlos nem topa onde está o erro lógico do que disse.
Não acertou em dois palpites do acontecimentos que estavam para vir.
Daqui, o tontinho, retira que as reformas que fez foram erradas.
E faz isto por ser tendencioso.
Tapa-se disso, chamando tendenciosos aos outros.
eheheheh
José,
Eu entendi como elogio, o seu comentário (sofisma).
Ou seja, "sofisma" só pode vir de um sofista. E, nesta arte de argumentar, ao José, reconheço autoridade.
É óbvio também, que só interessa argumentar, havendo posição contrária, mesmo que, já se lhe reconheça a tendência.
Quanto a palpites, para a próxima jogo numa tripla. Ah, ah, ah...
Além do Marxismo, do liberalismo, do capitalismo, agora temos em força uma nova ideologia. Essa ideologia foi criada pela esquerda, mas também agrada á direita moderna:
É o Paneleirismo.
O "paneleirismo", infelizmente explica muita coisa na política portuguesa.
Não quero botar aqui nomes, mas são muitos. Muitos e altamente colocados e julgo que tal condição pode ser determinante para os lugares que ocupam. Não por co-optações mas por simples coincidência de condições pessoais.
Os ditos, não sei porquê, têm apetência pela política.
Em alguns casos até considero que são bons profissionais da política. O problema surge quando se colocam questões como esta da co-adopção e outras...
No caso destas pessoas há uma característica que consigo detectar: são todos relativos e passam pelas modas políticas assumindo sempre uma posição conforme. Nunca se defrontam com os seus princípios, quando os têm, que são muito elásticos.
Depois têm um elevadíssimo grau de resistência à vergonha. Ou seja, não têm vergonha alguma.
É curioso porque é comum e até poderia ser um bom índice de detecção desta fauna.
O Candal socialista é que lhes fazia a folha...
O Candal socialista é que lhes fazia a folha...
Ah, ah, ah...até desafiou um artista, para um duelo (extra-chupeta).
Mas quem os topou há muito, foi o Alberto João. "O poder e a informação em Lisboa, está a ser tomado pelo lóby gay".
Onde pára a "Catherine Deneuve"? ...se calhar anda por aí que nem submarino!...
Carlos:
A catherine ao pé do grupo pedófilo que V. faz que não conhece é um menino de coro...
"A catherine ao pé do grupo pedófilo que V. faz que não conhece é um menino de coro..."
Onde viu isso de mim?...
Se eu lhe puser aqui certos nomes, estou convencido que virá a catilinária do costume, a das susposições sem prova, a das presunções de inocência e isso tudo...
Acho que não.
Não sei mas o Carlos é esquerdista mas não me parece ser um xuxa militante.
Quem fazia isso era o outro estorninho- o Atento.
Esses lobbies são das coisas mais estranhas que existe.
Porque tudo isso tem brutas organizações mundiais, está infiltrado nos mais poderosos organismos- da ONU à UE e conseguem juntar até outras tretas ditas minoritárias ou caritativas onde entra a Amnistia Internacional.
Não sei e a única coisa que gostava de saber é a que título a Embaixada de Israel até por cá tem de patrocinar os ciclos de cinema LGBT.
Não gosto de teorias de conspiração mas, neste caso dos lobbies das ONGs das minorias e rabetices não há explicação racional para estas misturas com pencas.
E que elas existem, existem. Lembro-me que a primeira vez que li isso foi no Dragoscópio.
Não estava a par. Depois, fui vendo e é mesmo assim, em toda a parte.
"Se eu lhe puser aqui certos nomes, estou convencido que virá a catilinária do costume vs.V. faz que não conhece"
Em que ficamos?
Afinal, parece ser só uma questão de fé. Ou é mesmo só tendência?
Claro que, individualmente, nem todo o tarado é lobbie.
O que queria dizer é que os lobbies são aguerridos porque hão-de ter muito mais coisa a com gigantesco poder a patrocinar e a legislar.
ò pá, responde- o Pedroso, o Ferro, o Gama e toda essa catráfila do Casa Pia é cabala, é mera pederastia ou é vergonha maior porque teve partido a tapar?
É cabala?
Se não responderes está tudo dito e escusas de fazer mais fitinhas demagogas.
Zazie:
Não vale a pena.
