terça-feira, maio 22, 2012

O Público tem a palavra...

 RR:

Manuel Carvalho reconhece que é legítimo recorrer à ERC e à Justiça “sempre que [um cidadão] ache que o acompanhamento noticioso por parte de um órgão de comunicação não obedece às regras”, mas não deixa de sublinhar que “o que é absolutamente ilegítimo, por um lado, é o blackout do Governo a um órgão de comunicação social, como é o Público e, por outro lado, a ameaça de revelação de elementos da vida privada dessa mesma jornalista”. 

O Público tem dispensado uma informação muito fragmentada e redundante sobre este assunto da " ameaça de revelação de elementos da vida privada dessa mesma jornalista”.

Quem lê o jornal ou procura saber mais só leu ou ouviu dizer que o ministro ameaçou dessa forma a jornalista. Falta saber o básico que o jornalismo ensina: quem o quê como quando e onde e ainda o porquê.  Só sabemos o quem e nem sequer inteiramente porque não foi explicado a quem foi dirigido o  ou os telefonemas. E não sabemos exactamente o teor da frase proferida nem o seu contexto tendo interesse neste caso o tom e a seriedade da ameaça.
O Público não informa estas coisas porquê? Está a guardar a informação para ir queimando o ministro em lume brando e à medida que se avoluma a reacção política dos interessados em defenestrá-lo?
Se está e tudo indica que sim, tal não é sério porque é jornalismo nem sequer do tipo para quem é bacalhau basta, mas de outro género mais típico: contar meia verdade à espera que passe pela realidade inteira. De má-fé.

Questuber! Mais um escândalo!