domingo, março 01, 2009

A corrupção a la carte

A imagem (clicar para ler) é do Correio da Manhã de hoje. Ana Gomes sugere medidas de vulto para acabar com a ...corrupção.

A corrupção, para Ana Gomes é apenas a corrupção dos outros, daqueles que não fazem parte do seu grupo partidário.

Na sua lógica, José Sócrates deveria mostrar as contas e dinheiros. Mas isso seria assim, se a lógica de Ana Gomes não fosse uma batata, daquelas de importação.

Em 26.1.2009, escreveu assim no Causa Nossa:

"Penei demasiado com as tentativas de assassinato político e de carácter de que foram objecto Eduardo Ferro Rodrigues e Paulo Pedroso, perante o ensurdecedor silêncio de muitos que tinham a obrigação de não ter ficado calados. Não ficaria, assim, de bem com a minha consciência se, em oportunidade que poderá vir a revelar-se de semelhante e sinistra natureza, não testemunhar a José Sócrates, sabendo o que hoje se sabe, a solidariedade que me merece ele próprio, as declarações que proferiu e a situação com que se confronta."

O problema de Ana Gomes é sempre o mesmo: o combate à corrupção deve parar sempre que lhe bata à porta dos amigos e correligionários do momento. Tal como na investigação da Casa Pia, onde há várias testemunhas a afirmar o que afirmam, a cabala toma forma de gente, quando os factos relevantes, tocam nos seus particulares interesses político-partidários. Nessa altura, toca o sino a rebate e reune-se com os apaniguados no reduto do Rato. Oficialmente, declara guerra aos inimigos e reune as armas para o ataque. A verdade, os factos, a razoabilidade, deixam de fazer sentido, porque o único sentido é a protecção da vidinha.

Nesses casos, tal como em qualquer iniludível escândalo sexual, a corrupção deixará de ter qualquer significado, passando a ser um fenómeno "da direita" ou de algum inimigo de estimação, mesmo que seja do seu partido. Que não do seu grupo...

Esta senhora é perigosa. Não tem razão de sentido comum. Tem apenas a medida do sectarismo sem reservas.


7 comentários:

Tino disse...

No MNE, a abortadeira Ana Gomes é considerada a negação do que seja uma diplomata.

Desterraram-na para a Indonésia, onde como trauliteira até foi útil num momento de guerra com Timor.

Cedo se percebeu que o seu futuro não passava pela diplomacia - coisa incompatível com a sua irascibilidade e incontida ambição de destaque pessoal.

Ouvi para aí que pode ser futura MNE se Cristo não descer à terra para tirar o Zezito da cadeira do poder.

Será o descalabro no MNE.

Já o seu adorado Paulo P. faria sucesso naquele altar da homosexofilia e pederastia...

Anónimo disse...

Dois factos claríssimos: o PS ainda tem uma legislatura até ao fim do ano, sabe que vai perder a maioria absoluta ou mesmo as eleições e não legisla contra a corrupção, ou seja, o PS não está contra a corrupção, está apenas à espera da oportunidade para dizer que não os deixaram legislar. Esta gente é muito mais perigosa do que se possa pensar. Mas o mais interessante é isto: "em oportunidade que poderá vir a revelar-se de semelhante e sinistra natureza". Eles já sabem. Eles sabem exactamente naquilo em que estão metidos e já sabem para além do que é público. Até já saberão de fonte britânica, caso contrário não falariam assim, e já estão enfileirados, preparados, armados e conluiados para começar a guerra, que não é contra o PSD nem contra o BE, é contra Portugal. Estamos a falar de pessoas que se estão cagando para o segredo de justiça, para a justiça e para tudo o que possa revelar a sua natureza, ao ponto de aplaudirem efusivamente em congresso graves ameaças a todos aqueles que estejam em divergência e que os possam afrontar com a realidade dos factos que não explicam, ao mesmo tempo que Ana Gomes afirma que quem enriquece ilicitamente tem de o provar.

Anónimo disse...

Acrescentaria que dentro do Partido Socialista há pessoas que têm para com Portugal a obrigação de lutar por banir da vida partidária alguns espécimes de gente que ocupa altos cargos, a não ser que queiram ver este país transformado numa qualquer republiqueta Africana implantada na Europa.

josé disse...

O problema principal, no entanto, é este:

Estes ps´s, incluindo o próprio Sócrates são uns pés-rapados.

Não são nem podem ser grandes corruptos, por aquilo que mostram e não se vê que tenham escondido coisas importantes e de valor.

São o retrato do português mediano e chico-esperto: aproveitam aqui e ali as oportunidades e vão fazendo a vidinha.
Para mim, são escória na medida em que não têm categoria para liderar um país e orientar os seus destinos.
São medíocres e incompetentes, até nessas putativas malfeitorias.

Agora, há certas pessoas no PSD que são de fugir a sete pés e não confira minimamente nas suas habilidades.
Vou referir nomes que não me agradam:

Dias Loureiro à cabeça, claro. Um devorista típico.
A entourage do tipo, incluindo os sombras.
Morais Sarmento e Júdice: são de fugir, de gatas se for preciso.

E este Sarmento prepara-se para assaltar o poder partidário.

Veremos.

Anónimo disse...

Já que fala nisso, consta que há quem ande nervoso com o atraso do anúncio de Rui Rio como candidato à CMP, ou melhor, com o significado disso.

Tino disse...

Há tipos perigosos.

Os mais perigosos são os medíocres complexados, que uma vez alçados ao poder se comprazem em espezinhar os vencidos e os mais fracos, os que não beneficiam dos instrumentos de poder.

Não valem nada, nem intelectual nem moralmente.

Durante séculos entendeu-se que era demasiado perigoso entregar o destino de um país a um homossexual. Conhecem segredos demasiado perigosos que envolvem a honorabilidade de muitos outros indivíduos da mesma estirpe e que se vendem em troca de não verem posto na praça pública a podridão que esconderam por trás de casamentos de fachada.

Depois de subirem ao poder, dominam ou controlam muitas outras personalidade que lhe comem na mão. Usam informações dos serviços de informações, sobre matérias várias, incluindo sobre vidas pessoais.

Esse tipo de crápulas são perigosos.


Não sei se Sócrates pertence a este tipo de crápula.

Os seus doutrinadores e ele próprio proclamam-se como "homens", "honestos", "honrados", "verticais".

Eu que me habituei a respeitar os governantes da (des)Ditosa Pátria, acredito na palavra deles.

OSCAR ALHINHOS disse...

Antigamente, achava-a destemperada agora acho-a " inocente "...

Às tantas ainda pensa que os chatos comem alface....

O Público activista e relapso