Vai responder copiando entre aspas um afirmação tua e formulando nova pergunta ou uma insinuação que acha inteligente.
É um cobardolas.
Suponho, ser comigo!...
Não.
E neste caso, não foi tido em conta uma máxima do direito romano "salus populi suprema lex esto"
Está a ver como não doi assim tanto responder em vez de provocar?
Porra, são mais rápidos (ou impacientes) que o "Lucky Luke.
A despropósito que tenho de ir trabalhar.
Vs. já viram a anormalidade que agora deu em andarem a desenterrar os mortos para os enfiarem a granel no Panteão Nacional?
ehehehehe
Foi o Eusébio, agora deu-lhes para competirem a ver quem tem mais morto para transladar para lá
":O))))))))))
Ainda passa a Vala VIP em vez de Comum.
":O))))))))
Enquanto não se lembrarem dos afonsinhos que estão em Coimbra não haverá perigo.
Pode crer.
Afonsinhos é um modo de dizer, o Afonso pai e o filho Sancho.
Esses não interessa irem para o Pantilhão.
Não "fizeram" o 25A.
Já o Otelo, não seria má ideia levá-lo para lá, mesmo em vida...
Boas questòes essas Zazie. Naturalmente, em democracia, quem lhas responder passa a maluco.
Todavia, não carecem de resposta, pois esta está no mero facto de haver questão para começar.
Eu agora ando a divertir-me (salvo seja) a perguntar no livro das fuças aos meus "amigos" defensores da "coadoção" porque é que não querem ouvir se o zé povinho está a fim de "coadunar" as crianças a tarados egocêntricos... (apenas tal criatura faz das suas prácticas sexuais modo de vida).
Dizem que é porque não se deve ouvir o preconceito. Donde torno eu a querer saber quem é que define o que é preconceito e se não quer isso dizer que eles acham a maioria dos portugueses preconceituosos, sem sequer os ouvirem primeiro.
Democratas...
Excelentes comentários de:
- Vivendi (no tema anterior do José)
- Mujahedin, hoje e sempre
- José às 14.11 e sempre
- Pedro Lopes às 14.23
- JC às 18.01 e sempre
Brilhantes e inteligentes comentários/respostas de José, como é seu timbre:
- 14.53
- 14.57
- 15.04
E mais, muitos mais.
Se o Panteão serve para alguma coisa, é para HOMENS como Salgueiro Maia, obviamente.
Mas ó José, ainda não pôs cá fora os nomes, par ver a minha resposta. Ou será que os tintins...
V. já deu a resposta e por isso não ponho nome algum.
Tintins, tenho muitos números, todos de 1972-74, na edição portuguesa e belga, original.
Era a minha revista preferida de fim-de-semana.
Salgueiro Maia era um militar. Como Eanes e outros. Foi à guerra no Ultramar e ao aderir ao Movimento dos Capitães quis mudar o regime- e mudaram.
Homens como ele houve outros. Antes dele, alguns foram presos nas Caldas.
Se não tivessem mudado o regime, este ter-se-ia desmoronado interiormente como todos os regimes do género. Como os do Leste, por exemplo, ou os da Primavera Árabe.
Por isso...
Se quiserem pôr lá o Maia militar, ponham. Não aquenta nem arrefenta.
Já agora ponham também o Spínola porque se não fosse ele escrever o POrtugal e o Futuro não tinham aparecido os Maias...
O Melo Antunes também porque era "diferente", um militar intelectual, de Esquerda errática, não é todos os dias que aparecem.
Malha-nos deus e mais o pantaleão...
Desde que não vão para os Jerónimos ou não dê a outras a tara de pesquisar ADN no Afonso Henriques, para dizerem que era bastardo e rebentarem os túmulos à conta disso, estou-me pouco lixando.
Não gosto de pantões napoleónicos.
eheheheh
Napoleões de hospício.
São sempre megalomanias a granel que conseguem tornar tudo à common people dos Pulp.
José,
Percebo o incómodo. A pressa ás vezes dá nisto. Mas os tintins...eram outros, seu malandro!
Vamos lá então aos militares:
admira-me, por parte do José, querer comparar a nobreza, coragem e convicção um HOMEM, como Salgueiro Maia, aos demais militares.
Salgueiro Maia, para além de tudo o que fez nesse dia permitiu e garantiu, alguma dignidade ao acto de passagem do poder. E, se mais não houvesse, que seria bastante.
