Este artigo no Corta-Fitas de hoje coloca uma das mais importantes questões que se podem colocar no nosso país: a da competência de quem governa e de quem aconselha e influencia tal função. Por vezes parece que somos governados por cegos que são guiados por outros invisuais, para usar uma metáfora singela e sem preconceitos.
Há umas semanas apareceu este artigo no Público que aflora o fenómeno sem daí se retirarem quaisquer consequências relativamente aos media, grandes influenciadores das tendências governativas de quem se preocupa apenas com eleições e índices de popularidade.
O cepticismo de quem não sabe, mesmo sendo especialista nas matérias, é opção que não tem futuro mediático. E percebe-se porquê: a incerteza gera medo e expõe a incapacidade dos políticos perante a mesma. Por isso preferem assumir que sabem o que andam a fazer quando de facto não sabem nem podem saber.
Este problema foi equacionado no outro dia por outro médico que também escreve de ficção e que concluiu sermos actualmente governados por "amadores" numa acepção que tomo como significando analfabetos, impreparados, incompetentes e diletantes. Em tudo.
E que por isso mesmo escolhem ceguetas intelectuais para os guiarem no ambiente escuro onde vicejam.
Para além disto que fica apenas pela rama da incompetência e da afloração do princípio de Peter sobra ainda muita coisa e outros assuntos ainda mais graves, como este que ontem foi mencionado no Observador a propósito da cegueira ou da incompetência que o próprio presidente da República dá mostras sobejas ( afinal nunca passou de um jornalista-comentador de política e de professor universitário de direito constitucional, pois a experiência, no seu caso não é mestra da vida):
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