Este pequeno texto que coloco foi, segundo um leitor que o colocou na caixa de comentários deste blog, censurado na caixa de comentários do Público online.
Lendo-o não se descortinam razões para a censura pelo que é legítimo supor que a informação no Público está sujeita aos mesmos critérios de censura objectiva com razões subjectivas insindicáveis.
"O Público e os seus jornalistas sentem-se ofendidos.
E talvez com razão.
Mas
eu gostaria de ter visto tamanha concertação e sensibilidade em outros
casos, confessados pela direcção, ao longo de 22 anos.
E não vi nada parecido quando das pressões em Portugal e Espanha para que se calasse a Moura Guedes.
Também
não vi nada disto quando outras muitas pressões, concretamente de
António Costa e companhia, para calar o escandalo Pedroso/casa Pia.
Nem com toda a porcaria que tem caracterizado a governação vai para tantos anos.
Porquê o Relvas e com esta intensidade e sincronia com muita da comunicação social?
Há filhos e enteados?
Há comités?
Ou isto está tudo relacionado com a sistemática censura do Público a comentários dos seus leitores?"
Este postal e o título respectivo, seguem as regras do jornalismo do Público: acreditar piamente no que nos contam acerca de alguém que nos interessa de algum modo denunciar quanto ao comportamento Público.
É assim a vida...
PS. só mais um exemplo do jornalismo do Público: na edição de hoje, a direcção editorial refere que "no telefonema que o ministro Miguel Relvas fez ao Público tentando condicionar uma notícia, uma das ameaças era divulgar que a jornalista Maria José Oliveira "vivia com um homem de um partido da oposição". Perante novas perguntas suscitadas, importa esclarecer que a frase do ministro é falsa, como aliás foi comunicado à ERC e ao provedor dos leitores do Público. A Direcção Editorial reitera a total confiança na competência profissional de Maria José Oliveira."
Este "esclarecimento" nada esclarece e confundo ainda mais: afinal o que é que é falso? A frase de Miguel Relvas ou o teor da frase? É falso que Relvas tenha dito isso ou coisa que o valha ou o que disse não corresponde a qualquer verdade? O Público não esclarece, escreve mal o esclarecimento e ainda se dá ao luxo de proclamar à boa maneira dos comunicados de antanho que a jornalista em causa é competente profissionalmente quando tal coisa nunca esteve em causa por esse ou por outro motivo.
Triste esclarecimento que carece de novo esclarecimento. Já agora podiam esclarecer também como é que a colega jornalista, perdão, cronista, Fernanda Câncio teve ensejo de "chegar" à informação referida...
E outra ainda do Público de hoje e uma das suas cronistas, São José de Almeida: o caso Relvas, para esta cronista assume tal relevância e dimensão porque "envolve o Estado, através da figura de um ministro. A dimensão ética do problema é tal que não se compreende mesmo que o próprio ministro não se tenha já demitido".
Esta é de rir. A "dimensão ética" só atingiu agora a cronista São José de Almeida. Durante seis anos de José Sócrates nunca tal dimensão a tinha atingido com tamanho fulgor.
A dimensão ética de tal fenómeno, quanto a mim, deveria ser suficiente para que deixasse de escrever em jornais. Nunca se sabe quando é que tal dimensão volta a adormecer.
4 comentários:
Bom dia, pois eu fui alvo várias vezes do lapis azul do Público (diria por motivos ideológicos, só pode)...inclusivé nesta nota da direcçao e exactamente num comentário em que dizia que a política do publico durante 22 anos talvez teria sido o despoletador deste comportamento do Relvas...
na melhor das hipóteses o meu I.P. já tem tag...fassista :)
todo o socialismo é fascista.
o do público é igual ao do avante.
opressão-repressão
agit-prop
Miguel Relvas...coitado deste santo homem. O adjunto,a sopeira, o primo, o tio, o super-espião,a jornalista,a ERC e outros malandros é que o querem tramar.É caso para dizer: o que o Miguel...grama!!!
Não é por isto que Relvas nunca devia ter entrado para o Governo. É por outras coisas que não se falama agora e que tem a ver com os negócios que foi tendo ao longo da vida partidária.
Legítimos sem dúvida, mas perigosos. Quem brinca com o fogo, acaba por se queimar. Quem aproxima o fogo da estopa sabe o que acontece
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