domingo, fevereiro 05, 2012

O crime do padre A.

Reparem neste texto de uma jornalista, Fátima Vilaça, do Correio da Manhã:

O padre A., pároco de V.N.A., em V.C., cometeu o terceiro dos sete pecados mortais ao deixar-se envolver com prostitutas – a luxúria. A quebra dos votos de castidade é considerada uma falha grave da disciplina, punida pela Igreja com uma pena que vai da suspensão temporária à exclusão do sacerdócio.

O sacerdote, no final de Dezembro, apresentou queixa na GNR – como o CM noticiou ontem – de que terá sido alvo de chantagem pelo menos por parte de uma prostituta.

Ontem, na pequena vila minhota, havia um misto de emoções. Mas a dúvida foi mais forte e o povo manteve-se em silêncio. O padre rezou a missa como habitualmente e contou com os mesmos fiéis.

Esta notícia tem a ver com o facto de um padre, numa vilória do Alto Minho ter sido alvo de chantagem de pessoas, eventualmente prostitutas com quem se terá relacionado e lhe terão extorquido vários milhares de euros, desde Agosto passado. A continuação da chantagem terá determinado a queixa às autoridades.

Isto é notícia? É, pelos vistos é. Porquê? Porque o visado é padre. Cometeu algum crime? Não, aparentemente. Cometeu um pecado, segundo a jornalista. O da "luxúria", sabe ela...

Quem julga os pecados dos homens? Em Portugal, parecem ser os jornalistas tipo Fátima Vilaça. Que pelos vistos nunca cometeu qualquer pecado contra a luxúria e por isso pode julgar sem qualquer rebuço a conduta do padre da vilória do Alto Minho que nenhum paroquiano condena a não ser o jornalismo caseiro e eventualmente a sua própria consciência.

A jornalista podia ter-se lembrado ( se o souber) do episódio da mulher adúltera, relatado nos Evangelhos. Foi essa a primeira e única vez que Jesus Cristo escreveu. O que escreveu não se sabe, mas se fosse agora, escreveria aquilo que os jornalistas portugueses que relataram esta notícia, gostariam de ler, certamente. Na altura, os presentes, afastaram-se rapidamente do local e esqueceram logo o episódio...


9 comentários:

Floribundus disse...

sou agnóstico e pedreiro-livre.

o coitado do Padre paga a factura do socialismo e iluminismo hipócrita.

duzentos anos depois da sangrenta revolução francesa a culpa ainda é da Igreja católica.

estive meses a consultar documentos do 'Archivio segreto Vaticano' e nada me ocultaram apesar de saberem quem era. estão publicados

Portas e Travessas.sa disse...

Cada Padre cada mariola - de mercedes e bem acompanhado de saias

Sou um pedreiro à "jorna"

Portas e Travessas.sa disse...

"Desejo de Lisboa é que Norte nunca venha a ter líder" ou, "Lisboa a Arder" ou, " os Sulistas da Qtª da Marinha"


O dr. Menezes foi-lhe receitado "Xanax", de ves enquando passa-se - é um conceituado médico, mas têm destas coisas - o que se há-de fazer? internalo em Rilhafoles"

Portas e Travessas.sa disse...

ressalvo: ves por vez - a tecla S esta acima da tecla Z

Cisfranco disse...

Quando na parvónia não há mais que dizer, começam a dizer mal do padre. O pasquim também faz a mesma coisa.

Streetwarrior disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Streetwarrior disse...

Antes na Prostituta do que nos filhos menores de que á guarida de muitos outros Padres e " Autoridades Morais " estão.
No entanto...é interessante, que provavelmente no caso de " prostitutas " não contarão com o "protecionismo do Holly See, já no caso de menores...tudo se afasta, tudo se esconde e tudo se protege.
Chegue-lhe Padre Amaro, a Elas só se perdem as que não se dão.
Só se vive uma vez e no Além, as 72 Virgens só estão guardadas aos Muslins.
àuuuuuu

Carlos disse...

Lica,

Desculpe, isso não é pecado, é ousadia. Ou, pode até ser revelor da coragem de um "forcado"!

Streetwarrior disse...

Èlááá mai nada...oh Carlos.
MAMA SUMÉ
A sorte protege os Audazes.

Lica
Mas a mulher, seja ela qual for tem Dono?


O Grupo de forcados de Alcochete manda 1 forte e sentido abraço a todos aqueles que se acham donos das mulheres.
...ah e é verdade...quando avistarem 7 gajos em linha, não se escondam atrás das mulheres, porque a empatia, é com eles mesmo!

O Público activista e relapso