O primeiro-ministro que está é um grande manhoso. A opinião baseia-se nos factos conhecidos e noticiados.
Os jornais de hoje ajudam um pouco mais a tal retrato desprimoroso e particularmente uma crónica de um jornalista de tv, Mário Crespo, eventualmente eivada de despeito mas com memórias preciosas, no Sol de hoje.
Reproduzindo uma conversa em off, o escritor Miguel Torga em tempos confidenciou ao jornalista: "o rapaz fala bem, mas não presta". Quanto ao carácter, fica bem retratro no episódio de homenagem à falecida Maria José Nogueira Pinto:
Como é que retrato se emoldura?
O jornalista JMT, no Público de hoje, continuando a saga do que deveria ser entendimento banal, já há muito por aqui elencado, mostra o que é a corrupção em que o gajo está envolvido até ao pescoço, desde sempre e que mina a sociedade portuguesa em que viceja desde os tempos de juventude:
Este retrato da corrupção real em Portugal, a mais viciosa que se pode imaginar é o pathos do "gajo" e do meio em que se move e onde está como peixe na água. Mais que o pindérico Sócrates, um epifenómeno perverso apesar de tudo.
Neste contexto o que o CM escreve hoje sobre o negócio em que a Cofina está envolvida ( a compra da TVI...) é exemplar do que representa em manhosice e ocultação. É preciso ler nas entrelinhas e perceber os factos para se entender onde isto irá parar...e haverá outros casos parecidos, actualmente, ainda no limbo de qualquer atenção das autoridades judiciárias e com futuro assegurado nos media, daqui a algum tempo.
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