sábado, maio 12, 2012

Jacobinismo à vista!


Este escrito de São José Almeida no Público de hoje é mais um sinal do jacobinismo rompante no meio intelectual de "esquerda" e com reflexos no sistema educativo que durante anos e anos foi orientado ideologicamente nessa direcção para os "amanhãs a cantar". Amanhãs reservados, evidentemente, aos do comité central ou da estrutura pensadora dos programas educativos, mormente os inclusivos. Hoje, os amanhãs deixaram de cantar tão alto e como na história dos crocodilos que voam, cantam baixinho.
A exclusão é discriminatória e atentatória da Constituição de 1976, escreve a cronista jacobina. O MºPºque arquivou o processo por entender que não deve sobrepor a vontade colectivista do Estado ao desejo individual da família e da visada, por não existirem meios adequados a prestar a assistência desejada, cometeu assim uma ilegalidade por ter discriminado a Gracinda, cigana, que aos treze anos ficou grávida e deixou de ter vontade de estudar porque deixou de lhe interessar e a vida se perfilar de um modo que a Escola nesta altura lhe resulta como grande estorvo.
Para a cronista, o MºPº deveria passar por cima da vontade individual da Gracinda e da família directa e chegada e impor-lhes o que o Estado determina como norma de conduta geral: sendo o ensino obrigatório até aos 18 anos, trabalhos forçados com a Gracinda! Estudo acompanhado!  Internamento ou acompanhamento educativo permanente e em modo de campanha de alfabetização para que a Gracinda aprenda aos 13 anos o que a Escola inclusiva tem para oferecer.
Não fazer isso é discriminar a Gracinda. Fazê-lo é...é...discriminá-la, mas positivamente porque o ensino, como toda a gente sabe é um bem absoluto em si mesmo. Forçá.la na sua vontade individual, obrigando-a a frequentar aulas que nunca aproveitará. Mas isso não interessa nada porque com treze anos ainda não sabe o que quer e a sociedade jacobina vela para que as pessoas aprendam o que devem saber.  E de resto, quem não nasce ensinado, aprende à força.
O quê, já agora? Aquilo que as São José Almeidas têm para ensinar: o jacobinismo ambiente.

26 comentários:

zazie disse...

São dementes. E esta porcaria do politicamente correcto é a última ditadura que conseguem impor.

hajapachorra disse...

Desculpai, mas esta D. Sãozinha não chega a ser jacobina. É outra coisa: burra como um soco. Ou como uma soca, já que essa marmita não sabe a quantas anda.

Isménia disse...

Estes escardalhos neotrotskistas! Marmanjões! Até sinto um frémito nas bordas só de pensar neles.

zazie disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Floribundus disse...

seguramente não pertence à conhecida e socialmente recomendável família
dos 'Almeidas da Câmara'

zazie disse...

Lá vem o retardado mental

Floribundus disse...

a paideia não passou por aqui.
desapareceram, entre outros, os conceitos de:
arete ou excelência
elitaria ou virtude

a deusa Aidos ou espírito de respeito
foi substituida por
Nemesis, ou deusa da indignação

caímos na 'commedia dell'arte'

'finita la rigolada'

zazie disse...

Não era consigo. Era com o retardado mental que se apropriou do meu avatar.

David disse...

Bem, antes de apelidar de jacobinismo as ideias do texto da São José, seria oportuno discernir-se sobre qual deverá ser a intervenção do Estado na Educação e Formação, mas também noutras circunstâncias da vida social.
Pessoalmente gosto que o Estado não se meta nas minhas decisões. Mesmo as concepções de educação de Paulo Freire estão muito distantes desta "imposição" de mandar para a Escola quem não quer ir. Paulo Freira diz que só deve ir quer conscientemente decide ir.
Se a rapariga não quer ir, porque é que uma lei a obriga a ir? A opção será tentar ajudá-la a criar o filho(a) e mostrar-lhe as vantagens da Escola. Quando ela achar que a escola lhe traz vantagens a "mãe criança" irá com certeza para a escola que alguns lhe querem impor, já. Claro a Educação também é uma violência sobre os "nossos prazeres" e tendências. Se assim não fosse não era reguladora. É preciso também alguma regulação para apodermos viver mais ou menos nesta "TRABINCA" que não é, mas ás vezes parece.
Circunstâncias destas há em muita terra. Vieram para os jornais?!. Isto parece mais uma notícia plantada a jeito de "qualquer coisa".
Não compro jornais, José. Os "gajos" vão buscar as notícias ao mesmo sítio e plantam-nas no papel acriticamente.

muja disse...

