Jornal Público reitera ter recebido ameaças
O jornal Público divulga hoje um
esclarecimento sobre o caso das alegadas pressões do ministro Miguel
Relvas, onde reitera que as jornalistas do matutino foram ameaçadas e
destaca a incongruência que esteve na origem das questões enviadas ao
ministro.
Este título com este destaque serve apenas para uma coisa: confundir. É um título terrorista, de má-fé e que mostra bem o grau de aviltamento que o jornalismo tipo para quem é bacalhau basta atingiu em Portugal.
A táctica assenta toda num efeito: a redacção cuidadosa dos títulos de modo a fazer passar como verdade absoluta a meia-verdade extraída de factos conhecidos. É uma táctica de manipulação jornalística que alguns profissionais apuraram ao extremo. Reside aqui, neste pequeno pormenor que passa despercebido aos leitores, ouvintes e espectadores todo o segredo do poder mediático quando se "mete" com alguém. Reside apenas nisto: no uso judicioso das palavras e do verbo. São capazes de titular algo, enganando com a própria verdade da mentira verdadeira. kafkiano? Não, apenas jornalismo trash, tipo tablóide anglo-saxónico. É impossível que estes jornalistas não tenham consciência plena do que significa titular uma notícia nestes termos depois de conhecerem todos os factos. Se é impossível uma conclusão se impõem: é criminoso o que fazem.
Ao verem atingidos pelo opróbrio objectivo os colegas do Público, armados em soviete, os restantes sovietes preparam-se para a luta de classes.
A evidência desta manipulação segue dentro de momentos e ou os visados, neste caso políticos, se põem a pau e vêm denunciar mais esta farsa ou a peça vai continuar.