quarta-feira, setembro 20, 2017

A Esquerda contra a natureza tende ao totalitarismo

Crónica de Francisco José Viegas no CM de hoje:


57 comentários:

zazie disse...

Eles não querem mudar a natureza humana. Querem proselitar e arranjar mais jovens para o grupinho de marrecos mentais.

Estas coisas dantes não tinham poder porque eram logo amordaçados e ostracizados.

Deram-lhes trela e descobriram que pode ser mais uma forma de ir ao pote, e agora exibem-se no circo, jumtanente com os animaizinhos do PAN.

E legislam. Principalmente isso. Nada como o bom do jacobinismo para "mudar o mundo e as naturezas a que deitam as patas". Logo na escolinha infantil.

josé disse...

O maluco do Cabrita é que está nesta jogada. Devia estar internado da política, essa besta.

João disse...

O problema é que eles chegam a este ponto com a conivência da direitinha. Uma equipa joga o que a outra deixa jogar, diz-se em futebolês. Aqui é a mesma coisa. Cenas como a que sucedeu com os manuais da Porto Editora, mudanças na lei de imigração, ideologia de género, etc, só chegam aos pontos a que chegaram porque a direitinha se abstém de agir. Se é por oportunismo ou falta de convicção eles lá saberão. A direitinha portuguesa precisa do certificado de antifassismo passado pelo esquerdalhame. Fogem das convicções como o diabo da cruz. Querem ser tão progressistas como o esquerdalho. Fogem de tudo o que lhes possa trazer acusações de fassismo, salazarismo, racismo e por aí. Naturalmente o espaço é ocupado. Depois temos uma ignorância colossal acerca do que seja a estratégia da esquerda. O blogue Insurgente ilustra bem isso. Há tempos, a propósito dos manuais da PE, se não estou em erro, um escriba lá do sítio falava da vitória dos lgbt. Isto é não perceber nada da dinâmica marxista e totalitária. A vitória nunca se consegue porque é necessário encontrar sempre novas categorias de inimigos e novas causas. Hoje é a mudança de sexo aos 16, amanhã aos 12 (como em Espanha), depois aos 10. E quando isso não chegar arranjam-se novos temas e novos proletários. Para Engels a mulher era a proletária do casal. Hoje os lgbt são os novos proletários (e vão fazendo também outros papéis). Amanhã constroem-se novos. O que interessa é manter a dinâmica. Pensar que eles pararão algum dia é não perceber nada do que eles são. Pensar que se ficarmos quietos o totalitarismo é fazer o papel da nêspera na história do Mário Henriques-Leiria. Chamar a esta gente "louca", "charrada" ou coisas do género é fazer-lhes o jeito. Fossem eles loucos e seria fácil lidar com eles. São malignos e têm estratégia, o problema é esse.

João disse...

Claro que há lá um ou outro maluquinho, os extremos atraem sempre os tolos, mas esses servem ainda de reforço para o grupo e, bem instruídos, podem ser úteis à causa da destruição.

Floribundus disse...

a esquerda foi, é e será sempre totalitária
proprietária da verdade única

são Hunos e indivisíveis

a táctica e estratégia tem sempre a mesma finalidade:
okupar o lugar que os inimigos deixam vago

dominam a rua e a comunicação social (gramsci, o marreco, dixit)

onde facilmente procedem ao esquartejar dos inimigos

Bic Laranja disse...

O que querem é chegar aos meninos. Adeus!

zazie disse...

Pois eu acho que o mais vergonhoso é que isto é feito por meia dúzia de idiotas que toda a gente conhece.

Bastava alguém com coragem dar-lhes uma coça que se acabava a brincadeira.

Não legislavam mais nada.
Permanecíamos terceiro-mundistas.

josé disse...

O Cabrita? Não era uma coça, era um balde de merda pela cabeça abaixo, num local público.

zazie disse...

eheheheh

Pois era.

joserui disse...

O shit challenge!

joserui disse...

Eu gosto do Francisco José Viegas a maior parte do tempo.
Concordo com o João, claro, cá não existe direita. E a que existe de palermas como o Tavares, faz o trabalho da esquerda, todos os dias. Mas leva-nos longe o mesmo raciocínio: O ambiente, algo que deveria ser naturalmente uma causa da direita — porque só quer viver no meio do lixo e respirar merda, quem é porco — é hoje uma causa bandeira da esquerda. Todas estas questões relacionadas com a natureza (designadamente esta do género) dizem "direita" por todo o lado e no entanto, fala-se de ambiente, protecção da natureza, aquecimento global, poluição e tudo o que é bronco dito de direita espuma de ignorância. E chutam para a esquerda.

joserui disse...

