sexta-feira, agosto 07, 2020

A TVI vai ser mais do mesmo...

O Público de hoje traz uma entrevista a Nuno Santos, o actual director-geral da TVI que se prepara para acolher no seio accionista, potencialmente maioritário, um certo Mário Ferreira, por enquanto na fasquia dos 30%.



Esta entrevista espelha toda a nossa mediocridade jornalística e antecipa o panorama de evolução nessa continuidade, com uma grelha-matriz: a de não pôr em causa o actual sistema político-mediático.
Este Nuno Santos tem provas dadas nessa garantia vital e já com bastantes anos.

Em Agosto de 2012 era assim: 

Daqui:
Numa altura em a concessão da RTP é tema frequente, os ordenados mais elevados da estação pública são dados a conhecer. Assim, de acordo com o Correio da Manhã, Nuno Santos, actual director de informação da estação pública, tem um salário mensal de mais de 14 mil euros, ultrapassando os 13 mil euros de José Rodrigues dos Santos.
Já, Cristina Vegas, diretora comercial recebe cerca de 7 mil euros por mês.
Jorge Wemans, diretor da RTP2 tem um ordenado de 8566 euros mensais, enquanto que Rui Pêgo – Diretor de programas da RDP – tem uma folha salarial de 8409 euros.
Quanto a jornalistas, Fátima Campos Ferreira, apresentadora do programa «Prós e Contras» aufere mais de 10 mil euros mensais. Já João Adelino Faria recebe 8 mil euros, quase tanto como Vítor Gonçalves – 7920 euros.
Note-se que de acordo com a referida publicação, a grande maioria dos trabalhadores da RTP aufere entre 800 e 3 mil euros brutos mensais.
No ano passado, a estação pública registou um custo médio por trabalhador superior a 44 mil euros. A empresa totalizava 2183 funcionários, tendo gasto 96,4 milhões de euros. A este valor acresce os 11,7 milhões de euros pagos com rescisões por mútuo acordo com 180 trabalhadores».
Correio da Manhã, via Hugo Sales, A Televisão | 30-08-2012

Nuno Santos foi aquele indivíduo que ainda há bem pouco tempo, mesmo antes da decisão judicial sobre o caso Casa Pia, andava a fazer uma forcinha para integrar um certo Carlos Cruz na grelha da tv pública...
José Rodrigues dos Santos é aquele pivot que escreve livros que se vendem aos molhos nos supermercados. Aposto que se considera um escritor. Mas pisca o olho ao espectador desprevenido enquanto apresenta notícias lidas em teleponto. Se deixar de apresentar notícias ninguém dará por isso.
Fátima Campos-Ferreira é aquela animadora de um programa indigente que deve custar rios de dinheiro.
Os outros nem conheço.


Cerca de um ano depois era assado...mas tudo cozinhado pelas mesmas receitas.

Esta da TVI de agora não vai ser diferente.

O nível a que isto chegou é este. E o resto são cantigas:


Sem comentários:

A obscenidade do jornalismo televisivo