Esta história apareceu no Século Ilustrado de 23 de Novembro de 1974, em pleno PREC.
É a história do assalto ao Banco de Portugal na Figueira da Foz e do modo como os autores, entre os quais Camilo Mortágua, progenitor ( é a linguagem delas) das gémeas Mortágua, "recuperavam fundos" que lhes faziam falta para a Revolução.
Hoje em dia, nesta democracia já não é preciso recuperar fundos dessa maneira aos "porcos capitalistas". Vão ao bolso a toda a gente, começando pela classe média e apelando a uma acção concreta: "temos de perder a vergonha e ir buscar a quem está a acumular dinheiro".
E que tal começar pelo Mortágua velho, revolucionário da Revolução Permanente, bem capaz de ter acumulado uns cobres com a actividade de agrário democrático?
Por outro lado a propaganda descarada e clara da revista à extrema-esquerda branqueava-se com a propaganda a detergentes de multinacionais...
Chefe de reportagem da revista nessa altura? Maria Antónia Palla, mãe do actual primeiro-ministro.
Isto anda tudo ligado.