quarta-feira, março 18, 2009

Um salário honoris causa



Armando Vara duplicou o rendimento ao passar de vogal do conselho de administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD) para vice-presidente do Millennium/BCP.

Ganhava 50 mil contos por ano e passou a ganhar 100 mil.
O génio paga-se.

10 comentários:

Unknown disse...

É a nova modalidade do salto à vara!

Colmeal disse...

Estas "Novas Oportunidades" da extinta UI, fazem-se pagar muito bem ... são poucos mas bons (leia-se principescamente bem pagos), como podemos constatar.

Colmeal disse...

José,

Já leu este artigo ?

Prof. Santana Castilho - Público - 18-03-2009

CCz disse...

José,
.
Aquele austriaco que sequestrou e violou a filha de forma continuada durante 24 anos, se estivesse a ser julgado ao abrigo do Código Penal português só contava um acto? Era irrelevante uma vez ou 24 anos?
.
É assim ou estou a fazer confusão?

josé disse...

Não era um acto: poderia, quando muito ser um único crime, com vários actos.

A noção de crime continuado, assenta na noção de os vários actos, serem determinados por uma reiteração de procedimentos que são facilitados pelas próprias circunstâncias.

Mas é interessante a comparação, pelo seguinte:

Na Áustria, há pena de prisão perpétua. Por cá, o máximo são 25 anos.

Que crimes são imputados ao austríaco? Sequestro agravado, violação agravada e homicídio ( de um filho), segundo julgo. Para além de outros, relacionados com a conduta sexual.

Por cá, nenhum desses crimes, com excepção do homicídio qualificado ( que não parece ser o caso), atinge o máximo de 25 anos.

Portanto, segundo as regras de aplicação de penas pelo concurso de infracções, o austríaco, por cá, dificilmente levaria com mais de dez anos de prisão.

E no entanto, as regras processuais, de garantia dos direitos dos arguidos, são provavelmente mais generosas que as austríacas...

CCz disse...

Obrigado pelo esclarecimento

Tino disse...

:)))

Isaac Baulot disse...

Além de que seria fácil de provar em Portugal que não foi um crime continuado de 24 anos, porque começou um dia depois; a defesa provou que nesse dia o sr Fritz não poderia estar lá.
Perante a falsidade do caso, a Procuradora Cândida Oliveira, após rigoroso inquérito, teria mandado arquivar o processo.

Anónimo disse...

Caro josé, tá lógico; o homem passou de vogal a consoante: Trabalhos dobrados...

Pedro disse...

E ninguém nota na Helena Coelho?

O Público activista e relapso