segunda-feira, maio 07, 2012
O Público na esquerda activista
Helena Matos, no Blasfémias, traz estas duas primeiras páginas do Público à colação para comprovar o enviesamente ideológico de quem dirige o jornal. À esquerda, a vitória de uma suposta direita suscita uma pequena notícia com a figura principal reduzida a uma foto-passe. À direita, a vitória de uma esquerda fulgurante, tem honras de página inteira em modo festivo, com bandeiras no ar.
É sintomático, evidentemente. Como é sintomática a escolha das notícias, do seu enquadramento e importância atribuída no espaço do jornal a quem dão voz.
As escolhas jornalísticas nunca são inocentes e o Público, com esta, só mostra mais uma vez de que lado está: do lado do coração, sempre à esquerda de quem sente e sem qualquer prurido por tal sentimento que propagandeia num jornal para todos.
A matriz editorial do Público, actualmente, é essa e nem com os sucessivos decaimentos de audiência mudará enquanto a actual direcção se mantiver.
Do lado esquerdo activista, até ao fim. Sem concessões, porque "a luta continua". A objectividade, imparcialidade, pluralismo e outras extravagâncias que se danem.
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