Zazie, conheço o candidato PAN de Matosinhos e é uma pessoa muito decente e longe desse retrato.

zazie disse...

Acredito. O problema é não se ficarem por candidaturas à União Zoófila.

joserui disse...

Porque haveria? Eu também gostava que os de BE só se candidatassem a presidentes dos bandos LGBT e no entanto tenho de os aturar e são infinitamente piores.
Numa outra nota, o Dinis do pasquim Público tem em belo editorial anti-Ventura. (Prefiro os animais e o PAN aos Dinis dos pasquins.)

Anjo disse...

Joserui,

Mas vá lá conhecer os abortinhos do PAN aqui dos arredores (Lisboa incluída) e verá. Autómatos repetidores de lições decoradas, incapazes de um debate a céu aberto (isto é, com direito ao contraditório). Uma vergonha intelectual. Não há um único com categoria! Parecem todos saídos do mesmo buraco deformado.

Querem poder, para subirem na vida e para outras finalidades igualmente compensadoras. São uma mistela ideológica e pouco sabem do que apregoam. O seu aparente sucesso deve-se a que falam para ignorantes ainda piores que eles, com zero capacidade de pensamento crítico.

A candidata a Lisboa é o epígono daquilo que é o PAN: um grupo de idiotas debitadores de meias-verdades, incultos e impreparados tecnicamente. Se alguém a interrompesse com alguma questão inteligente quando está em modo "prego a fundo a debitar", a engrenagem avariava logo.

Em resumo: não percebem nada de pessoas, nem de natureza, nem de animais. Mas sabem que precisam de mais tachos, isso é ponto assente.

Também já andam metidos nos LGBTs e nos apoios à inquisição da CIG. São, portanto, perigosos. Alinham com o que for conveniente. Não há coerência.

zazie disse...

Claro que são perigosos.

São fruto de "bioéticas" à Peter Singer.
Defendem a igualdade dos sencientes para justificarem o aborto e já vão na bondade do infanticido.

zazie disse...

Mas são tão estúpidos que nem sabem quem os inventou.

joserui disse...

Anjo, eu do PAN desconfiei muito mais exactamente quando comecei a ver os géneros e LGBT e bi-curiosos lá enfiados, no que nas questões animais e natureza.
De resto "Mas sabem que precisam de mais tachos, isso é ponto assente." é um retrato da política em Portugal e a autárquica, meu Deus, é exactamente isso. Mas pode colocar aí desde PCP e CDS… profissionais do tacho e do esquema. Agora se uns no tacho fazem coelho estufado (pessoalmente não como) e outros favas e polenta, é igual.

joserui disse...

O Peter Singer, não é nenhum estúpido e pessoalmente considero que um pouco mais de ética seria benéfico para todos. Agora se a ética dá para o aborto e infanticídio, que dizer? Pessoalmente, como não tenho a humanidade em grande conta, acho que está em linha com o que se pode esperar. Quantos filósofos dão para tudo e para todos? A esquerda até ao Nietzche vai buscar uns pozinhos e com jeitinho uma causas.
Mas mais uma vez, o comentário do João: A esquerda joga o que a deixam jogar e em Portugal aprenderam acho que com o Pedroto — enquanto a bola for nossa, não é do adversário. Não temos bola. Temos maçãs, porta da loja, muito boas, mas é só isto.

joserui disse...

Acabei de ver uma proposta do PAN para cães nos restaurantes… ok, é aqui que dou razão à Zazie.

mensagensnanett disse...

