Ora aqui vai uma entrevista com André Ventura, do CHEGA, publicada no outro dia, no SOL e que passou completamente à margem do sistema mediático, incluindo o Observador.
Devo esclarecer que não tenho nada a ver com o CHEGA e que considero André Ventura ainda ideologicamente imaturo para lidar com a esquerda que há por aí, com modos adequados e argumentos que essa mesma esquerda precisa de ouvir porque nestas últimas décadas poucos os disseram clara e inequivocamente. E os que disseram tiveram uma publicidade nula nos media.
Por outro lado, parece-me importante surgir um partido como o CHEGA para aprimorar o sistema democrático, na linha de argumento que Fátima Bonifácio usou no outro dia no artigo do Público e aqui já mostrado.
Se estas declarações são de alguém extremista, nacionalista, racista xenófobo vou vou ali à esquerda e já venho com outros que mostrarão quem é verdadeiramente inimigo da democracia.
Obviamente que a táctica esquerdista de sempre é catalogar algumas expressões a que conferem significado hediondo à custa de propaganda mediática intensa e usar tais expressões para lançar à cara dos inimigos, fazendo-os passar por arautos de tais horrores e de caminho convencerem néscios acerca da sua superioridade moral.
Foi sempre esta, a táctica, e neste caso repetem a receita. Contam para isso com a cumplicidade dos principais media e "influencers", como agora se diz e passam a dominar o discurso político corrente, sem contestação visível.
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