O Público de hoje decidiu defender o PM Costa. O director da publicação defende o indefensável em termos jornalísticos para tal: descarta qualquer interesse jornalístico em conversas privadas off reco se não se cingirem a assuntos que ameacem " a vida, a segurança ou a coexistência democrática"...
Assim, esta sórdida defesa de interesses ideológicos, sempre na linha da frente deste jornalismo de causas:
E o subsequente controlo de danos, despudorado e jornalisticamente comprometido com o poder político em detrimento do interesse dos cidadãos:
Este Manuel Carvalho é um indivíduo que já não tem emenda e de carácter esquerdista típico, cujos princípios se subordinam a valores ideológicos. Veicula uma "verdade a que temos direito", sem dúvida.
Defender que uma conversa é privada quando versa sobre assuntos públicos, no âmbito de uma entrevista com um primeiro-ministro, mediaticamente agendada e com intuitos de propaganda política é no mínimo uma enormidade aleivosa e de sofisma em riste.
O off record deve respeitar-se mas se eventualmente "vazar" por este ou aquele motivo, hélas!, a responsabilidade é de quem disse o que não deveria ter dito.
É assim que o jornalismo tratou em tempos recentes o que se passou com Sérgio Moro e as conversas, essas sim, verdadeiramente privadas e que foram exploradas pelo Público até ao tutano da indignação ideológica.
A objectividade jornalística para este director de jornal, com o exemplo apontado, é uma anedota.
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