Morreu Doc Watson, um músico americano e que me encantou logo na segunda metade da década de setenta quando ouvi os seus discos no rádio da época.
Logo que Jaime Fernandes começou a passar a "Country Music, música da América", na então Rádio Comercial ou ainda Programa 4, Doc Watson era dos artistas musicais que mais me agradavam porque tocava uma guitarra seca, acústica, num estilo chamado "flat picking" em que o indicador e o polegar se aliam para atacar as cordas à golpada milimétrica produzindo um som de luxo.
Logo que arranjei um gira-discos como deve ser um, aí no início dos anos oitenta não descansei enquanto não arranjei também um disco de Doc Watson. Este, em companhia do seu filho Merle. E que por não haver por cá teve que vir de França, através de pessoas amigas.
Doc Watson era cego mas tocava o coração com as mãos. Ainda toca para quem saiba ouvir.
2 comentários:
morrem os bons,
ficamos com o lixo humano.
era cego, mas via.
por cá têm olhos mas padecem de cegueira. dizia um Evangelista
«será que um cego pode conduzir outro?». é o caso de seguro e zurrinho
RIP
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