O Público de hoje é um pequeno compêndio de assuntos relacionados com o caciquismo de esquerda, com as influências que certas pessoas têm nas escolhas de cariz institucional e com reflexos na vida pública cuja transparência é desse modo ocultada.
Os media, como o Público, tornam-se agentes activos desse fenómeno, por simpatia política que lhes impede a isenção e objectividade para não mencionar o rigor jornalístico.
O primeiro caso é o da actual ministra da Justiça, Conselheira do STJ e agora é denunciado por Paulo Rangel, do PSD.
O segundo é de cariz mediático e tem a ver com o enviesamento opinativo acerca de determinados assuntos, como o caso do Chega.
Neste artigo, uma tal Marina Lobo, muito de casa do Público, alvitra o que poderia ler ao espelho: " se parece de esquerda, movimenta-se como sendo de esquerda e escreve à esquerda é de esquerda. Logo, o que diz do Chega, chega para se descredibilizar na putativa objectividade analítica.
No terceiro tem a ver com um autarca, um novo político já com barbas a pedir molho. É de Caminha e o Público deu-lhe voz por alguma razão, no caso oculta.
Finalmente para bouquet deste tema, a entrevista de Miguel Sousa Tavares ao defunto Diário de Notícias que ainda estrebucha os últimos ais.
Esta capa chamou-me à atenção e não resisti em dar o óbulo para a cerimónia defunta:
O tipo diz que leu a acusação do processo Marquês e supostamente também se presume ter lido alguma coisa da do BES/GES, para se abalançar a debitar mais um palpite, neste caso de garantir prova sólida no caso, ao contrário do outro.
Parece-me demasiada leitura perfunctória e por isso mais um exercício habitual de débito de baboseiras com a frequência semanal de dislates inconsequentes, apoiado mediaticamente pelos analfabetos que dirigem a informação e programas televisivos, altamente formados nas escolas de comunicação do país, ou seja as madrassas.
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Seja como for, relativamente à acusação do Marquês já botou sentença: não há provas!
Outra coisa não dizem os entalados e este mostra-se assim solidário no medo.
Se fosse um caso de droga, com conversas gravadas ainda mais crípticas, seria capaz de assegurar e afiançar condenações sob pena de escândalo. Assim...prefere alinhar com contra-corrente informativa dos sérgios figueiredos e quejandos, desvalorizando o papel da investigação e afogando qualquer valor à prova indirecta.
Não percebo como se dá voz mediática a este cromo que não percebe nada de nada e tem a mania que sabe de tudo.
Não se entende como ultrapassa as baboseiras que expele com frequência e não se reduz a uma insignificância que o falecido Vasco Pulido Valente bem anotou.
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