É assim que Eduardo Dâmaso, na Sábado de hoje, qualifica o pequeno grupo de amigos unidos pelo poder na banca, na advocacia de negócios, na influência em alguns grupos de media e no velho bloco central de interesses.
Em seguida o caso Dias Loureiro /BPN aferido pelo despacho de arquivamento de um processo que ainda não se pode consultar integralmente. Veremos quando tal será possível, sendo certo que deve sê-lo quanto antes.
Das 2 830 páginas do processo só 1138 são consultáveis. E nenhum anexo. Esperávamos mais...
Ah! As frases citadas fora de contexto do despacho de arquivamento apenas dizem que o arguido é suspeito de alguns factos apontados e circunstâncias apuradas. Não diz nem pode dizer que é culpado e que apenas não foi possível reunir prova de tal facto...
4 comentários:
as negociatas da geringonça
são o máximo
O que o Dâmaso podia explicar era a vergonha do «respeitinho salazarista». Porque não era a pouca vergonha dos «amiguetes», que já todos entendemos, há muito. Camillo chamou-lhe corja, sem a muleta do Cervantes.
A ideia do "respeitinho" é ideia feita do esquerdismo militante.
Assimilaram a coisa e agora é respeitinho para aqui e respeitinho para ali.
E no meio de tanto respeitinho, respeito é coisa rara.
Mas será que Dâmaso e outros vêem isso?
Queixa-se o sr. Dâmaso de que os amiguetes se barricam nos direitos "fundamentais" - que, presumivelmente, escasseariam no tempo do respeitinho original; mas, sr. Dâmaso, alguma vez os direitos, "fundamentais", "humanos", ou outros que tais, igualmente espalhafatosos e sensacionalmente proclamados - alguma vez serviram eles para outra coisa do que para justificar e dar pretexto e cobertura a todos os atropelos à lei e à moral?
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