A super-jornalista Tânia Laranjo desencantou mais um furo jornalístico, com mais um crime de violação de segredo de justiça: apanhou o relatório de autópsia do cadáver da pequena Valentina e chimpou as suas próprias conclusões nesta página:
Tal como no célebre filme sobre o juiz Roy Bean, protagonizado por Paul Newman, a super-jornalista há muito que decidiu a culpabilidade monstruosa do pai da menor Valentina. De facto, desde as primeiras horas de vigília junto da casa e do tribunal onde aquele foi ouvido, o veredicto singular foi proferido: culpado, sem defesa possível e qualificado como assassino monstruoso.
Tudo o que saia desta narrativa singela, a preto e branco é pouco sensacional e por isso descartável.
O jornalismo-lixo é isso que se pode ler e enquanto der para vender papel há-de lavar e durar, com todo o aplauso interessado do director-geral da publicação, o da "outra banda".
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