E o Panteão, para mim, só faz sentido se for para honrar os Heróis Nacionais. Senão, passa a jazigo dos artistas (da bola, das cantorias, da escrita, etc.)
Essa de pesquisar o ADN esteve por um triz.
É curioso porque na época falava-se num projecto para reconstituir as feições do afonsinho tal como fizeram com o Copérnico.
Vendo o que fizeram ao Copérnico talvez seja melhor ficar tudo como está e encarregar um pintor de lhe fazer o retrato. Mal por mal será sempre mais artístico.
É a pancada dos cientóinos.
mas, neste caso a coisa era mais perversa.
A ideia era provar que até na fundação Portugal foi uma fraude.
São os nacionalismos às avessas da escardalhada.
Agora. só por causa da bola, é que lhes deu para as bandeiras e "pantaleões".
Carlos:
Se se quiser dar ao trabalho, relembre-nos, com factos concretos, o que fez mesmo Salgueiro Maia para o considerar um Homem que merece ir para o Panteão.
Com factos, não com frases feitas e generalistas do género foi ele que "liderou a revolução" que levou ao derrube da ditadura.
Eu não vejo o Salgueiro Maia como herói. Vejo como militar que cumpriu uma missão...porque correu bem. Podia ter corrido mal.
Já leu o livro de História alternativa sobre isso, publicado há um par de anos? Alvorada Desfeita de Diogo Andrade, um pseudónimo.
Ops!...
Sá agora reparei no regresso da Maria.
Acabou a penitência e vem outra pessoa.
É que a anterior, parecia um alambique, destilava ódio por tudo o que era poros
" No plano militar, o triunfo da revolução foi traçado a partir do momento em que , no Terreiro do Paço, elementos das forças leais, comandadas pelo brigadeiro Junqueira Reis, recusaram acatar a ordem deste oficial para abrirem fogo sobre os revoltosos. As forças governamentais detinham um maior poder de combate do que os rebeldes, pois eram mais numerosas e tinham carros de combate claramente superiores aos dos seus adversários. Não tenho dúvidas de que , se a ordem de fogo do brigadeiro Reis fosse tivesse sido acatada e o material estivesse operacional, a coluna de Santarém seria derrotada."
E se tal sucedesse, não tínhamos Salgueiro Maia em pantaleão algum...
Que me perdoem as senhoras pelo destempero do palavreado que vou usar a seguir,
Mas foda-se! "Distila ódio por todos os poros"? Ahahahaha! Leu essa na CNN, ou no púbico acerca da "coadução"? (já agora, concorda? E com o referendo?)
Acho que devo ser eu a quem se refere. Pois já me chamaram muita coisa, mas alambique é a primeira vez!
Pelo que o autorizo, Carlos, por ter sido o primeiro, a chamar-me "alambique". Muja, o alambique! Ahahaha!
Acho que até vou mudar o nome carago!
Mas destilar por destilar, antes destilasse aguardente de medronho...
ò Mujah, não me diga que agora também mudeou de sexo.
"E se tal sucedesse, não tínhamos Salgueiro Maia em pantaleão algum..."
É verdade. Mas como a história não foi essa e isso foi só um episódio da coragem nesse dia, o caso muda de figura.
Reporto novamente à dignidade do acto na passagem do poder (penso que é um valor reconhecido pelo José). E, depois da missão cumprida, regressou ao quartel e sem exigir qualquer outro tipo de benesses. Grande Homem.
"E se tal sucedesse, não tínhamos Salgueiro Maia em pantaleão algum..."
É verdade. Mas como a história não foi essa e isso foi só um episódio da coragem nesse dia, o caso muda de figura.
Reporto novamente à dignidade do acto na passagem do poder (penso que é um valor reconhecido pelo José). E, depois da missão cumprida, regressou ao quartel e sem exigir qualquer outro tipo de benesses. Grande Homem.
Já tinha referido o mesmo ADN na Maria e no garoto malcriado.
"E, depois da missão cumprida, regressou ao quartel e sem exigir qualquer outro tipo de benesses. Grande Homem."
E os que não acataram as ordens do brigadeiro Junqueira são o quê?
Cobardes? Traidores? Heróis por conta própria?
Carlos: não se entretenha com mitos pré-fabricados que já há muito disso.