ESQUECER A CONVERSA COM OS 'PENDURAS'!
MOBILIZAR OS RESISTENTES PARA O SEPARATISMO!
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Não acontece só com os jogadores dos clubes de futebol: as regiões/sociedades mais pobres também vêem os seus melhores partirem para as regiões/sociedades mais ricas.
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Os resistentes que ficam nas regiões/sociedades mais pobres têm de cortar (leia-se separatismo) com os penduras!
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PENDURAS: na Europa existem muitas comunidades nativas penduras -» não trabalham para a sustentabilidade da sociedade (média de 2.1 filhos por mulher)... penduram-se na boa produção demográfica de outros!
[e mais, os penduras ao mesmo tempo que são contra a repressão dos Direitos das mulheres, em simultâneo, são uns lambe-botas da boa produção demográfica daqueles que tratam as mulheres como 'úteros ambulantes' - exemplo: islâmicos]
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Os penduras são uns lambe-botas dos ASPIRANTES A DONOS-DISTO-TUDO.
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Existem dois tipos de hipócritas hitlerianos anti-racistas:
i) aqueles com a ambição de serem «donos-disto-tudo» (eles possuem uma elevada taxa demográfica);
ii) a alta finança, capital global - ambiciona terraplanar as Identidades, dividir/dissolver as Nações para reinar... [nota: pululam por aí muitos mercenários ao serviço da alta finança]
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---»»» Todos Diferentes, Todos Iguais... ou seja, todas as Identidades Autóctones devem possuir o Direito de ter o SEU espaço no planeta -» inclusive as de rendimento demográfico mais baixo, inclusive as economicamente menos rentáveis.
-» Os 'globalization-lovers', UE-lovers e afins, que fiquem na sua... desde que respeitem os Direitos dos outros... e vice-versa.
---» blog http://separatismo--50--50.blogspot.com/.
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Nota: Os Separatistas-50-50 não são fundamentalistas: leia-se, para os separatistas-50-50 devem ser considerados nativos todas as pessoas que valorizam mais a sua condição 'nativo', do que a sua condição 'globalization-lover'.
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Anexo 1:
OBRIGADO DONALD TRUMP.
Donald Trump pôs a nu o hitlerianismo dos aspirantes a donos-disto-tudo!
-» Imbuídos no seu hitlerianismo, os aspirantes a donos-disto-tudo, não suportam a existência de outros ---» eles são intolerantes para com os povos autóctones (economicamente pouco rentáveis) que procuram sobreviver pacatamente, E AO SEU RITMO, no planeta.
[nota: nazi não é ser alto e louro, blá, blá... mas sim, a busca de pretextos com o objectivo de negar o Direito à Sobrevivência de outros]
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Anexo 2:
Têm-se de cortar (leia-se separatismo) o quanto antes com os penduras: ELES PRETENDEM VENDER O MÁXIMO QUE PUDEREM!...
-» Países dominados por nativos penduras (ex: muitos países europeus) estão sendo vendidos às multinacionais: analisando a evolução estatística, em muitos países vê-se o óbvio -» a propriedade pública e a propriedade privada tradicional estão a desaparecer, em oposição, a propriedade das multinacionais (capital sem rosto) está a crescer avassaladoramente.
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Anexo 3:
-» Democracia sim, todavia, há que mobilizar aquela minoria de autóctones que se interessa pela sobrevivência da sua Identidade... para dizer NÃO ao nazismo-democrático, leia-se: é preciso dizer não àqueles que pretendem democraticamente determinar o Direito (ou não) à Sobrevivência de outros.
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Anexo 4:
-» Imagine-se manifestações (pró-Direito à Sobrevivência) na Europa, na América do Norte (Índios nativos), na América do Sul (Índios da Amazónia), na Ásia (Tibetanos), na Austrália (Aborígenes), ETC... manifestações essas envolvendo, lado a lado, participantes dos diversos continentes do planeta... tais manifestações teriam um impacto global muito forte.
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P.S.
Os penduras, os «dreamers», e os muitos hipócritas afins da mesma laia, não falam disto: em pleno século XXI tribos da Amazónia têm estado a ser massacradas por madeireiros, garimpeiros, fazendeiros com o intuito de lhes roubarem as terras... muitas das quais para serem vendidas posteriormente a multinacionais (por exemplo, é imenso o património no Brasil que tem estado a ser vendido à alta finança).

Floribundus disse...

Mocidade Portuguesa Feminina: um ideal educativo

https://digitalis-dsp.uc.pt/jspui/bitstream/10316.2/41979/1/Mocidade_portuguesa_feminina.pdf

muja disse...

São os ventos da história...

Floribundus disse...

Observador

Portugal deve continuar a viver com boas notícias nos próximos tempos, “mas seria um erro fingir que o país encontrou uma solução duradoura para os seus problemas“. O aviso é de um economista do Commerzbank, em nota enviada aos investidores, que alerta que “só graças à política de juros baixos do BCE é que são suportáveis os custos da dívida pública e privada”. Quando, finalmente, as taxas de juro subirem, Portugal caminha para ser “um dos países que mais vão sofrer com isso”, porque “a competitividade ganha nos últimos anos já está a ser prejudicada pelas políticas” de um Governo que está a fazer com que Portugal esteja a “voltar à tendência pouco saudável que só foi interrompida momentaneamente pela crise financeira“.

A nota foi enviada pelo economista Ralph Solveen, do Commerzbank, aos clientes deste que é um dos bancos mais influentes no mercado de dívida europeu. O economista faz um ponto de situação sobre Portugal, dias após a saída de lixo do rating da S&P, e coloca em causa que tudo esteja a correr bem, se se pensar no médio e longo prazo.

No curto prazo, a expectativa é que, com a economia europeia e global em fase de expansão e juros baixos na zona euro, “o crescimento robusto deve continuar nos próximos trimestres” (2,5% em 2017 e 2% em 2018, prevê o banco alemão).

adelinoferreira disse...

