quinta-feira, setembro 08, 2016

Os "pathos" da Justiça

A melhor resposta a isto:






É isto, na Sábado de hoje:


5 comentários:

zazie disse...

Este deu-lhes forte

Floribundus disse...

o 'pato' do beijoqueiro
integra-se na sua lenga-lenga

«preto é, galinha o fez»
inscrição do portão do JB

a dívida aumenta porque não tem a coragem de enfrentar a esquerda

aguardo a todo o0 momento a chegada da factura

Floribundus disse...

novo logotipo nacional
« foi-se ... e o marcelo »

mijo-me a rir quando aparece
ainda acabo incontinente

coleccionem patologias sociais
´à dúzia é + barato'

o pato sou eu, mas sem laranja
faz muito gases no estômago

Floribundus disse...

ouvi casualmente a entrevista do juiz maçanico à sic

retive:

referiu não ter contas bancárias em nome de amigos

alguma coragem para tomar decisões pelas quais se responsabiliza

dar-se bem com quem lhe contou a verdade dos factos

uma embolia pulmonar após o inquérito a sócas

«A embolia pulmonar é uma complicação grave da trombose. Sua consequência mais grave é a morte súbita, que acontece quando há uma obstrução de um ou mais dos grandes vasos pulmonares, nestes casos a pele rapidamente ficar com tom azulado e o indivíduo morre.

Maria disse...

O Floribundus tem razão quanto à embolia pulmonar. Foi exactamente assim que a morte sobreveio aos trinta e oito anos, em Outubro de 1959, ao meu adorado tenor Mario Lanza. A mulher que o adorava morreu de desgosto seis meses depois. Deixaram quatro filhos pequennos. Era miúda mas nunca mais me esqueci. Passei a adorá-lo quando vi o filme "O Grande Caruso" pela primeira vez e voltei a vê-lo vezes sem conta até hoje. E ainda hoje recordo com uma saudade imensa aquela portentosa voz, de uma amplitude assombrosa e dicção perfeita, que emprestou ainda maior beleza às já si lindíssimas árias e pedaços d'algumas Óperas famosas. Quem não viu este filme tente vê-lo em CD ou vídeo. Vale bem a pena. Também merece a pena verem se puderem o lindíssimo "O Princípe Estudante", uma Opereta de sonho, que embora Lanza não interprete (segundo o realizador, ele estava gordo demais para o papel - o elegante e também bonito Edmund Purdom, que o substituiu, teve uma interpretação brilhante quase fazendo esquecer por momentos que é Lanza quem de facto canta e não ele próprio) a voz inconfundível é dele, as canções são maravilhosas e o filme é uma absoluta delícia de se ver e repetir. Aconselho a quem gosta de Ópera e/ou Opereta ou mesmo a quem não goste lá muito..., a ir ver estes dois filmes ou pelo menos não perca "O Grande Caruso" (a vida romanceada daquele que foi o maior tenor de todos os tempos, morreu, ainda novo, em pleno palco após ter terminado a actuação daquela que foi a sua última Ópera - paradoxalmente quase uma cópia do que foi a vida e a morte precoce de Mario Lanza para quem Caruso havia sido o seu ídolo desde a infância e juventude até à idade adulta e quem gostava de imitar quando desde novinho ouvia em casa vezes sem conta os discos de Caruso cujo Pai (italiano) punha a tocar dia após dia, sonhando vir um dia a cantar de igual modo, mal imaginando que mais tarde e já no início da sua carreira como tenor, iria ser convidado a interpretar a vida do seu ídolo no cinema..., a felicidade que sentiu nessa altura, nas suas próprias palavras, foi indescritível e o sucesso do filme foi de tal ordem que marcou para sempre a sua vida artística - a instâncias de Goldwin Mayer, que o ouviu numa audição no Hollywood Bowl e nunca mais o largou... - divergindo dos Teatros d'Ópera para os Estúdios de Cinema) e garanto que não se arrependerá.

O Público activista e relapso