CM de hoje, crónica de Francisco José Viegas a lembrar as atitudes frequentes e inqualificáveis da segunda figura do Estado, Ferro Rodrigues.
Público de hoje, pela pena virtual de São José de Almeida, a lembrar que os amigos são para as ocasiões e os fretes para se fazerem quando é preciso: uma entrevista ao mesmíssimo Ferro Rodrigues em que esta segunda figura do Estado se estende sobre política, incluindo partidária, governança do país e tutti quanti menos o essencial, ou seja, a polémica acerca da teimosia em celebrar o "25 de Abril" em condições privilegiadas que não se admitem a outras instituições ou cidadãos.
Assim se define a linha editorial de um jornal, subsidiado pela SONAE: propaganda em prol dos amigos sempre que necessário.
Este reino de informação de faz-de-conta tem os seus súbditos e senhores feudais. Alguns alcançaram privilégios senhoriais há pouco tempo, mas têm de prestar vassalagem e menagem ao rei, o sistema que se desenvolveu a partir de 25 de Abril de 1974.
Sem tal menagem e vassalagem, feita com mãos entre as mãos, tal como obrigou D. João II, acabam os "acrescentamentos" e benfeitorias e tudo passa a ser outra vez do rei, que os distribuirá a outros que tenham maior "merecimento".
Estas crónicas na Sábado mostram quem é o rei e como alguns já prestaram a devida menagem.
Primeiro, a crónica de Eduardo Dâmaso: "25 de Abril, sempre! "
Depois a de um estimado Carlos Lima: "fascismo, nunca mais!" Ahahahah....
Depois a desta excrescência democrática. JPP, que nunca partilhou verdadeiramente tal noção, por não a compreender. Porém, ao fim de décadas percebeu que a China é um estado totalitário, habituado a comer os próprios filhos, mesmo quando a defendia como paraíso para a nossa terra, clandestinamente e por isso foi perseguido no tenebroso regime fassista. O que aliás nunca o impediu de conciliar a palermice de juventude com a de hoje.
Enfim.
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