Isto que o Correio da Manhã conta é o que acontece a jornalistas que trabalham em empresas públicas ( e principalmente privadas) e não entendem o essencial da função: a independência é o valor e o contra-valor é o ajustamento pessoal da independência com a concordância politicamente correcta a fim de não incomodar demasiado o patrão.
Todo e qualquer jornalista percebe isto porque se começa a cuspir na sopa que o patrão lhe dá, mais tarde ou mais cedo, fica a pão e água.
A maior parte dos jornalistas que temos é cordata e não levanta ondas de indisposição ao patrão, para nem falar sequer em inimagináveis e compagináveis ondas de indignação.
Uma boa parte desse jornalismo conforma-se com a situação e é de bom tom denunciar a censura que antigamente havia, no tempo do famigerado fassismo, . Porque hoje, como sabem muito bem todos esses jornalistas, a começar pelo tal Rosa Mendes, há liberdade graças a Deus ( é um modo de dizer porque Deus é Entidade inexistente para uma boa maioria) e ao 25 de Abril. Quem tal contesta é reaccionário, de direita, fassista até.
No dizer do presidente da República, apanhado em mensagens discretas divulgadas pela Wikileaks, o jornalismo português é "suave". Logo que algum jornalista sai da senda politicamente correcta, como dizia o outro, "leva". Para casa, essa suavidade e o embrulho da ousadia de se meter com quem manda.
A maior parte dos jornalistas que temos é cordata e não levanta ondas de indisposição ao patrão, para nem falar sequer em inimagináveis e compagináveis ondas de indignação.
Uma boa parte desse jornalismo conforma-se com a situação e é de bom tom denunciar a censura que antigamente havia, no tempo do famigerado fassismo, . Porque hoje, como sabem muito bem todos esses jornalistas, a começar pelo tal Rosa Mendes, há liberdade graças a Deus ( é um modo de dizer porque Deus é Entidade inexistente para uma boa maioria) e ao 25 de Abril. Quem tal contesta é reaccionário, de direita, fassista até.
No dizer do presidente da República, apanhado em mensagens discretas divulgadas pela Wikileaks, o jornalismo português é "suave". Logo que algum jornalista sai da senda politicamente correcta, como dizia o outro, "leva". Para casa, essa suavidade e o embrulho da ousadia de se meter com quem manda.