segunda-feira, maio 21, 2012

Tiago Caiado Ribeiro fala claro. Jardim Gonçalves nem tanto.



A TVI ainda é a televisão que dá voz a algumas pessoas que falam claro e de modo a toda a gente entender.A Sic, a horas mortas e nunca através da inefável Ana Lourenço, de vez em quando lá deixa sair uma ou outra entrevista em que dizem as coisas como devem ser ditas.

Esta entrevista de Tiago Caiado Ribeiro é exemplar do que significa falar claro.

Pelo contrário, no jornal i de hoje, a entrevista a Jardim Gonçalves é um modelo de falar encriptado. Jardim Gonçalves diz as coisas nas entrelinhas só que nem essas se tornam compreensíveis para o comum dos cidadãos. Para dizer o que disse mais valia estar calado, porque nem antes do 25 de Abril de 74, com censura, a auto-limitação da expressão era tão evidente.

12 comentários:

Floribundus disse...

as tvs continuam controladas pelos ratos.
não há lugar para informações correctas e com interesse público.
Jardim sabe, mas tem medo de dizer

nunca teremos
iura et officia= direitos e deveres
uns só direitos os contribuinte só deveres

CSJ disse...

CSJ
José Gomes Ferreira também fala claro.

Vivendi disse...

Dos inúmeros comentadores, destaco os seguintes, fora de qualquer corrente política, como os melhores analistas:

Camillo Lourenço
Franscisco Sarsfield Cabral
Henrique Neto
José Gomes Ferreira
João Cantiga Esteves
João Pereira Coutinho
João Salgueiro
Joaquim Aguiar
Medina Carreira
Pedro Ferraz da Costa
Pedro Santos Guerreiro
Tiago Caiado Guerreiro

Quanto a políticos comentadores não percam tempo com grilos falantes.

vivendi-pt.blogspot.com

AAA disse...

Subscrevo o q diz o Vivendi.

Drei disse...

O José Gomes Ferreira andou a lamber as botas durante os primeiros anos ao Sócrates. Só quando se apercebeu (tarde) do idiota que tinhamos como PM é que se começou a armar em especialista.

muja disse...

E, mesmo assim, conseguiu fazer melhor que muitos...

Zephyrus disse...

Não falou da questão do Ordenamento, uma das maiores mentiras das últimas décadas. Portugal não tem Ordenamento desde o final do Estado Novo, e os resultadores estão à vista. Uma lei dos solos com taxação das mais valias imobiliárias ajudaria a conter um dos maiores focos de corrupção em Portugal, a especulação imobiliárias. No tempo do professor cujo nome não pode ser dito, o Ordenamento era feito a nível central. O país era belo, e os edifícios tinham qualidade arquitectónica. Cometeram-se exageros, como a destruição da Alta de Coimbra. Mas tínhamos regras «europeias». A boa Esquerda, que tanto idolatra o que se faz na Europa «rica», nunca refere a questão da lei dos solos e do Ordenamento. Por que será?

Karocha disse...

Vivendi

Não se pode comentar no seu Blog?

Rui disse...

pavilhao atlantico vendido sem ser em concurso publico...cheira me a esturro...

Carlos disse...

"Tiago Caiado Ribeiro fala claro." Parece-me uma forma constrangida de dzer: FALA VERDADE. E, é isso que falta à classe dita esclarecida e bem formada. Dar aos bois os respectivos nomes e dizer a verdade. É que, contrariamente ao que nos tem sido dito em campanhas de perfeita intoxicação (em que Medina Carreira é um dos expoentes máximos), o problema do país não é com o "Estado Social", mas sim com a sua cada vez mais incapacidade de alimentar a estrutura corrupta instalada no poder. O resto, é intretem.

Sobre o BPN: alguém sabe quem tem créditos por liquidar naquela instituição e que procedimentos estão em curso para reaver esssas dívidas?

muja disse...

Carlos,

o problema não é o estado social. Esse é apenas mais um problema.

É que não se sabe, mas mesmo admitindo que todas as trafulhices e negociatas poderiam e seriam rectificadas, e que de alguma forma, essa dívida desapareceria, continuaríamos enterrados.

O que Medina Carreira quer dizer é que, para além dos males endémicos que nos afligem, há um problema grave de sustentação da segurança social, que aliás é comum ao resto da Europa, com algumas excepções. A Europa já não produz e, consequentemente, torna-se difícil sustentar um modelo de segurança social concebido para economias a crescer a 6% e 7%.

Não é intoxicação nenhuma. Eu não sei ao certo aonde vai ele buscar os números em que se baseia, mas não tenho motivos para duvidar da boa fé dele. E se os números reais estiverem na mesma ordem de grandeza apenas dos que ele apresenta, então até "uma dona de casa" percebe, como ele tantas vezes diz.

Mas pronto, pode ser que esteja ao serviço do "capital", como um amigo meu que faz parte daqueles tipos que saíram do BE, (que entretanto mudaram de nome) diz. A seguir perguntei-lhe se ele dava mais credibilidade aos dirigentes do BE do que ao MC, ao que ele respondeu: "sim". E gozei com ele o resto da tarde...

Portanto, caro Carlos, talvez fosse sensato começar a procurar sinais de intoxicamento em si próprio. Olhe que o Diabo nunca dorme e passa o tempo a tecê-las...

Vivendi disse...

Olá Karocha!

Pode sim comentar a vontade.

E tem também umas sondagens interessantes em curso.

Protecionismo ou globalização

Europa Federal, sim ou não

O futuro do €

cumprimentos.

O Público activista e relapso