quarta-feira, setembro 07, 2016

A sombra de olrik continua presente...

D.N. de hoje, duas páginas sobre o livro de Fernando Lima, "Na Sombra da presidência".

Numa delas dá-se conta das manobras de bastidores dos "anos Sócrates" que são verdadeiramente perturbantes pelo que significam de maléfico e de perverso no regime democrático. Durante anos a fio tivemos no poder político alguém que seria ajudado por figuras na sombra e que vigiavam quem interessava vigiar.
Ainda hoje tais sombras permanecem como espectros de um activismo que não desapareceu e apenas mudou de referência. A actual proliferação de ofertas mais ou menos públicas de antigos " espiões" para serviços diversos pode ser o sinal mais preocupante.

O mais grave de tudo isso é que os serviços secretos actuais continuam com as chefias antigas que conhecem tudo isto e muito mais e por isso mesmo não se mudam ( et pour cause). Aparecem e desaparecem os escândalos e o senhor continua de pedra e cal como se fosse inamovível.  Que segredos guardará para tal? E quem lhe conhece os seus?

Parece que ninguém com poder político suficiente se importa com estas coisas que pervertem o regime democrático aproximando-o de outro tipo que aparentemente o mesmo denega.


Nota: para quem não saiba, o coronel olrik é uma personagem fictícia da banda desenhada franco-belga, criada por E.P. Jacobs na série Blake&Mortimer. É sempre o vilão das historietas.

1 comentário:

Floribundus disse...

falta ler a versão do ex-PR quando sairem as suas memórias, porque estas são sempre documentadas

esta coisa a que a esquerda chama democracia. é de facto uma democracia no sentido comunista, nunca no burguês

a classe média que sobrou depende totalmente do estado
por ser dominada por funcionários públicos

para o mundo urbano e suburbano o país em chama não passa dum acontecimento banal

importante são as férias nas praias e nos locais exóticos

o turismo continuará a dar emprego de tabuleiro na mão

desapareceram: CUF. siderurgia, Lisnave, Sorefame, edp, pt, etc

banquinhos faliram ou estão a caminho de outras paragens

nacionalize-se os partidos de esquerda e enviem-se os militantes para Marte


O Público activista e relapso