sábado, setembro 16, 2017

A história de uma trafulhice e uma prepotência de quem foi primeiro-ministro de Portugal

Sol de hoje:


Nestas duas páginas conta-se uma história singela de um fait-divers que conta mais do que muitos artigos, sobre o que era o antigo primeiro-ministo José Sócrates: um trafulha, simplesmente.

Quando isto sucedeu já não era primeiro-ministro mas não hesitou em mexer os cordelinhos dos apaniguados que tivera para resolver uma situação embaraçosa, que nem sequer o afectava pessoalmente, para tramar o jornalismo que o chateava. E estes deram-lhe toda a colaboração o que denota o que este indivíduo foi.

Um tal Emanuel Augusto dos Santos o que é, depois disto que se sabe? Para além de economista sem eira, um traficante de favorzecos, desta espécie rasca?

Quanto aos funcionários do Fisco e da CGD nem é preciso dizer mais nada porque estas páginas falam por si. Que tristeza!

O advogado João Araújo a escrever "cartinhas" ao director do Fisco depois de se inteirar por portas travessas e cunhas metidas, do que se passava...outra tristeza, mas neste caso sem vergonha alguma. 

Um tipo que foi primeiro-ministro, quando já o não era tinha ainda este poder. Só de imaginar o que fez quando tinha o poder todo...

E disse ao tal Emanuel, depois de saber de tudo isto e da trafulhice em que estava metido que ia meter uma queixa.crime contra o director-geral de Impostos ( Azevedo Pereira, na época) por permitir que alguém do Fisco divulgasse a informação...sabendo que era verdadeira e sabendo que era uma trafulhice o que estava a fazer. Ou seja, uma denúncia caluniosa contra o dito.

Ah! O caso dos tais impostos em falta, que não foram realmente pagos pela mãe de Sócrates no tempo devido e originaram esta trafulhice, diziam respeito à venda da casa. Quem a comprou? Santos Silva, o amigo incondicional do dito que lhe emprestava aos milhões, sem pedir contas nem papéis...

Está tudo dito? Não, isto é apenas um fait-divers.