quinta-feira, janeiro 24, 2013

José Sócrates: notícias frescas

O Correio da Manhã de hoje brindou o antigo primeiro-ministro com esta notícia de primeira página.

Lendo no interior percebe-se a razão da notícia: José Sócrates processou o jornal por motivos que se adivinha estarem relacionados com as notícias deste diário a propósito do seu séjour à Paris, com o fito prè-anunciado de estudar "filosofia", na escola Sciences Po. Ainda hoje não se sabe ao certo que "filosofia" José Sócrates anda a estudar, porque os cursos nessa escola são confusos e alguns tipo ISCTE. Não obstante, o jornal desencantou umas cachas aqui há uns meses, com umas fotos do "refugiado" em Paris, a fazer "jogging" e a andar pelo Quartier Latin, perto do sítio onde tinha morada que aliás já não terá  parce qu´il...a  déménagé para local ignoto mas não para baixo de uma ponte do Sena, certamente.
Não se conseguiu saber quanto custava a morada, mas o jornal adiantou que por menos de 15 mil euros, por mês, José Sócrates não fazia essa vidinha em Paris. Vai daí noticiou acrescentando o que aliás se sabia: José Sócrates não tinha rendimentos próprios para tal e quanto a poupanças conhecidas e domiciliadas em bancos nacionais, passíveis de declaração ao Fisco e ao Constitucional, nicles. Breve: Sócrates, para o jornal e não só, anda a vender cabritos em Paris sem ter cabras que se lhe conheçam. Mas agora diz quem serão: bancos.
A notícia é legítima e relevante? Olá se é! Sócrates continua a dar umas fugidinhas por cá, jantarando com amigos políticos e aparentemente ( o mesmo jornal o escreveu) a tentar influenciar o curso dos acontecimentos políticos actuais, dando instruções aos seus antigos parceiros pensadores. Sócrates não se afastou da política portuguesa, continua a manobrar na sombra e por isso mesmo, merece as luzes da ribalta.
Tantou bastou, pelos vistos, para que o dito cujo instaurasse uma acção cível de indemnização ao jornal, para se ressarcir dos eventuais prejuízos, porventura à imagem impoluta que deixou por cá.
O jornal de hoje dá conta que Sócrates justificou nessa acção os seus rendimentos adequados à vida de luxo em Paris ( os apaniguados dizem que não é nada de luxo porque o dito até anda com um carrito vulgar, no caso um Mini de 25 mil euros). Quanto às jantaradas pouco se sabe, a não ser uma célebre em que terá pago a conta a muita gente, assim a modos de liberalidade de rico.
Como é que Sócrates justificou os proventos para pagamentos de despesas avulsas em Paris? Fácil: "ajuda de familiares". Onde é que já ouvi isto? E mais: "empréstimo bancário" contraído. Quanto? O jornal não diz e nem diz quem paga os juros e capital do empréstimo pelo que se deve presumir que sejam os familiares também.
Que familiares tem Sócrates assim tão esportuladores e beneméritos de sobrinhos desvalidos? Conhecemos todos um, pelo menos: o tio do Freeport, pai de um especialista em artes marciais. Será este o filantropo?
Os apaniguados do costume ( Lello e companhia muito limitada) disseram que a benemerência ao aflito    viria da mãezinha, muito rica e endinheirada, segundo eles que são tão amigos do seu amigo. Por mim estou em crer que não. Se fosse, não teria havido aquela história da conta conjunta para levantar uma ninharia que não dá para pagar meia dúzia de meses na capital das luzes.
Continua por isso o mistério e o Correio da Manhã, aliás muito bem, noticia que pretende ver esclarecido no tal processo como é que foi esse tal empréstimo...

Estas notícias não vêm nas televisões, podem estar certos. Mas vêm depois aquelas sobre o congresso antecipado do PS e um tal Silva Pereira a falar alto.


Questuber! Mais um escândalo!