Dois artigos no Público de hoje mostram bem o lado ideológico do jornal. Ambos subscrevem a ideia de intolerância para com partidos políticos que ponham em causa a doxa marxista que se espalhou na sociedade portuguesa.
Nem disfarçam o tique totalitário que exibem...e a que o director do jornal dá pleno acolhimento.
Não existe modo algum de combate efectivo a esta ideologia de género político a não ser pela crítica radical da respectiva origem.
Quem melhor a fez nos últimos anos foi o autor Jean-François Revel aqui citado no último postal.
E por isso, para se perceber como funciona esta ideologia totalitária e anti-democrática, à esquerda, aqui ficam mais algumas páginas do livro indicado que julgo estar esgotado há vários anos.
Vale a pena ler como a ideologia enquanto arma política nasceu com esta gente e com ela se desenvolveu, de modo eficaz, contaminando a intelectualidade que originou Blocos e Livres, através de autores esquerdistas que moldaram o pensamento de quem escreve aquelas patacoadas de intolerância contraditória com a ideia de democracia e que nem vislumbram como tal.
Isto funciona assim desde a Revolução francesa e com a instrumentalização do "racionalismo", "positivismo" ou "estruturalismo". Como diz o autor, tais palavras "designam em primeiro lugar um método de trabalho, depois uma hipótese sobre a natureza do real, finalmente uma visão ideológica global".
Os intelectuais que moldaram esta perversão ideológica têm nomes: entre outros, Foucault, Roland Barthes, Althusser ou Teilhard de Chardin, o jesuíta da conciliação entre cristianismo e evolucioninsmo e da união compatibilizadora do marxismo com a religião cristã que por cá influenciou um MES ou uma esquerda das capelas de todos os ratos.
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