Tenha pena que as várias notícias negativas que o Observador tem vindo a publicar nos últimos dias sobre as péssimas perspectivas que se deparam à economia portuguesa (todas do mesmo autor) não estejam a ser devidamente escrutinadas. No caso da notícia negativa de hoje (acima), que nos alerta, às costas da opinião de um economista do Comerzbank, para que os problemas de Portugal apenas pioraram, dá-se a coincidência de que mais uma vez o mesmo autor, o jornalista (Edgar Caetano) que a escreve e o economista alemão (Ralph Solveen) que é citado serem precisamente os mesmos que há 32 meses descreviam a economia portuguesa como sendo o milagre económico da Península Ibérica... É uma coincidência do caraças! Ou então não é... Não sei se ainda se recordam de como se vivia há trinta e dois meses: era aquele período em que o deputado governamental Luís Montenegro desenterrara uma memorável fórmula «A vida das pessoas não está melhor mas o país está muito melhor», que foi acolhida muito sarcasticamente. Vista a evolução da opinião da dupla (jornalista e economista) fica a descoberta de como os os milagres económicos (ao contrário dos de Jesus Cristo) afinal podem ser reversíveis, bastará que os governos de direita deixem de estar no poder. E há também a constatação de que isto não é jornalismo, nem económico, nem de qualquer outra espécie. É opinião política, pura e dura, e que não teria qualquer problema em aparecer publicada se não aparecesse camuflada de outra coisa diferente.

* A fonte? eh pá, aquilo é um espaço tão bom que se pudesse ficava com ele só prá mim

Floribundus disse...

Insurgente

A patranha de António Costa

A crónica de hoje tem demasiados números. É chato, mas seria importante que o leitor perdesse algum tempo com ela porque, no fim de contas, é quem vai pagar a conta. Algo de que pode não gostar, mas que não pode mudar. E o que tem sido difícil mudar em Portugal é a trajectória da dívida pública. Vejamos bem: em 2011, o ano de intervenção da troika, a dívida pública era de 183,3 mil milhões de euros, 107,2% do PIB, mais 22 mil milhões que em 2010. Em 2012 atingiu o valor de 203,4 mil milhões de euros, uma subida de 20 mil milhões, representando 122,5% do PIB. Foi com enorme esforço que subiu “apenas” para 213 mil milhões em 2013, ou seja, uns meros 10 mil milhões de euros. Em 2014 chegou aos 224 mil milhões, 128,7% do PIB, subindo em 2015 “apenas” 7 mil milhões, para os 231 mil milhões de euros.
Depois veio a geringonça: 241 mil milhões em 2016 (subida de 10 mil milhões) e 249 mil milhões em Julho de 2017 (mais 8 mil milhões em seis meses). Dizem-nos: mas o défice desceu. Certo. Mas desceu o défice face ao PIB, que subiu. O aumento da dívida pública é tão grave que, mesmo com o crescimento económico de 2017 – o maior do século, e o pior da Europa quando comparado o segundo com o primeiro trimestre deste ano –, a dívida pública em percentagem do PIB traduziu-se, em 2016, num rácio de mais de 130%.
António Costa veio agora, durante a campanha eleitoral, dizer que a partir de outubro, depois das eleições, o governo vai reduzir a dívida pública. Como, não diz. E não diz porque a redução a que se refere é a da percentagem da dívida face ao PIB e não do seu montante absoluto, que continuará a subir. Ou seja, não será a dívida que diminui, mas o PIB que cresce. O que significa que, apesar de tudo, vamos dever mais, que cada vez mais viveremos o hoje com o que vamos ganhar amanhã.
A ideia de Costa é que o PIB cresça a qualquer custo, fazendo de conta que está tudo bem. Mas quando a economia tropeçar devido a uma calamidade natural, a uma guerra, a uma recessão num país próximo de Portugal, ou até porque quem compra a nossa dívida ache que é demais, o crescimento abranda, a recessão instala-se, mas a dívida pública lá continua. Já não serão 250 mil milhões de euros, mas 260, 270, e com a queda, nessa altura inevitável, do PIB, não 130%, mas 140% ou 150%. António Costa anda contente, mas as causas da sua alegria são o esforço que todos fizemos e que não deveríamos permitir que alguém pudesse desbaratar para mero prestígio pessoal. O nosso amor-próprio devia reclamar que exigíssemos mais. Porque quem vai pagar isto é o leitor, não eles.

Expatriado disse...

"A dívida das administrações públicas na ótica de Maastricht, a que conta para Bruxelas, aumentou para 249.165 milhões de euros em julho, acima do registado quer em junho quer no mesmo mês do ano passado, segundo o Banco de Portugal.

