Expresso:
Bárbara Reis, directora do jornal "Público", voltou hoje a dizer que o
ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares Miguel Relvas pressionou o
jornal de uma forma "inaceitável".
Miguel Relvas hoje na RTP2 reafirmou que não pressionou ninguém e muito menos ameaçou. E nem sequer tem dados pessoais seja de quem for.
Portanto temos um caso singular em que a acusação- a direcção do jornal Público- diz que houve pressão e ameaça mas não concretiza o tom, o contexto da(s) conversa(s) e o teor sincrético das mesmas. Apenas refere a vacuidade de uma ameaça e de uma pressão. Ameaças há muitas e pressões ainda mais.
Segundo o blog Do Portugal Profundo, Fernanda Câncio, cronista de profissão habitual e antiga partenaire do antigo primeiro-ministro José Sócrates, revelou aquilo que "lhe chegou" sobre o assunto:
Aquilo que me chegou é que se trata de uma referência a uma relação íntima da jornalista [Maria José Oliveira, do Público], relação essa com alguém que o ministro associa à oposição».
Quer dizer que a algumas pessoas já "chegou" alguma coisa. A outras ainda não, por exemplo aos leitores do Público. E o que chegou a essas pessoas é algo que pode ser nada de nada. Basta que o conhecimento daquilo que "chegou" àquela seja do conhecimento comum da roda de conhecimentos da referida jornalista. A ameaça de revelação de um conhecimento comum é apenas uma infantilidade. Uma parvoíce, se assim for.
Não chega para um caso deste teor, apesar de inicialmente poder ser um caso grave. Mas quem alimentou o segredo e deixou avolumar a suspeita da gravidade foi o jornal Público ao manter em águas de bacalhau o que afinal é prática habitual do seu jornalismo: meias-verdades que se revelam mentiras completas.
Se o assunto for o que a tal Câncio revela, estamos conversados. E quem sai mal do caso é a direcção do Público.
Que deve por isso mesmo...demitir-se. Exactamente. Quem colocou a fasquia assim tão alta foi o jornal. Logo...
Segundo refere ainda o Do Portugal Profundo, a cronista Câncio arranjou pelo menos três crimes ao comportamento do ministro: de ameaça, de coacção e ainda de devassa da vida privada.
A cronista Câncio deve andar a sonhar com crimes. Sonhos passados e com personagem diferente, com reporte ao caso TVI. Nesse caso ainda pode acrescentar outro crime adormecido: o de atentado ao Estado de Direito. Convém não acordá-lo...
Entretanto na Quadratura do Círculo fala-se do caso. António Costa, muito esquecido do que fez aquando do caso Casa Pia em que não só pressionou, como tentou alterar o rumo do processo e modificar o que se passava de modo inteiramente ilegítimo. Nada lhe aconteceu, depois de se saber publicamente. Porém, agora, diz coisas do alto da sua autoridade moral, passa a palavra e desconversa.
Que tristeza.
13 comentários:
E a putona da côncio que não estivesse de orelha arrebitada.
Cambada de gaj@as
esta direcção transformou o jornal num pasquim sem nível.
a 'viúva' Câncio sabe mais que ninguém.
vamos ver o resultado do inquériro
A ver o que a maluca dizia quando ainda na campanha eleitoral já tinham chegado muitas coisas privadas a público.
Era calúnia. O Rui Tavares, no BARNABÉU, até bloqueava todas essas bocas em nome da lutra contra a "homofobia".
Pois!!!
Costumam almoçar no Tomás, o mesmo aonde o Palma me disse que vinha ao meu blog todas as semanas...
Se isto é verdade é mesmo uma anedota.
Conversa de gaj@s de avental.
ahahahhahaahha
Que vergonha.
Estou mesmo a ver o grande argumento da direcção do Público.
Ele é culpado porque uma senhora não tem ouvidos
AHAHAHAHAHAHAHA
LoooLLL zazie
O problema é o bacalhau com todos :-)
Caros, já repararam numa coisa?
Parece que a bandalheira das concessões directas não terminou.
Recordo-me de ouvir a Doutora Manuela Ferreira Leite criticar tal aberração. E a bandalheira dos PINs (Projectos de Interesse Nacional). E de falar na sua extinção.
Mas pels vistos ainda ninguém pôs termo à coisa.
Do que estão à espera?
Em Hollywood quando os actores são dados a outros gostos os agentes negoceiam uns namoros. Ao fim de pouco tempo lá aparecem na comunicação social com namorada nova, regra geral uma modelo. Quando o contrato acaba vem modelo nova. Isto aplica-se também a jogadores de futebol e a políticos.
Em Portugal também se faz o mesmo. Aquela cujo nome não pode ser dito fez o favorzinho àquele cujo nome também não pode ser dito. Sairam juntos umas quantas vezes e não tardou muito a aparecerem como namorados na comunicação social. Quem cala consente. Ela ganhou uma notoriedade que nunca tivera, ele calou boatos. Quando cada um já tinha o que queria, acabou o «romance».
É assim que o mundo funciona. Hipocrisia sem fim, e o pior é que hoje em dia o povo confia na comunicação social. Calaram-se as teorias da conspiração da primeira metade do século XX, ou do final do século XIX... esta porcaria está mesmo a tornar-se numa espécie de «Brave New World».
Algo se passou nos bastidores para tramarem o Strauss-Khan e o director da Science Po. O que não falta por aí são políticos com harem de meninas (ou gostos alternativos). Mas a peneira da comunicação social é selectiva, sabe-se lá porquê...
Como exemplo, um vizinho dos meus avós. Foi deputado e agora é presidente de câmara. Casado, pai de cinco filhos, ligado à Opus Dei. É agora membro dos «alegres», está separado e tem um «cubano» em casa há largos meses. Isto interessa? Interessa. A autarquia tem uma dívida abissal, em parte porque sustenta um grupo de «alegres» que trata de eventos. E há uma famosa VIP que enche todos os anos a carteira com as festarolas da autarquia.
..."cronista de profissão habitual"...
Curiosa designação, sim senhor.
Se me dão licença, vou l+a dentro rir um bocadinho.
Para lá da poeira.
Parece estar confirmado os telefonemas do ministro Relvas, para o Público. Assim sendo , a questão é óbvia: o que incomodou o sr. e qual o propósito de tal chamada?
Quanto à ameaça de revelação de um segredo, que entretanto parece ter passado a "curriculum", pouco interessa, a não ser: se houve ameaça. E, se assim foi, o caso é demasiado grave.
Quanto ao resto, é como nos jornais desportivos na chamada "época do defeso"
Essa folha de couve com piercing é um jornal de género, do género moer na rosca, não reprodutivo, portanto é natural que procurem moer na rosca do Relvas. Ele merece e elas, ou eles, também. Podiam era desamparar-nos a loja e meterem-se lá na sua, a moer na rosca.
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