Esses é que foram os pais do mitificado Maia.
O Maia foi um militar. Ponto Final. E mais nada quanto a mim.
Bem, se fez o que tinha a fazer, não fez mais que o seu dever. Não sei onde está o heroísmo glorioso.
O Jaime Neves também não foi herói no 25 de Novembro?
Se calhar foi mais que o Maia...
Mujahedin:
Pode colocar aqui o endereço do seu blogue sobre o Ultramar?
Aqui há uns dias, já não me lembrando como obtive o respectivo endereço, visitei-o e achei-o bastante interessante mas não o guardei e agora não me lembro do endereço.
Homessa! Que despropósito vem agora a ser esse?
Que eu saiba, alambique ainda se conta entre os substantivos masculinos...
Eu cá acho piada, E se calhar nem era para mim... Mas paciência, agora passou a ser.
Ele não esclarece. Ficou amuado desde que o mandei bardamerda mais o PREC. Faz-me lembrar o dr. do PC. Mas esse ainda é pior em termos de susceptibilidade.
São muito susceptíveis os democratas. Como o Obelix...
JC,
Cá tem
ultramar.github.io
O que é estranhíssimo, porque não têm pejo nenhum em mandar bardamerda o país em que nasceram. Mas fazer-lhes ver isso?
Haja aguardente...
Obrigado, Mujah.
Ora essa! Eu é agradeço!
Esta semana tenciono por, alias - destilar para ahaha! - la mais qualquer coisa. A ver vamos. Entretanto fiquei sem net... So 3g... Rais parta
Carlos, desculpe responder aqui sobre a pergunta que me fez há três ou quatro dias relativamente a um tema colocado anteriormente pelo José.
Deseja-me malèvolamente o mesmo que eu ali desejava que acontecesse a dois dos maiores bandidos que após Abril cometeram Alta Traição à Pátria. Reitero o que escrevi e ainda me faltou acrescentar outro bandido a este magnífico lote, Cunhal. Estes três foram os principais chefes da quadrilha d'assaltantes que desfez a nossa Pátria (não a sua, òbviamente) aos pedacinhos e que mandou executar mais de um milhão de inocentes que a única súplica que imploravam aos assassinos era que os deixassem continuar portugueses. Mas existem muitos mais traidores à Pátria nos lugares imediatamente abaixo dos mandates, tão culpados quanto estes, que mereceriam ter o mesmo destino. Refiro-me aos ainda vivos, porque os já desaparecidos que escaparam à Justiça terrena é no outro mundo que terão de prestar contas e fá-lo-ão garantidamente, porque à Justiça Divina ninguém escapa.
Olhe, quanto à minha pessoa o mal que me deseja jamais me poderia acontecer. Ao contrário dos comunistas e socialistas, eu jamais seria capaz de trair a minha Pátria amada e quanto a mandar matar mais de um milhão d'inocentes, isto então meu Deus do Céu!, só espíritos malvados, possuídos por Satanáz, foram, são e serão capazes de o fazer com um estalar de dedos. Não me estou a ver nem que vivesse um milhão de anos a pertencer a essa classe de sanguinários.
Quanto a sugerir eu ter feito penitência por ainda não ter respondido ao seu comentário mordaz, está enganado. Jamais ofendo a Deus e não cometo pecados (contràriamente aos comunistas, esquerdistas e socialistas, que os cometem e dos mais graves) ou pelo menos tento o meu máximo para não os cometer. Foi assim que fui ensinada e é assim que conduzo a minha vida.
Quanto a só agora estar a responder-lhe, deve-se ao facto de me ter falecido uma irmã - não biológica, mas era como se o fosse, foi criada desde pequenina pelos meus pais, seus padrinhos de baptismo.
E Carlos, não necessita responder já que não lhe estou a colocar perguntas. Além do mais o Carlos é comunista (deduzo pelos seus comentários) e sabe-se de ciência certa que ninguém consegue ter uma conversa mìnimamente civilizada (talvez o Carlos seja a excepção?), debate, troca d'argumentos, o que se quiser, com um comunista ou um esquerdista. É que estes são ultra-facciosos e ninguém consegue demovê-los dos seus argumentos e ideias feitas nem que lhes apresente as mais objectivas e concludentes provas de que polìticamente estão totalmente errados, isto simplesmente porque conservam uma visão completamente distorcida da História.
