Circula na Internet uma lista em Excel onde alguém não identificado ( um temível anónimo...) identificou alguns nomes que ao longo destes anos de democracia vicejaram à sombra da República. Alguns prestaram um serviço ao país que até nem terá sido muito bem remunerado. Outros, mais ainda, poderiam ter poupado o país à sua contribuição, porque se revelou desastrosa e ruinosa.
Como alguns dos nomes apresentados dizem respeito a governantes, é lógico que se conclua que foram eles quem nos trouxe à bancarrota em que nos encontramos, de chapéu estendido à caridade estrangeira e sem recursos para nos levantarmos do chão onde nos fizeram cair.
Ficam aqui alguns desses nomes, em imagem do referido ficheiro, para informação de quem não sabe. Se houver erros factuais, fácil será desmontá-los e por isso a informação é apresentada tal como circula, com um "disclaimer" de princípio: os visados, tirando uma ou outra excepção, não são acusados judicialmente de qualquer crime...e apesar de serem apodados de "coveiros do Estado", não pretendo secundar a designação, assim como não subscrevo algumas designações particulares em relação a um ou outro que por desprimorosas retiram algum peso aos factos. Alguns deles nem governantes foram, mas representaram um modo de pensar e apoiaram activamente, quando não promoveram directamente, políticas que nos prejudicaram a vida colectiva.
Por mim, prefiro apenas designá-los como responsáveis directos, enquanto governantes, deputados e subvencionados pelo Orçamento, pelas políticas aprovadas democraticamente e que nos conduziram à maior crise económica de que há memória entre os portugueses vivos.
É obra!Como alguns dos nomes apresentados dizem respeito a governantes, é lógico que se conclua que foram eles quem nos trouxe à bancarrota em que nos encontramos, de chapéu estendido à caridade estrangeira e sem recursos para nos levantarmos do chão onde nos fizeram cair.
Ficam aqui alguns desses nomes, em imagem do referido ficheiro, para informação de quem não sabe. Se houver erros factuais, fácil será desmontá-los e por isso a informação é apresentada tal como circula, com um "disclaimer" de princípio: os visados, tirando uma ou outra excepção, não são acusados judicialmente de qualquer crime...e apesar de serem apodados de "coveiros do Estado", não pretendo secundar a designação, assim como não subscrevo algumas designações particulares em relação a um ou outro que por desprimorosas retiram algum peso aos factos. Alguns deles nem governantes foram, mas representaram um modo de pensar e apoiaram activamente, quando não promoveram directamente, políticas que nos prejudicaram a vida colectiva.
Por mim, prefiro apenas designá-los como responsáveis directos, enquanto governantes, deputados e subvencionados pelo Orçamento, pelas políticas aprovadas democraticamente e que nos conduziram à maior crise económica de que há memória entre os portugueses vivos.
Sei bem que este tipo de listas fomenta algum populismo justiceiro e vingativo, sob a forma de inveja ou outro sentimento menos nobre. Mas isso é apenas um aspecto da questão que fica com quem lê. Portanto, a publicação deve ser tomada com esse grano salis.
O mais importante é mesmo a factualidade exposta e a discrepância entre os recursos do Estado e o que uma boa parte dessas pessoas auferiu e aufere por conta do mesmo Estado. Essa discrepãncia aprofundou certamente um outro fenómeno que nos caracteriza: somos o país da Europa em que o fosso entre os mais pobres e os mais ricos é maior. Estatisticamente isto é uma desgraça. Na realidade é uma tragédia nacional porque demonstra bem a ineficácia, iniquidade e total incompetência. nesse campo, de quem nos governou e de quem votou nas pessoas que governaram, no fim de contas.
Porém, estender a um povo que apenas vota, a responsabilidade pela democracia que tem é um pouco artificioso se pensarmos que os partidos do "arco do poder" são dirigidos por pessoas escolhidas por um directório muito restrito que por sua vez comanda e orienta o respectivo partido através de métodos que não são recomendáveis em alguns casos e de resto são muito reduzidos os votantes nesses directórios.
Tal circunstância torna a nossa democracia muito imperfeita e susceptível de aperfeiçoamento. Que esses partidos não querem de modo algum...
4 comentários:
Entre os portugueses vivos e muitos mortos... e muitos que ainda vão nascer... deixaram obra para uns anos... -- JRF
tenho vergonha de dizer que andei metido na politica e conheci alguns destes gajos.
fugi para não mais ouvir e ver o que me entristecia
'a voracidade'
Ao clicar para ler a lista, reparei que o tamanho da imagem era bastante pequeno. Mal dá pra ler. Mas claro, dá pra fazer zoom (com interpolação) caso se esteja a usar Chrome ou Firefox (os outros não garanto). E lembrei-me, como sei (por experiência) que muita gente não sabe que dá pra fazer isso, de deixar aqui a sugestão: basta carregar em Ctrl + rodar a rodinha do rato para fazer zoom in/out.
Quanto à lista... chamem-lhe populismo, chamem-lhe o que quiserem. Desde que esteja factualmente correcta, é o que interessa. Quem se sentir prejudicado, que se chegue à frente. Isto não são cidadãos "privados", são figuras públicas com dever de transparência e inerente exposição.
Esta lista coloca-me alguns problemas:
1 - Faltam imensos nomes.
2 - Tem imensos "desconhece-se"
3 - Tem nomes sem qualquer justificação. Ex: Fernando Ulrich é presidente de um banco privado. E depois?
4 - Cheira-me a esturro...
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