domingo, dezembro 02, 2012

Não há dinheiro para cartazes a apelar ao fim da desgraça...

 RR:

Neste segundo dia de congresso comunista, houve um momento dedicado ao balanço financeiro do partido. As contas não são animadoras e o saldo negativo pode mesmo comprometer a capacidade de intervenção do PCP, advertiu o dirigente Alexandre Araújo.

“Os cerca de 200 mil euros do resultado médio anual negativo decorrente da actividade e funcionamento do partido mostram que, no essencial, a situação não foi ultrapassada e se mantém insustentável, apresentando riscos que podem, no futuro, comprometer a capacidade de intervenção do partido”, afirmou o congressista.

Alexandre Araújo reconhece que a maior fatia da despesa do partido é com funcionários e deixou um alerta: “Para atingir o equilíbrio financeiro, podemos não dispensar – e certamente não dispensaremos – uma efectiva contenção e mesmo redução de despesa, nomeadamente de funcionamento e, nalguns casos, de estrutura”.

Mas a que se deve esta falta de dinheiro? O dirigente do comité central comunista diz que é muito devido à actual lei de financiamento dos partidos e à atitude, que considera persecutória, da entidade das contas. 


Comentário: a Entidade de Contas persegue-os. A lei de financiamento dos partidos é má.  É tudo uma desgraça, de facto, e é por isso que apelam de modo lancinante ao "fim da desgraça".

Questuber! Mais um escândalo!