Olhe, a
Esqueci-me d'acrescentar que respeito muito o administrador desta casa e os seus leitores e comentadores e para mim seria absolutamente impensável tratar menos bem e muito menos desejar mal a qualquer dos que aqui escrevem (contràriamente ao que o Carlos fez..., lá está, mesmo perante assassinos declarados e reconhecidos como tal por todo um povo, ainda assim e porque não conseguem negar as evidências, preferem fingir que os outros é que estão errados e continuar com uma venda nos olhos, antes isso que dar o braço a torcer), ainda que por vezes possa estar em total desacordo com as respectivas opinões.
Ele não é comunista Maria! Para já é só esquerdista.
E anda-lhe lá peleja no âmago, quer-me parecer... A ver vamos se sai do armário da sinistra e se junta aos seus compatriotas no mundo dos vivos ou se proclama de lá a sua lealdade à zomb(i)aria marxista! Ahahaha!
Em todo o caso, os meus sentimentos pela sua perda Maria.
Maria e mujahedin مجاهدين, S. A.
"Jamais ofendo a Deus e não cometo pecados..."
Duas referências:
"4º pecado capital - Ira: raiva contra alguém, vontade de vingança;
Do Sermão da Montanha - Julgar os outros: Não julgueis, e não sereis julgados... (Mateus 7:1-5)"
Maria,
Que Deus todo-poderoso, criador do céu e da terra, tenha piedade de vós. Porque eu, pecador, não tenho de facto, pachorra.
Cumprimentos.
Registo com apreço que lhe passou o amuo, pelo menos passageiramente.
Aproveito para lhe perguntar onde é que já me viu invocar a vingança contra seja quem for?
Quanto a julgar, bom, realmente penso que há muito por aí que devia ser julgado e não é. Eu julgo, e não tenho problema nenhum em ser julgado se é esse o preço.
Porque se por um lado, todos somos pecadores, por outro há coisas em que estou perfeitamente à vontade para atirar a primeira pedra. No que se respeita a atraiçoar o meu país e a minha nacionalidade, por exemplo: foi coisa que nunca fiz, não cuido que faça, nem tenciono fazer.
Mujahedin, obrigada pelo seu comentário, pelo seu apoio e obrigada ainda pelos seus inteligentes e inestimáveis comentários, com os quais me identifico totalmente.
Carlos, o que vou escrever é uma constatação dos factos, não necessita de resposta. Segundo a doutrina social da Igreja Católica Apostólica Romana, o crime contra o inimigo é permitido e até aconselhado sempre que o acto defensivo o justifique. Eu não desejei a morte a nenhum traidor à Pátria mas podê-lo-ia e até devê-lo-ia ter feito sem receio de pecar contra as Leis Divinas, porque os gravíssimos crimes propositadamente perpetrados pelos maiores traidores de sempre à nossa querida Pátria atingiram uma tão horrífica dimensão, na realidade um genocídio de dimensões bíblicas, que a ter acontecido estaria plenamente justificado.
什麼也沒看見
Maria,
Junte estes, à sua lista de comunistas.
O Tribunal do Santo Ofício A Santa Inquisição
10:14 | Postado por Lindolfo Dias |
A inquisição foi instituída em 1.184 pelo Concílio de Verona e sua finalidade era combater todas as formas de heresia, qualquer oposição à orientação e autoridade de Roma.
A inquisição foi a maior e mais cruel manifestação de intolerância e perseguição que foi inventada, em todos os séculos da história humana. Foi ela responsável pela morte de centenas de milhares de pessoas, sem direito de defesa, bastando apenas uma acusação formal, mesmo anônima, para que uma pessoa ou uma família fosse sumariamente destruída. Era bastante comum a acusação infundada a famílias abastadas e que não tinham influência política, pois se constituíam em presa fácil à rapina do clero, que em nome da religião e de Deus, apropriava-se de seus bens após o seu extermínio.
A Inquisição foi restaurada por ocasião dos movimentos de reforma, com o objetivo de reprimi-los pela violência, pela tortura e pela fogueira. Observe-se o comentário da História a respeito do papa que a restaurou: Papa Paulo III Aprovou a Companhia de Jesus e restaurou a Inquisição. Convocou o Concílio de Trento, que iria reorganizar a disciplina do clero e reafirmar os dogmas da fé. Como os antecessores, porém, dedicou-se mais a financiar a arte e a enriquecer sua família, que a defender o prestígio dos papas (Grandes Personagens, p. 122).
leu , p. 653).
