Para quem ache que a nossa entrada na CEE, em meados da década de 80 foi obra do pioneiro Mário S. é bom lembrar que já em 1971-72, em pleno governo marcelista e ainda no Estado Novo com censura, restrições de liberdades fundamentais de associação e reunião, com polícia política, etc. , o assunto estava na ordem do dia.
Na revista Observador que tenho vindo a citar, o articulista Armando Castro tenta demonstrar ( clicar para ler) que não havia alternativa viável para o nosso desenvolvimento, à margem da Europa e da CEE. Do que então se designava por Mercado Comum.
E concluia: " Se o fenómeno de integração não tem alternativa(...)o que importa é encontrar os caminhos que permitam ao País responder a este desafio."
O desafio foi respondido em 1985. Do modo como todos agora podemos sentir: com a alienação do que nos fazia falta e a importação do que nos sobejava, pelos vistos.
Na revista Observador que tenho vindo a citar, o articulista Armando Castro tenta demonstrar ( clicar para ler) que não havia alternativa viável para o nosso desenvolvimento, à margem da Europa e da CEE. Do que então se designava por Mercado Comum.
E concluia: " Se o fenómeno de integração não tem alternativa(...)o que importa é encontrar os caminhos que permitam ao País responder a este desafio."
O desafio foi respondido em 1985. Do modo como todos agora podemos sentir: com a alienação do que nos fazia falta e a importação do que nos sobejava, pelos vistos.
4 comentários:
A interrupção do nosso crescimento e desenvolvimento, as nacionalizações, a constituição comunista e o roubo do país, são crimes que ficaram sem castigo. Não tenho dúvidas que o Portugal de 1972-73 era mais credível que o de hoje. Com credibilidade mínima os empréstimos não seriam a 7% e muito menos ao ritmo assustador actual. Já pariram o futuro não só da minha geração, como da dos meus filhos. -- JRF
Isto é incrível pela data em que foi escrito.
A UE, pensada em e a importância em se pensar nas características do que temos face à competição inevitável. E os mercados onde investir. A importância das exportações. Quando o que se fez foi desbaratar em fundos para as máfias e betão de asfalto para cá enfiarem os carros alemães.
Ora foi mesmo isto que o cavaquismo fez. Então não foi. E é mesmo isto que a famosa democracia ensinou depois da “estagnação da noite fascista”.
Ehehehe
Delicioso.
E esta gente escrevia de forma clara. Qualquer pessoa percebe isto.
Agora temos os ornitorrincos papagaios a debitarem tretas em linguagem ET para parecer caro e evitar que alguém lhes pergunte se sabem do que se trata.
":O)))))
Eu gostava de ouvir um Rui Ramos a comentar estas memórias.
A sério. Esse tem obrigação de não ser estúpido.
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