segunda-feira, maio 14, 2012

Mais jacobinismo

Ontem estiveram reunidas em Fátima, em peregrinação e oração, cerca de 300 mil pessoas.Estiveram ainda no mesmo local dezenas e dezenas de grupos vindos dos mais diversos países.

Que acontecimento deste género poderia passar despercebido à generalidade dos media impressos para hoje a maioria nem sequer lhe fazer referência na primeira página?

O Público que até tem lá um jornalista que será padre católico ( António Marujo) dá a importância de uma página interior com um título que tem a ver com algo esquisito: "Cardeal critica em Fátima mau uso do corpo na sociedade contemporânea".Nada mais. Quase anódino.

O i dá-lhe seis páginas com uma notícia de primeira página com o destaque devido. A diferença é de vulto.

10 comentários:

Floribundus disse...

um dos jornalecos refere que os peregrinos foram pedir emprego.
deu para lacri-mijar de tanto rir

Zazie
leia o que escrevi no post anterior

hajapachorra disse...

O Marujo tem ar de seminarista mas que eu saiba não é padre. De factro a informação dita religiosa nos jornais está entregue a imbecis e inimigos da Igreja, sempre foi assim. De repente lembro-me do capadócio do Manuel Vilas Boas do Jornal e da rádio tsf, do inefável Mário Robalo do expresso e agora esse Marujo. O Rego ou a Aura Miguel não são muito melhores, apenas têm a diferença que são de dentro. Isto para não falar do bom do P. Morujão, de quem gosto muito, mas que não tem jeitinho nenhum, nem preparação retórica, para a função de porta-voz. Em Portugla é assim, ninguém ou muito poucos sabem falar mesmo quando têm alguma coisa para dizer. O único gajo qu e escapa, um poucochinho, é, por incrível que pareça, um moço que anda pela Sic, um tal Joaquim não sei quê. Agora no Púbico não há notícias só mariquices.

josé disse...

Confundi-o com o Tolentino Mendonça. Mas se não é padre, pode ser padreca.

josé disse...

Como dantes se dizia e sem ofensa, claro.

Carlos disse...

Jacobinismo vs. beatismo?

5 canais em simultâneo a passar imagens de Fátima, como se designa?

E, qual foi a verdadeira notícia de Fátima, desta vez: 19 toneladas de cêra queimadas? a maior concentração de desempregados conseguida até hoje? o recorde de pedidos de emprego num só dia?...

josé disse...

A notícia é simples de enunciar tal como é simples de enunciar qualquer notícia sobre manifestações de grande dimensão.

A não ser que se entenda que uma manifestação desse género só porque se repete assiduamente deixa de ter interesse noticioso...

muja disse...

Eu gosto do Frei Fernando Ventura.

Pois, então e as "celebrações" da vitória dos campeonatos de futebol? É beatismo também ou já não faz mal?

muja disse...

Também acontece todos os anos e também são sempre os mesmos que ganham.

Faz-me lembrar aqui há uns postais atrás sobre as notícias das eleições em Espanha e França e a respectiva área nas capas dos jornais.

Pela lógica de alguns, então os campeonatos mereceriam uma nota de rodapé, quanto muito, porque toda a gente sabe quem é que vai ganhar... Enfim...

Carlos disse...

"Eu gosto do Frei Fernando Ventura"

Mujahedin,

Paixões "de género" , não fazem o meu gosto.

"Pois, então e as "celebrações" da vitória dos campeonatos de futebol? É beatismo também ou já não faz mal?"
Neste caso, pode ser fanatismo.

José,

Por falar em multidões, leu/viu a maif. no Porto do passado dia 12, em algum jornal? calma!...não estive lá, nem faz o meu género.

muja disse...

"Paixões "de género" , não fazem o meu gosto."

Não sei o que é isso.

Quanto ao fanatismo, eu chamar-lhe-ia outra coisa. Até porque duvido que todas as pessoas que vêm para a rua "celebrar" uma coisa que não ganharam nem lhes aconteceu, sejam fanáticas...

A obscenidade do jornalismo televisivo