...
Um dos mais interessantes processos da Inquisição foi o que condenou à fogueira a heroína francesa Joana D arc. Eis o relato do processo fraudulento: O tribunal reúne-se pela primeira vez em fevereiro de 1.431, sob a presidência do Bispo Pierre Cauchon, um velho partidário do Duque de Borgonha, aliado, portanto, da Inglaterra. Cauchon escolhe mais de setenta conselheiros religiosos para fazer parte do júri, todos ligados aos mesmos interesses. A acusada não tem o mínimo direito, nem mesmo a um advogado de defesa. Só se aceitam as testemunhas contra ela. Seu interrogatório é uma verdadeira tortura mental, destinado a confundi-la e levá-la ao desespero .
Joana, reconheces que com a ajuda do diabo enganaste o Príncipe Carlos e ganhaste a sua confiança?
Não!
Ela disse sim continua o juiz. Podem por na ata: FEITICEIRA !
Foi ela condenada à morte, sendo inocente. O tribunal que a condenou afirmava que o crime mais grave é a heresia e afirmava-se o legítimo representante de Deus na Terra, juntamente com a Igreja: Como então esta mulher pretende obedecer diretamente a Deus e aos santos, sem respeitar a Igreja? Pois se a Igreja e o Tribunal da Inquisição são os representantes de Deus obre a Terra (Grandes Personagens, Joana D arc , p. 407).
À medida que a nação francesa foi-se formando, a figura de Joana foi, cada vez mais, sendo glorificada. Em 1.450, o grande objetivo da heroína estava realizado: Paris reocupada por Carlos VII e os ingleses expulsos de toda a França. A Guerra dos Cem Anos terminara. Não se podia deixar agora difamado o nome daquela que fora a grande heroína da causa francesa. Decidiu-se rever seu processo, com a autorização do papa; pois se tratava de um processo da Inquisição. Constatou-se então que ele havia sido inteiramente arquitetado para dar uma fachada cristã à ocupação inglesa e para desmoralizar o rei da França. Denunciou-se a crueldade empregada para forçar a confissão de Joana D arc:
Nós dizemos, pronunciamos e declaramos que o dito processo e sentença, manchados de falsidade, de calúnia, de iniqüidade, de contradição, de erro manifesto de fato e de direito, inclusive a abjuração, a execução e todas as suas conseqüências, foram, são e serão nulos, invalidados, sem valor e sem autoridade . O reconhecimento governamental estava feito. Faltava o da Igreja: em 1.909, Joana era beatificada; em 1.920, canonizada e proclamada Santa Padroeira da França ( Joana D arc , p. 411). E a infalibilidade papal, da Igreja e dos representantes de Deus nesse processo? E no processo de Galileu Galilei?
Maria,
Mostre lá a sua Doutrina Social da Igreja, porque é diferente da minha, certamente.
"Este verme rastejante, traidor dentre os maiores, cometeu crimes sem perdão e o lugar adequado para semelhante sub-espécie humana seria a deportação para uma ilha deserta e deixado a morrer à fome tendo como única companhia "o vento que passa"."
"sempre que o acto defensivo o justifique."
Onde está o acto defensivo?
Carlos, não queira comparar os tempos. Nós estávamos no século vinte com todas as mudanças júridicas obtidas desde o século dezanove para protecção dos cidadãos, incluíndo por nós, portugueses e neste caso sendo o primeiro país a fazê-lo, a abolição da pena de morte. Acha natural e justo o genocídio de mais de um milhão de portugueses inocentes cometido neste século de civilização, progressismo e modernidade a toda a prova?