De acordo com os dados divulgados esta quinta-feira, o valor do ‘stock’ da dívida pública registado em julho, de 249.165 milhões de euros, significa mais 81 milhões de euros do que o registado em junho e mais 8.365 milhões de euros em relação a julho de 2016.


Face ao final do ano passado, o aumento da dívida pública é de 8.000 milhões de euros."...

http://observador.pt/2017/09/21/divida-publica-subiu-para-2492-mil-milhoes-de-euros-em-julho/

E as poupanças estão a nível recorde... de baixas.

lusitânea disse...

Salvar o planeta a eito cá dentro e lá fora nunca tolherá os nossos internacionalistas na sua megalomania de agora nos colonizarem com os desiludidos das descolonizações virtuosas e com a nacionalidade de volta que é para ficarem bem "integrados" e julgam eles não poderem ser expulsos porque são já "nacionais".Mas como ainda não inventaram o creme de branquear vai ser uma chatice... quando houver o virar de casacas!

Anjo disse...

Joserui,

Eles defendem o fim da experimentação animal, independentemente dos fins que sirva. Não há motivos bons! O ser humano tem exactamente o mesmo valor que um rato de laboratório. Essa é a posição daquela gente. Se o benefício é para pessoas, vá experimentar nelas directamente e deixe os animais em paz. Não interessa se as vacinas salvam vidas, se é para investigar doenças neurodegenerativas, se ajuda na própria saúde animal, nada!

Foi o belo e bonito travar a vontade de legislarem para pôr câmaras a filmar os cientistas durante a experimentação. Se não é possível acabar com isso, que os "monstros" humanos que experimentam (eles dizem "torturam") sejam filmados para depois uma comissão censória analisar as imagens. Foi o Alexandre Quintanilha que ajudou a travar esta gente.

Quanto ao Peter Singer, acho que ainda não se apercebeu de que defende a experimentação em pessoas, se estas forem cognitivamente deficientes, não tiverem família e forem mortas logo de seguida. Isto foi citado por um médico famoso da nossa praça ligado à Bioética. Andou esta gente a falar da eugenia hitleriana...

Singer também defende que o dinheiro que a unidade de apoio aos doentes de paralisia cerebral em que esse médico trabalha era mais bem empregue a salvar símios, que até são mais inteligentes que esses doentes. Visitou essa unidade quando cá esteve e proferiu essas afirmações. Isto foi dito em ´publico na FDUL, numa palestra sobre Bioética este ano.

Singer é um uilitarista. Essa escola acha que, com os recursos disponíveis, se deve praticar o maior bem possível, da forma mais bem distribuída possível. Logo, se eu, com o mesmo dinheiro, beneficiar 100 símios (salvando-os da extinção, por exemplo), estarei a ser mais ético do que se escolher ajudar 50 crianças.

As pessoas falam de Singer porque ouvem umas frases soltas, mas nunca leram nenhum livro dele de fio a pavio. Retêm os "soundbytes" e constroem posições e atitudes ("sistemas de crenças" inteiros) com base nisso...

O animalismo é uma filosofia perigosa, mas poucos se apercebem disso.

zazie disse...

São perigosos. São os novos malthusianos que começam na Academia e terminam a arregimentar dondocas de animais domésticos e jovens sem perspectivas de futuro que nem procriam.

E agarram essas franjas eleitorais por via dos "afectos". Já não há política- há micro-causas que se tornam ditaduras por invenções de leis.

zazie disse...

O palerma do dito filósofo de best sellers- o Peter Sloterdijk agarrou logo a trampa nas "Regras do Parque Humano" onde defende coisas bem perto da antiga eugenia.

Esta maltosa desconhece isto tudo; têm como projecto viver em casa dos pais com os cãezinhos e nem sabem que o partido foi criado por um maluco budista em nome da Lusofonia e do V Império

AHAHHAHAHAHA

zazie disse...

Pelo meio são ateuzinhos militantes e materialistas mas aderem à religião vegan e depois ficam anémicos e obesos porque nem ovos ou leite ou caracóis podem ingerir, por causa da crueldade animal.

Mas defendem a eutanásia para os avós.

Também militam pelas multiplicação dos transgéneros, desde que não sejam de merceaeria.

zazie disse...

O animalismo é uma velha filosofia que começou na Grécia e esteve em moda no século XVIII com o teriofilismo.

Quem a fez em cacos no gozo, foi o genial Joanthan Swift nas Viagens de Gulliver.

Anjo disse...

E identificar o animalismo destes tarados com gostar de animais é um equívoco.

