quinta-feira, janeiro 16, 2014

O passatempo favorito da Esquerda que sempre existiu

A Esquerda portuguesa não fossilizada  tem um passatempo favorito: reinventar o "sonho", procurando sempre novos caminhos por atalhos velhos.
Em 15 de Março de 1986, inebriado com a vitória do "candidato dos pobres", Mário Soares, o Expresso dava meia dúzia de páginas a algums próceres da ideia de Esquerda para se pronunciarem sobre os "novos caminhos", o que em épocas anteriore aliás já haviam feito.



Desta vez, os participantes na "mesa redonda" eram estes e o que disseram mostra bem o discurso "meme" de sempre:



E como cerejinha neste bolo de sonhos perdidos,  o editorial de Vicente Jorge Silva, esclarecedor porque poderia ter sido escrito hoje, tal é a inteligência fulgurante que dali brota. Dantes era Mitterrand; hoje é Hollande e o problema é sempre o mesmo porque quem nada esquece e nada aprende, nada tem a dizer de novo.
Como dizia um filósofo antigo " quem não sabe o que procura não reconhece o que acha"...e que João César Monteiro prafraseou com uma  boutade " se não sabe, porque pergunta?"