O juiz Carlos Alexandre em dado momento da entrevista à SIC, referiu o seguinte:
"Um dia explicarei em público, no dia em que quem me quiser sujeitar ao processo criminal e disciplinar que daí advirá. Saber porque é que a Direcção-Geral da AT decidiu empreender uma fiscalização ao momento em que era liquidado por terceiro funcionários do lote de 60 existentes na repartição e de sete mil existentes na AT. Um dia explicarei o meu pensamento sobre o procedimento da AT"
O sindicalista Ralha, pressuroso, anunciou logo que tal merecia inquérito. E ele aí está:
A Direcção-Geral da Autoridade Tributária solicitou à Inspecção-Geral de Finanças a realização de um inquérito à actuação do Fisco na sequência das declarações públicas do juiz Carlos Alexandre.
Dias antes, também publicamente, a juíza conselheira do STA, Dulce Neto disse muito pior, acerca do funcionamento da corporação do sindicalista Ralha e muito, muito mais grave. O sindicalista Ralha...moita carrasco. Não ouviu, não leu nem soube nada. Não pediu inquérito nenhum nem quer que haja algum, se calhar...
A juíza conselheira Dulce Neto, vice-presidente do Supremo Tribunal Administrativo (STA), descreveu, ontem, um cenário de terror na relação entre a Administração Fiscal e os contribuintes. Segundo a magistrada, as Finanças arrastam propositadamente processos tributários com recursos, sabendo que os mesmos serão decididos a favor do contribuinte: "A Administração Fiscal está cega de mais na tentativa de arrecadar receita, deixando empresas e famílias exauridas", declarou Dulce Neto, durante uma conferência promovida pela Associação Sindical dos Juízes (ASJP).
É tempo por isso de alguém publicamente solicitar um inquérito à actuação da A.T. uma vez que o sindicalista Ralha não se quer ralar com isso...e o inquérito deveria analisar a razão pela qual o sindicalista Ralha não se rala com todas as coisas que envolvem a A.T, mas apenas com algumas...