Expresso:
"Não podemos aceitar que, por força da reforma do Código do Processo
Penal, se possa substituir uma investigação por uma confissão, se
valorize um depoimento prestado perante quem não é uma autoridade
judiciária ou se possa condenar um cidadão, privá-lo mesmo da liberdade,
sem respeito pelos direitos de defesa, nas suas mais amplas emanações,
com restrições de prova ou valorizações de circunstâncias - como é o
flagrante delito", disse esta tarde Elina Fraga, perante uma plateia
repleta de magistrados e advogados, no salão nobre do Supremo Tribunal
de Justiça, em Lisboa.
Esta paladina dos direitos de arguidos culpados confessos mas não condenados, prefere a ilusão à realidade. Só nos sai disto, na advocacia?
E o que teria a dizer sobre isto? Que é assim, a Justiça? Onde é que esta gente aprende estes conceitos errados?