No Público de hoje há um "abaixo-assinado" de algumas luminárias de esquerda a queixarem-se dos telejornais que duram muito tempo, passam imagens repetidas ad nauseam de doentes e enfermarias, dos entrevistadores do género adelinofaria e quejandos, das opiniões esportuladas a eito pelos cabeças palradoras do género pedromourinhorodriguesguedesdecarvalhoanalourenço, etc etc etc.
Apelam à "saudável preocupação pedagógica de informar" como se tal fosse intuitivo ou desprovido de orientação ideológica que um dos subscritores bem representa, como é o caso do inenarrável encenador de peças em que se publicita a beleza de matar fascistas.
Incomoda-os o permanente julgamento noticioso dos governantes que tanto apreciam, ao contrário dos de há uns anos que enxotavam portugueses para o estrangeiro e promoviam a pobreza e a miséria por causa de uma troika . Até criticam a "manifesta agenda política, legítima- mas nunca assumida- nos canais privados, mas, em absoluto inaceitável na televisão pública"!
Neste caso deveram estar todos a pensar no tratamento especial dado ao CHEGA, pela certa...
Enfim, esta gente não se enxerga, é o que é. Apesar de terem toda a razão, paradoxalmente...
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