Este Governo entrou tíbio, mas castigou a classe média sem tibiezas de espécie alguma cortanto vencimentos, subsídios e rendimentos a eito. A assalariados, entenda-se.
Vozes se ergueram a clamar por auditorias às contas do Estado ( em França, Hollande vai fazê-lo), a clamar por responsabilização até criminal ( a JSD apresentou participação criminal para o efeito junto da PGR) dos desmando que nos prejudicaram em milhares de milhões.
Durante alguns meses houve uma ilusão de que o Governo estaria a adaptar-se ao ambiente governativo.
Agora temos a confirmação de que este Governo nada vai fazer no sentido indicado e que se aprestou a garantir a quem nos prejudicou, eventualmente com comportamento criminal assimilável a uma burla gigantesca, a impunidade e a manutenção das rendas e prebendas para os do costume. Este Governo é uma fraude e está dito. Acabou o estado de graça e a partir daqui é "malhar" até quebrar, porque é o que merecem como o de José Sócrates mereceu.
Este Governo assim, pára perto. Muito perto mesmo.
Ora tomem lá disto que repesquei daqui:
O Decreto-Lei n.º 111/2012, de 23 de Maio, que tem por objecto a
definição de normas gerais aplicáveis à intervenção do Estado na
definição, concepção, preparação, lançamento, adjudicação, alteração,
fiscalização e acompanhamento global das parcerias público -privadas
determina que “da aplicação do presente diploma não podem resultar
alterações aos contratos de parcerias já celebrados, ou derrogações das
regras neles estabelecidas, nem modificações a procedimentos de parceria
lançados até à data da sua entrada em vigor.”