quarta-feira, março 25, 2009

O engenhoso inteligente

TSF:

O Presidente da República considerou que os portugueses têm de estar à altura dos que estiveram envolvidos na reconquista de Chaves há 200 anos. Cavaco Silva lembrou que o «engenho e inteligência» então demonstrados permitiu o triunfo sobre os franceses.

Não haja dúvidas. Os portugueses actuais merecem melhor do que isto que temos:

Na liderança dos principais partidos, temos Paulo Portas, Manuela Ferreira Leite, José Sócrates, Francisco Louça e Jerónimo de Sousa. É o melhor que se pôde arranjar. As alternativas são piores ou inexistem.

Na liderança das instituições, incluindo as de facto e informais, estamos também muitíssimo bem servidos:
A começar no próprio presidente da República, uma inteligência rara e de engenho fora de dúvidas que ainda há bem pouco tempo nunca se enganava, encarreirando por Jaime Gama, Noronha do Nascimento, Pinto Monteiro, Nascimento Rodrigues, Vítor Constâncio, Van Zeller, Pinto Balsemão, Jacques Rodrigues, Oliveiras, Fernando Seabra, Saramago, Lobo Antunes, Manuel de Oliveira, Pinto da Costa, Américo Amorim e uma miríade de outros pequenos ícones da nossa cultura.

Inteligência, engenho, não era?

Era, se a tivéssemos a liderar; mas não temos. O que temos a eito é a mediocridade. A inteligência não mora aqui.
Mas temos em demasia, burrice e corrupção moral e material e que esses não conseguem estancar, por falta de engenho. Que não de inteligência, porque essa sobra-lhes sempre para perceberem como são importantes e imprescindíveis.

Pessoas que exercem funções públicas há mais de trinta anos, acumulam reformas várias, fazendo de conta que trabalharam efectiva, real e proficuamente, nos vários sectores que lhas conferem. É disso que temos a eito e a começar por quem nos indica o caminho da inteligência e do engenho.
Um dos principais responsáveis pelo estado lastimoso a que chegamos, juntamente com o outro presidente reformado, ainda se dá ao luxo de nos indicar o caminho da "inteligência" e do "engenho".
Se tivesse vergonha… e se tivesse ao menos lembrado que "...um fraco rei faz fraca a forte gente" (Lus., III,138), poderia fazer outro discurso. Mas como poderia lembrar-se de algo que aparentemente nunca soube? Há uns anos atrás, nem sabia o número de cantos dos Lusíadas...

5 comentários:

Karocha disse...

AHAHAHAHAH

José que espanto :-))))

zazie disse...

ahahahahah

Que boca mais engraçada

Karocha disse...

É não é? Zazie !!!!!!!
E vai ver não tarda muito , dizem que somos do MRPP e que domina-mos o Blog.

LooLLLL

zazie disse...

E eu respondia logo que sou filha do S. Grobianus

":O))))

Karocha disse...

ahahahahahahahahahahahahah