Eles não gostam dos animais. O que se passa é que odeiam as pessoas, por vários motivos (porque destroem o planeta, etc.). É uma espécie de extensão da culpa do homem branco, do mal que o Ocidente faz ao mundo e por aí fora.

E o que querem, nesse ódio, é "desconstruir" o lugar do homem, acabar com o humanismo (falam mesmo de pós-humanismo) e igualar tudo numa espécie de fraternidade das espécies em que todos os seres têm igual valor. Feitas as contas, é uma religião, uma substituição qualquer do secularismo destes tempos. A natureza tem horror ao vazio... há que substituir uma religião repudiada por outra coisa qualquer que funciona como... uma religião.

As últimas andanças de Steven Wise para conseguir "habeas corpus" para símios tem que ver com isso, com conseguir direitos que apenas as pessoas têm. Ele nem sequer quer saber dos símios aprisionados para nada. Não faz nada por eles, não lhes consegue santuários. Apenas procura os casos mais fáceis de trabalhar e vai ao país que fizer falta para ver se encontra a tal brecha por onde há-de fazer história. Parece que foi este ano na Argentina...

joserui disse...

Anjo, só para que não existam equívocos sobre mim próprio, actualizei recentemente a minha opinião para o seguinte: A humanidade neste momento pouco me interessa e como disse acima, não a tenho em grande conta.
Sobre a experimentação em animais, eu não quero aprofundar o assunto, mas se aprofundasse seria contra seguramente 99%. Há casos que seriam uma vergonha para a humanidade em geral, se a humanidade em geral a tivesse. A questão do rato não deixa de ser interessante, porque para mim até uma barata vale mais que muitos seres humanos, parece-me é que não é um ângulo construtivo. A superioridade mede-se como? Pela crença em Deus e pela existência de alma, não estou a ver outra forma. E se não há crença em Deus? Eu domino o rato, logo sou superior ao rato, logo posso fazer o que quero do rato. Na imensidão do cosmos existe uma espécie capaz de nos dominar, logo é superior, logo pode fazer o que quiser da humanidade. Mas nem é preciso sair do planeta… os ingleses dominaram metade do Mundo, logo eram superiores a metade do Mundo, logo puderam fazer tudo que lhes apeteceu (e apeteceu-lhes muito) com metade do Mundo. Etc.
Mas eu acho bem que o Anjo trace uma linha — experimentação animal. Mas outros traçam outras linhas. Por exemplo acham aceitável a tourada, aquela história da queima do gato, animais em circos, cães ao cadeado, caça como desporto ou troféu, etc, etc, etc. A sua sensibilidade em alguma coisa desta irá esbarrar, ou não. Se no PAN querem lutar pelo que acham correcto, eh pá, a pedofilia para mim é pior e ando aqui. E no entanto foi o que se viu com o PS. Lamento imenso preferir o PAN ao PS.
Quanto a Peter Singer, não tenho nenhum livro dele, pouco me interessa e o que sei é via internet.
Quanto à extinção e as crianças, apercebe-se que isso é apenas uma pergunta retórica, académica quando muito. Em abono da verdade, que eu saiba, nunca foi necessário escolher entre os últimos 100 símios e 50 crianças. E de resto o Mundo tem dado essa resposta todos os dias: os símios extinguem-se e nem sequer é a troco da vida de 50 crianças, antes fosse. Portanto, está preocupado exactamente com o quê?

joserui disse...

E repare, o post se não me engano é sobre uma (mais uma inqualificável) proposta do BE. Também lamento imenso até mudar de opinião, preferir o PAN ao BE. Se se revelarem iguais, pior é difícil, é capaz de ser o mesmo, porque raramente ou nunca voto.

Apache disse...

“A questão do rato não deixa de ser interessante, porque para mim até uma barata vale mais que muitos seres humanos”.

A comparação começou por ser (e fazia imenso sentido, na perspectiva de um qualquer coisinho do PAN, BE, etc.) entre um ser crido à imagem e semelhança de Deus e um pequeno mamífero roedor. Mas evoluiu. Para já temos de um lado muitos desses seres criados à imagem e semelhança de Deus e do outro lado, pasme-se, um inseto.
Perguntarão alguns – Quantos humanos serão precisos para igualar o valor de uma praga de baratas? (Guterres, perdão) José Rui responde - É só fazerem as contas!

zazie disse...

Gulliver também parece que preferiu uns cavalos que eram mais humanos e até bebiam chá pelas chávenas.

Depois acha-se natural fazer sexo com bichos

eheehe

A humanidade é o que nós somos. Só se muda isso mudando de espécie (já nem é de género de mercearia). Fora isso o que existe chama-se misantropia.

zazie disse...

Quanto ao resto, o Anjo disse tudo por mim.

