quarta-feira, setembro 16, 2020

O Correio da Manhã e a sensação de destruição do bom nome de alguém.

Capa do CM de ontem ( até o vendedor do jornal me chamou a atenção para o escândalo):


A escolha das palavras da capa deve imputar-se ao director da "outra banda", Octávio Ribeiro, um esquerdista reciclado na amoralidade das sensações diárias e rentáveis ou aos seus adjuntos, apóstolos da mesma causa.

O que dizia o artigo assinado por Edgar Nascimento/Joaquim Bernardo:


Nem é preciso ler o artigo todo: sexo online com ilustração a condizer. A reputação da psicóloga em causa já estava desfeita, com esta semiologia da sensação voyeurística.
As palavras adoptadas são "cenas íntimas", e "sessão de sexo online". Anuncia-se a instauração de um inquérito pelos factos e nada mais, a não ser uma conclusão: a psicóloga foi "castigada", "por sexo", como se escreve na primeira página.

Todos estes ingredientes escritos pelo Correio da Manhã podiam ser falsos na sua essência que não na sua aparência tomada em primeira mão pela denunciante, eventualmente a queixosa que merece grande reprovação pelo que fez ( gravar e mostrar algo que deveria ter escondido e desligado logo).

Hoje o CM apresenta outra história mais contida e que revela a falsidade daquela. A total falsidade daquela, note-se.
O processo disciplinar foi arquivado, a docente não foi castigada ( a não ser pelo CM, miseravelmente e se calhar de forma irremediável) e afinal não houve sexo online nenhum.


Como é que aqueles directores e redactores do jornal resolveram esta questão de gravidade inquestionável? Simples: uma referência no jornal sem grande relevo, a dizer que a psicóloga "diz" e que "nega". Portanto, uma filhadaputice jornalística, aliás habitual  no jornal.


No artigo justificativo continua a filhadaputice jornalística: o artigo aparece na página 28 a seguir ao suplemento de voyeurismo habitual do jornal, com putas à solta e imagens que qualquer criança pode ver, a mostrarem cenas de sexo, sem ser online mas impressas. Todos os dias publicam tal suplemento para ganharem dinheiro com isso. Tal chama-se chulice. Ou lenocínio e neste caso é um crime previsto e punível no Código Penal. Ninguém se importa...

A  notícia de ontem porém, foi "comida" por muita gente como sendo a expressão da verdade factual e indiscutível, como este finório que lê muitos policiais mas não aprende nada com isso e que escreve no jornal.
Aposto que não vai escrever sobre esta ignomínia grave e injustificável, a merecer, essa sim!, grande castigo:



 O que se impõe a este pasquim, num caso destes? A responsabilização civil, inclusivé dos autores do artigo e responsáveis pela publicação. Nem sequer falaram com a psicóloga, tenho quase a certeza...porque lhes estragava a sensação de destruir o bom nome de alguém.

Portanto, uma filhadaputice acabada que merece grande castigo, na medida em que estes miseráveis nem desculpa pedem aos visados.


Sem comentários:

A obscenidade do jornalismo televisivo