Sem querer fazer comparações - as leis e o regime eram outros - também já no século vinte foram cometidos genocídios e ainda se está para ver QUEM esteve por detrás daqueles que foram supostamente os responsáveis. E queira-se ou não, daqui a alguns anos, não muitos, sabê-lo-emos uma vez que muito do que foi encoberto até há pouco tempo, já tem vindo a ser revelado através de documentos secretos desclassificados, designadamente soviéticos mas também alguns, poucos, norte-americanos, crimes esses atribuídos aos oficiais alemães que muito estranhíssimamente nem tiveram autorização para contratar advogados de defesa nem se puderam eles próprios defender para dizer de sua justiça o que, em qualquer país civilizado do mundo, mormente nos mui modernos, democráticos e, segundo os próprios governantes(?) - que não o povo norte-americano cuja maioria considera estar a viver desde há muito tempo sob um regime comunista! - os mais progressistas do universo, justamente estes, proibiram terminantemente os alemães acusados dos crimes (contra a humanidade?...) de serem defendidos por adovogados independentes e descomprometidos relativamente a ambas as partes em presença, em sala d'audiências e perante os famigerados generais norte-americanos e inglesas, todos eles auto-eleitos acusadores sem razão aparentemente plausível e/ou legal sem ser a que eles próprios auto-estabeleceram e definiram .
Aliás ainda não há muitos anos um general norte-americano deixou em documentos autenticados a sua versão do julgamento de Nuremberga, um testemunho sòmente e de que eu tenha conhecimento, mas com o decorrer do tempo aparecerão outros mais, disto podemos estar certos - que o julgamento não foi nada justo e muito mosen imparcial para com os condenados.
Voltando um pouco atrás num dos seus argumentos, o Carlos não vai querer comparar o que se passou com Joana D'Arc no século doze ou mesmo com a Inquisição poucos séculos mais tarde, com o que ocorreu em pleno século XX, em que um punhado de apátridas e traidores a soldo da maçonaria sionista mundial e à revelia de 10 milhões de portugueses (sem contar com os cinco milhões que vivem fora de Portugal e que também têm voto na matéria) cometeram crimes horrendos e sem perdão possível, seja qual for o ângulo pelo qual sejam obvervados? Ou quer?
(cont.)
Obs.: Muito do que sei e escrevo sobre os governantes mundiais e os monstruosos crimes que secretamente por eles têm vindo a ser cometidos desde há décadas, para não dizer séculos, contra povos inocentes e desprotegidos em todos os países do mundo, incluíndo o seu próprio, além do que leio em sites norte-americanos e é muito e bastante ilucidativo sobre o Mal que os anima, tem-me sido transmitido por amigos de família, norte-americanos. E imagine que todos eles, sendo embora de origem europeia diversa (alemães, russos, polacos), todos são judeus não praticantes e não apologistas do governo sionista norte-americano, sendo todos eles casados com católicas de vária origem (americana, inglesa, francesa, italiana... e porque será?, eu até sei) foram eles quem mo transmitiu, revelando a verdadeira génese daqueles que têm o poder mundial nas mãos e com o qual brincam como se o Planeta Terra fosse uma bola de trapo. Mas eles, os mundialistas, estão a brincar com o fogo e quem brinca com o fogo queima-se. E haverá um dia em que isso acontecerá, disto não tenhamos a mais pequena dúvida. O mais dramático de tudo serão as tragédias horrendas que propositadamente acontecerão e o indescritível sofrimento humano por que irão passar os muitos milhões d'inocentes até o mundo regressar à sua verdadeira essência.
Nota: escrevi este comentário antes de ler o seu último, que vejo já estar colocado.
Maria,
Amanhã, talvez lhe responda.
Mas diga lá, num texto curto, se o que escreveu (em baixo), não tresanda a ódio e desejo de vingança, o que será?
"Este verme rastejante, traidor dentre os maiores, cometeu crimes sem perdão e o lugar adequado para semelhante sub-espécie humana seria a deportação para uma ilha deserta e deixado a morrer à fome tendo como única companhia "o vento que passa".
Carlos,
a mim parece-me mais desejo de justiça. Ou acha, porventura, que não se hão-de indignar os justos com as acções perversas dos malfeitores?
Odiozinho revelava o traidorzeco a que se alude, que não só traia os seus compatriotas e camaradas de armas que arriscavam a pele onde ele o não fazia, como traia os camaradas de esquerda, que não eram da sua esquerda, anunciando as suas idas e vindas clandestinas a Portugal pela rádio em que arengava na altura. Efectivamente, colaborando com a "tenebrosa" PIDE. Quem é mais tenebroso?
É ver o livro da Patrícia McGowan em quanto a isso. Quanto não dava eu pelas gravações dessas emissões, que cuido existirem ainda...
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