Nos finais dos anos sessenta a MESSA era uma marca prestigiada de máquinas de escrever, ao nível do melhor que se fazia em todo o mundo. Esta imagem é da Vida Mundial de 14.11.1969 ( anúncios a cores que o Expresso só teve no final dos anos setenta, a canetas Parker, salvo o erro. Ou aos isqueiros Dupont, já não me lembro bem. Marcas estrangeiras...)
Em 1976, como resulta deste artigo de Francisco Sarsfield Cabral a MESSA, uma empresa promissora com tecnologia de ponta, nacional, estava em grandes dificuldades e acabou por encerrar e acabar. Os conflitos laborais instigados pelos sindicalistas do PCP acabaram com a empresa. Se lhes perguntarem dirão que foram os patrões, sabotadores da economia que destruiram a empresa.
Perguntem ao Arménio que o tipo sabe. E quer voltar ao mesmo.
5 comentários:
Foi o que fizeram mais recentemente na General Motors,levando ao desemprego das pessoas mais bem pagas da região.
E sobre isso abate-se o silêncio.
Pena não haver jornalismo.Assunto não falta.
José
Presumo que seja 1969!!!
Tinha eu 8 anos, em 73 e fui com o meu pai um dia ao Porto (na rua que desce para a estação de campanhã) para comprarmos uma mini messa, igualzinha à da fotografia, que ele teve o cuidado de escolher com teclado nacional HCESAROPZ (fez questão, em vez do internacional AZERTY, não sei se já existiria o QWERTY),se não erro, para que todos em casa pudéssemos aprender a escrever à máquina com todos os dedos, como devia ser. De forma que nos primeiros tempos tinha que se marcar hora para treinar na nova máquina de escrever. Era é ainda é, uma messa, porque ainda há pouco a vi no meio dos arrumos lá de casa.
1969, claro. Ainda tenho uma dessas máquinas, igualzinha à da imagem mas em tom azul cobalto. Foi comprada em 74.
Aproveitei para corrigir a indicação da publicidade do Expresso porque julgo mesmo que era ao Dupont.
Sobre o teclado:
A minha também é HCESAR e aprendi dactilografia através de um dos manuais que se usavam para ensinar nas escolas comerciais. Pratuquei sozinho e sabia que na altura o objectivo era o de escrever 60 palavras por minuto.
Ainda hoje escrevo rapidamente devido a isso.
O livro era de um amigo meu e tinha exercícios muito interessantes.
Na época dediquei-me a transcrever as críticas de cinema do José Vieira Marques em meias folhas A4. Ainda as tenho e são dezenas.
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