quarta-feira, março 11, 2020

O celebérrimo professor Buonaventura do CES de Coimbra observa a justiça


imagem do JL 12.1.2011

O ilustrérrimo professor Buonaventura, doutorado em sociologia do Direito pelos americanos liberais, bolseiro de uma vida das mais variadas instituições, oriundo da cooperativa de Barcouço e provindo do de profundis marxista, actualmente reciclado no altermundialismo, ingente activista  de vários direitos sem deveres e responsável máximo pelo Observatório Permanente da Justiça, para além de encartado num sólido sistema de contactos com prestigiadíssimos socialistas sempre-em-pé, tem um artigo no Público de hoje. Ufa!

O artigo é assinado pelo "professor emérito do CES da Univ.de Coimbra", viveiro daquela espécie que vegeta no lodo marxista desde os tempos imemoriais do socialista Guterres que lhe instituiu o tal Observatório de fenómenos post-mortem na justiça portuguesa. A coordenação executiva deve ser remunerada a preceito pelo erário público, naturalmente.


O que diz então o "professor emérito" do CES? Apresenta um questionário para elaboração de autópsias aos fenómenos estranhos na justiça. Uma espécie de vade-mecum, para se aquilatar o peso e gravidade do que o Observatório há-de observar perante o cadavre-exquis a surgir de tal estudo prévio.

A primeira frase bombástica do escrito é mesmo de arromba: "estamos a viver a mais grave crise do sistema judicial português das últimas quatro décadas". Nem menos!

Dois juízes que o professor emérito considera corruptos no seu alto critério apoiado no Consultivo de Juízes Europeus, são suspeitos de viciarem regras de distribuição de processos em recurso para decisão ajustada.  É este o caso!

E que mais há? Para já, nada mais.

Desde 1996 que o Observatório deveria observar fenómenos deste calibre e bem mais grosso que este.
Por exemplo, este que ainda cheira bem a fresco mas que tem mais de dez anos: o processo Face Oculta e a decisão de arrumar numa gaveta da PGR as suspeitas de cometimento de crime grave imputável a um governante da área socialista que criou e alimentou sempre as esperanças do professor emérito.
Talvez por isso o dito nunca cuspiu na sopa e nada foi observado pelo mesmo, em permanência na sua coordenação na loca infecta.

Não me ocorre que tenha existido qualquer observação pertinente do celebérrimo professor Buonaventura a estes casos singulares que puseram efectivamente em causa o sistema de justiça, como nunca antes ocorrera...

Aqui, dá-se conta da tramóia que o Observatório nunca quis observar. Aqui, dá-se conta dos protagonistas...

Portanto, o professor Buonaventura mai-los seus escritos podem bem limpar as mãos às paredes do CES. Ainda lá devem ter graffitis do tempo do PREC.



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