
No Sábado passado, o suplemento Actual, do Expresso, poublicou uma entrevista com Maria
Helena da Rocha Pereira, a Professora de estudos clássicos na Universidade de Coimbra.
No fim da entrevista, diz assim, a Professora:
"A cultura grega nunca foi para mim algo enterrado historicamente. Por isso trabalhei bastante sobre a sua presença na literatura portuguesa contemporânea, verificando que os melhores poetas contemporâneos têm um sentido profundo do helenismo: Sophia de Mello Breyner, Eugénio de Andrade, Miguel Torga, etc. (...) Vejo sempre tudo através dessa mediação ( a cultura grega e latina como mediação para observar o mundo contemporâneo) e verifico que há características positivas e negativas dos tempos actuais que também existiram na Antiguidade. Ao contrário da ideia dos historiadores de que a História não se repete, há algo que se está a repetir: a perda dos padrões éticos, como no final do Império Romano."
O que Maria Helena da Rocha Pereira ensinou e ensina é muito simples: a cultura e conhecimento da Antiguidade clássica continuam a fazer sentido nos dias de hoje. Excepto para os teóricos de tretas e sociólogos de algibeira que fizeram os nossos programas de ensino ao longo das últimas décadas.
Helena da Rocha Pereira, a Professora de estudos clássicos na Universidade de Coimbra.
No fim da entrevista, diz assim, a Professora:
"A cultura grega nunca foi para mim algo enterrado historicamente. Por isso trabalhei bastante sobre a sua presença na literatura portuguesa contemporânea, verificando que os melhores poetas contemporâneos têm um sentido profundo do helenismo: Sophia de Mello Breyner, Eugénio de Andrade, Miguel Torga, etc. (...) Vejo sempre tudo através dessa mediação ( a cultura grega e latina como mediação para observar o mundo contemporâneo) e verifico que há características positivas e negativas dos tempos actuais que também existiram na Antiguidade. Ao contrário da ideia dos historiadores de que a História não se repete, há algo que se está a repetir: a perda dos padrões éticos, como no final do Império Romano."
O que Maria Helena da Rocha Pereira ensinou e ensina é muito simples: a cultura e conhecimento da Antiguidade clássica continuam a fazer sentido nos dias de hoje. Excepto para os teóricos de tretas e sociólogos de algibeira que fizeram os nossos programas de ensino ao longo das últimas décadas.