Jornal Público reitera ter recebido ameaças
O jornal Público divulga hoje um
esclarecimento sobre o caso das alegadas pressões do ministro Miguel
Relvas, onde reitera que as jornalistas do matutino foram ameaçadas e
destaca a incongruência que esteve na origem das questões enviadas ao
ministro.
Este título com este destaque serve apenas para uma coisa: confundir. É um título terrorista, de má-fé e que mostra bem o grau de aviltamento que o jornalismo tipo para quem é bacalhau basta atingiu em Portugal.
A táctica assenta toda num efeito: a redacção cuidadosa dos títulos de modo a fazer passar como verdade absoluta a meia-verdade extraída de factos conhecidos. É uma táctica de manipulação jornalística que alguns profissionais apuraram ao extremo. Reside aqui, neste pequeno pormenor que passa despercebido aos leitores, ouvintes e espectadores todo o segredo do poder mediático quando se "mete" com alguém. Reside apenas nisto: no uso judicioso das palavras e do verbo. São capazes de titular algo, enganando com a própria verdade da mentira verdadeira. kafkiano? Não, apenas jornalismo trash, tipo tablóide anglo-saxónico. É impossível que estes jornalistas não tenham consciência plena do que significa titular uma notícia nestes termos depois de conhecerem todos os factos. Se é impossível uma conclusão se impõem: é criminoso o que fazem.
Ao verem atingidos pelo opróbrio objectivo os colegas do Público, armados em soviete, os restantes sovietes preparam-se para a luta de classes.
A evidência desta manipulação segue dentro de momentos e ou os visados, neste caso políticos, se põem a pau e vêm denunciar mais esta farsa ou a peça vai continuar.
6 comentários:
Está na altura de ir desencantar o meu clássico favorito- galinha com ervas; ou a putona da galinha.
Inté.
Calma José, a rua começa a ser o destino (novas oportunidades).
Entretanto o Adelino já foi. O Miguel fica. O cheiro é insuportável...
O Adelino em versão Bocage:
"o peido que aquela senhora deu, não foi ela fui eu"
no mito urbano os jornalistas pertencem ao Olimpo por se considerarem deuses.
a manipulação vai continuar enquanto representantes duma esquerda que não olha a meios para atingir os seus fins.
são descendentes de rodrigues sampaio da revolução de setembro
Comentando um pseudo esclarecimento do Público, em "Nota da Direcção", enviei-lhes o texto infra, que evidentemente foi censurado...
"O Público e os seus jornalistas sentem-se ofendidos.
E talvez com razão.
Mas eu gostaria de ter visto tamanha concertação e sensibilidade em outros casos, confessados pela direcção, ao longo de 22 anos.
E não vi nada parecido quando das pressões em Portugal e Espanha para que se calasse a Moura Guedes.
Também não vi nada disto quando outras muitas pressões, concretamente de António Costa e companhia, para calar o escandalo Pedroso/casa Pia.
Nem com toda a porcaria que tem caracterizado a governação vai para tantos anos.
Porquê o Relvas e com esta intensidade e sincronia com muita da comunicação social?
Há filhos e enteados?
Há comités?
Ou isto está tudo relacionado com a sistemática censura do Público a comentários dos seus leitores?"
Enviar um comentário