segunda-feira, setembro 25, 2017

Lino alimentado a Palla

Na revista Século Ilustrado de 27.12.1970 uma reportagem de Maria Antónia Palla ( mãe do actual P.M.) sobre arquitectura e Raul Lino em particular. No comments...


10 comentários:

zazie disse...

ehehe que coisa engraçada de reler.
Lembrava-me mal de tudo isto mas foi ainda assim que dele falavam na faculdade. A falta do social, a política, o económico, o mito da casa portuguesa e por aí fora.

Incrível como veio meio mundo a público em abaixo-assinados.
A Palla, pela introdução, dá ideia que os percebia. Era só moradia para burgueses.

Engraçado também como o movimento Arts and Crafts (chefiado por um socialista) acabou classificado de modo idêntico pelos "modernistas".
O "the less is more", venceu. Graças a muita coisa e ao Adolf Loos, também.

zazie disse...

O Raul Lino era uma chatice e nem devia vir na História da Arquitectura (muito menos da moderna) porque o que estava in eram as "marselhas". As imitações do Corbousier.

Em Londres fizeram uma série delas. Por cá, acabaram por ser uns bonitos bairros de estacas burgueses

ehehe
Mas por aí, sim- havia social e político e classes e não haveria abaixo-assinados.

joserui disse...

Influência germânica? :) Nunca me enganaram os alemães.
Eu gostava de ser dono da Quinta da Comenda…

zazie disse...

Mais do que germânica há-de ter sido a inglesa, do medievalismo do Ruskin e do Morris.

adelinoferreira disse...

E que dizer desta arquitetura Germanica/Suissa, esta última de ascendência cingalesa

http://bilder.bild.de/fotos-skaliert/afd-kandidatin-alice-weidel-mit-partnerin-sarah-bossard-200366061-51525916/3,w=993,q=high,c=0.bild.jpg



zazie disse...

Da Alemanha serviu-lhe o Haupt que era um cultor do nosso manuelino.

O Raul Lino é muito curioso porque apanha esse momento charneira em que os estilos acabam e o modernismo se torna outra coisa, a partir da Bauhaus.

Floribundus disse...

les loups se sont arrêtés a Massy chanson

troquei Massy por

Much easier to reach than Le Corbusier's Villa Savoye, and in my opinion well worth a visit, is his Swiss Pavilion (student dormitory) at the Cité Internationale Universitaire de Paris, a few minutes' walk from the RER B Cité Universitaire stop, on the south edge of Paris. This very suave design has as a neighbor a somewhat coarse later work (done in collaboration with Lucio Costa) for Brazilian students.

Nunca vivi em casas de Raul Lino
mas eram cheias de sol e sem dejectos de cães e gatos

Floribundus disse...

Net

As taxas de juro de Espanha a 10 anos estão a subir 2,2 pontos base esta terça-feira, 26 de Setembro, para 1,645%. Já a "yield" da dívida portuguesa está a subir 0,8 pontos para 2,458%, tendo nos últimos tempos beneficiado da subida inesperada do "rating" soberano por parte da Standard & Poor’s, que elevou a notação financeira de Portugal para BBB-, retirando o país do patamar considerado "lixo".

lusitânea disse...

Ainda vão considerar a futura casa Portuguesa acolhedora uma cubata.Para isso houve muitos a recusarem-se a ir assalta-la lá nos sertões africanos...

Bic Laranja disse...

O artigo é pedante e a cagar postas de pescada doutrinária. Vê-se que é bem coisa de intelectual de esquerda: quase o entrevejo de pêras, óculos de massa e gola alta. A Palla levou-lhe os textos ao tipógrafo.

Se não havia casa portuguesa antes, depois de Raul Lino passou necessariamente a haver. Se não, como se rebateria tanto nada?

O Público activista e relapso