Claro que nada disto tem a ver com "gostar de animais".
E seria cariacato que a política agora se tornasse uma passerelle de afectos por coisas que podem até chegar aos electrodomésticos ou aos hamsters.

O Swift fez a melhor desconstrução desta pancada porque, por ironia colocou a questão numa falsa dicotomia quando a resposta nunca pode ser dicotómica.

Havia os brutos e primitivos humanos dos yahoos e os inteligentes e civilizados dos cavalares Houyhnhnms e depois o ingénuo maniqueísta começa a criticar o humano pelas características animais e vê na superioridade animal as características humanas.

Os theriofilistas modernos são assim: dizem que preferem os animais aos vendo neles criancinhas bebés e nos humanos a bestialidade animal.

Só que continuam a legislar entre si e ainda o não conseguiram provar que é em nome dos animais.

zazie disse...

Quanto à superioridade, é óbvio que a resposta a deu o iconoclasta do Swift- um grande conservador cristão que gozou com todas as modas da sua época.

Somos humanos por termos uma alma diferente e nada disso é igual aos restantes bichos.

À parte esta evidência, os únicos que divinizam os animais, também vêm de tradição milenar e acreditavam na transmigração das almas.

Não comem carne de vaca mas deixam-nas comer papeis nas ruas e viverem esqueléticas e mal-tratadas.

Chama-se a isto, regressão cultural do Ocidente. E chama-se a isto, hedonismo de quem não quer ter responsabilidades de família e que depois precisa de compensar essa falta com afectos por bichos que veste como bebés e trata como se fossem filhos.

Uma tristeza.

Quanto às experiências de laboratóriao, a resposta é óbvia- sem testes nada de novo se inventa.

zazie disse...

Mas sim, o Apache e o Anjo já tinham dito o principal- eles divinizam o Humano.

Acho que o ateísmo começou assim, no Renascimento, com o Pico della Mirandola.

A maçonaria continuou a divinização do humano e depois a Ciência tomou o lugar de Deus.

Este ano, por acaso, dei o theriofilismo porque o Rubens foi um dos primeiros a usá-lo de um modo delicioso.

O Daniel na fossa dos leões tem mais leões-gente copiados de jardim-zoológico do duque de Mântua ou mesmo de bonecos de porcelana. São o início da "disneylização" da bicharada.

zazie disse...

Divinizam o Humano fazendo dele um mero senciente. É o "devir animal" do Deleuze.

Incrível como estas modas foram todas preconizadas via académica há décadas.

Não serve de nada dizer-se que nem se lê o Peter Singer ou quer entender a desconstrução do humano e dos sexos do Deleuze.

Os media tratam disso e as ONGs fazem o resto.
Os restantes, andam a toque de caixa e vendem o que nem leram e nem sabem de onde vem.

Vivemso no mundo das modas, sem História. Só estações Primavera/Verão; Outono/Inverno em altura de ir à urna.

zazie disse...

Quanto a preferir o PAN ao BE é o mesmo que preferir os Verdes ao PCP.

São satélites.

Floribundus disse...

como disse a Zazie
no séc xv um sujeito nascido em Mirandola
picou-se ao escrever a obra
Conclusiones philosophicae, cabalisticae et theologicae
após ter descoberto que a roda era quadrada

hoje é o dia mundial da demência descrita por Aloysius Alzheimer

e da geringonça

Floribundus disse...

escrevi ontem o texto sobre as demências e não emendei o dia

assiste-se a toda s espécie de degenerescências culturais e políticas

a ciência encontra-se condicionada

para mim isto é
terrorismo de estado

a PJ dá a sua visão dos acontecimentos de Pedrógão durante o período eleitoral

andam por aí escondidos indivíduos cujos nomes constam duma lista de ministros e secretários

joserui disse...

Zazie, da alma não é preciso ir buscar citações porque eu disse isso, por ser óbvio. Para os ateus é que é um bocado mais difícil de explicar só pela biologia, depois da genética então… quem imaginaria que até com as moscas da fruta partilhavamos tanto adn?
Quanto às escolhas, se são os verdes a resposta é fácil, mas eu decido por mim. Como ando desligado dessas andanças, não sei. Quem conheço, está a léguas disso.
Quanto às experiências, se calhar estamos a dizer a mesma coisa, é 1% de descobertas. O resto é cosmética e umas que eu gosto muito: torturarem cães e gatos pobres, para que os cães e gatos ricos possam ter melhor ração. É um retrato óptimo.
Misantropo? Pode ser; também gosto de jansenista.
De resto, os meus cães e gatos comem no seu prato, dormem nos seus sítios e com este Verão prolongado nem em casa entram, tirando a companhia eles próprios preferem estar lá fora a aterrorizar gente no portão. Também não penso levá-los para restaurantes, mesmo que seja permitido.

zazie disse...

Para os ateus é igual. Só para algum atrasado mental é que pode imaginar ter esta conversa com um gorila ou com um papagaio.

Sem experiências nada de novo se descobre.

Disse misantropia, historicamente é o nome. Mas pode-lhe chamar thereofilismo e radicá-la nos estudos de fisionomias e na noção de "simpatias universais" entre os reinos.
Não chamei isso pessolamente a ninguém, muito menos a si.

Esta questão, vai-me desculpar, existe e não é por si e por votar ou não votar. Há PANS por toda a Europa.
Não foram criados por nenhum macaco. Têm as raízes históricas que eu enunciei.

joserui disse...

Mas a conversa não pode ser um aferidor de superioridade, ou pode? Eu não podia ter esta conversa com os índios do Amazonas que ainda há pouco foram massacrados. Não os considero atrasados mentais, mas há muitos que considero, aliás a Zazie a cada passo dá exemplos desses atrasados. Para mim resume-se ao direito a existir, parece que só a humanidade e as baratas têm esse direito. E a humanidade, alguma, que não esteja a atrapalhar no momento.
Portanto, tudo o que equilibre, um pouco mais de ética e compaixão, por mim está bem. E misantropo também está bem :) .

zazie disse...

Não vamos agora desconverar.

Toda a gente sabe que ser humano é diferente de bicho. Não vale jogar com as palavras.

O resto são detalhes no modo como se lida com os animais ou até como se podem usar (incluindo matadouros ou laboratórios).
Nada disto tem a ver com a noção de igualdade de sencientes e é disso que o Peter Singer trata e o PAN é fruto.

Eles querem uma igualdade materialistaicamente justificada para justificarem uma bioética gradativa em que um ser humano deficiente ou um embrião humano é menos que um qualquer bicho.

isto é darwinismo do mais perigoso.
Não se trata de proteger os bichos naquilo que importa mas de fazer descer o humano de forma utilitária até onde for preciso.

Um neo-malthusianismo geneticista aberrante. Já têm por lá (em Inglaterra, nas universidades) gente a legitimar "filosoficamente" o infanticídio, pegando nesta noção abstruza de igualdade de sencientes.

zazie disse...

OCatolicismo tem a noção de Criação. Não é preciso ir buscar a mais lado nenhum.

Eles é que precisam por não terem Deus.

Nessa falta inventam utilitarismos perigosos e depois valorizam as coisas por noção de pertença de propriedade- ou, nesta versão de raiz esquerdalha- por noção de igualdade de toda a Natureza.

Uma espécie de selecção para morte já que tudo é entropia e mais mundos virão depois deste e isto pertence à bicharada e nós é que estamos a mais.

zazie disse...

A falta que faz um Swift.

Isso sim. Não existe literatura nem conservadores intelectuais com talento e humor como ele tinha. E ele viveu isto tudo na sua época. Não deixou escapar um único tema da moda que agora parece ter aparecido do nada, quando é muito antiga.

Foi o maior escritor a usar a ironia como forma de gozar as modernices da época.
Está lá tudo. Agora temos remakes.

zazie disse...

E continuam a vir do mesmo lado. Da Ciência para as "letras". Na altura o caminho foi igual. Da Royal Society para os filósofos e teóricos políticos.

zazie disse...

O equilíbrio da compaixão é uma coisa de educação familiar.

Não é por leis a proibir e impôr que se ganha compaixão ao que quer que seja.

Fazem-se é frouxos.

zazie disse...

Depois admiram-se da "biolência" no namoro e assim...

Pudera- fora apanhar bosta de cãozinho é tudo igual. Ninguém aprende a proteger os mais novos e indefesos ou os velhotes.
A bicharada serve para preencher o que já foi para o caixote de lixo e o que está na calha para se despachar com menos trabalhos.

zazie disse...

Conheço 3 irmãos cinquentões (um não trabalha) as outras são funcionárias públicas com tempo de sobra e sem filhos, que queriam pôr a mãe nos cuidados paliativos, só porque tinha partido uma perna e dava muito trabalho algum deles tomar conta. Têm de passear os cãezinhos.

zazie disse...

E sim. Não era mesmo por mais nenhum motivo. Vivem sozinhas e ele não faz corno.
Quando vão de férias a mãe serve para ficara tomar conta dos cães.

De perna partida nem para isso servia e o lar até tinha "excelentes instalações" (é sempre pelas instalações que se vendem, quando as instalações são para médicos e assistentes e o resto nem as vê).

zazie disse...

Votam PAN por causa dos descontos no IRS. Quando não é PAN é PCP ou BE e PS.

O Público activista e relapso