Pois. Eu para mim, ia à escola e acabou, se os outros também tiverem de ir.

O que essa iluminada não explica é como é que se vai obrigar a criatura a ir à escola. Haviam de a encarregar a ela dessa tarefa e gravarem tudo, eu até pagava para ver. Mas normalmente, isso fica reservado para outras pessoas porque estas estão geralmente muito ocupadas a pensar.
E depois vem-me com a cantiga dos racismos e todo esse rosário de hipocrisias que gostam muito de apregoar. Porque se fala em "meio cultural". E lá caímos outra vez na mesma sina.

Quer dizer, é discriminada porque ninguém a obriga a ir a escola. Mas à coisa que escreveu o texteco, já a não apoquenta que a "Gracinda" (Gracinda quê, já agora?) tenha engravidado aos treze anos... Que estivesse - e o Estado a deixasse estar - numa situação em que semelhante coisa pudesse acontecer não lhe merece reparo.
E como se diz acima, quantas destas histórias não haverá pelo país fora. Mas a escrevinhadora com isso já não se indigna. Já não vê discriminação. Não lhe faz confusão nenhuma que os miúdos andem por aí num estado deplorável, sujeitos a engravidar quando deviam estar a aprender.

Cambada de hipócritas. E ainda têm a lata chamar aos outros aquilo que eles são.
Racista é ela. Que não percebe a diferença entre um conjunto de valores e condutas que configuram uma cultura e os níveis de melanina na pele ou a lustrosidade do cabelo.

Que vá pentear macacos. É necessário, no entanto, adverti-la que os macacos não são pessoas não vá ela pôr-se a pentear ciganos.

Karocha disse...

zazie

No post anterior não era você?

zazie disse...

Qual?

Karocha: eu não posso controlar tudo. Mas é fácil saber-se. Basta clicar que se não for ter ao Cocanha é o retardado mental a fazer passar-se por mim.

muja disse...

Os nomes que aparecem nos comentários apontam para o perfil do blogger.

Tipo: blogger.com/profile/xxxxxxxxxxx

O perfil da zazie acaba em 685.

Se não for esse é porque é o burro a tentar fazer-se passar por ela.

Karocha disse...

Li um comentário num post que não era a maneira de falar da zazie!

zazie disse...

É fácil saber se é meu ou não. Clica no nick e, ou vai tr ao meu perfil- com os blogues que tenho (Cocanha) ou vai ter a um que é falso onde não aparece nada.

O José tem este sistema, que obriga a registo no blogger, precisamente para ninguém poder fazer-se passar por outro sem que isso seja desmascarado.

Karocha disse...

Eu sei zazie

Mas com este malvado deste tempo, tenho tido dores horrorosas!
Já falamos desde 2007 e não era a sua forma de falar nem de escrever...

Carlos disse...

As melhoras, Karocha.

Karocha disse...

Obrigada Carlos.
Mas melhoras é difícil!

Carlos disse...

Porra, que raio de "malapata" arranjou?

Karocha disse...

Uma camionete fora de mão que chocou de frente comigo, tenho lesões de jogador de futebol, e como a pressão atmosférica não para sossegada eu também não, Carlos.
Reforma antecipada e não posso trabalhar para o resto da vida, dito pela junta médica da companhia de seguros e, escrito também!!!

Carlos disse...

Lamento. Sobre o sofrimento, não tenho palavras.
Que a ciência ande mais depressa.

Karocha disse...

Sabe o que a ciência queria que eu fizesse?
Ia para a sala de operações, partiam-me a perna e encaixavam o planalto tibial, que está afundado 2 mm!
Não obrigada Carlos, já nem bengala uso.
Em 2005 parti a querida, já andava toda torta, já sei sou muito teimosa :-)
Estou viva e isso é muito bom, um dia de cada vez.

Wegie disse...

As melhoras para o coxame. Tenho a certeza de que com umas boas apalpadelas isso vai ao sítio.

Karocha disse...

LoooLLLL Wegie
Tenha tento...

Floribundus disse...

Zazie
não leio comentários antes de escrever os meus porque não escrevo directamente.
lembrei-me de leituras sobre livro que não publicarei (condição humana em Homero)
Saúde e Fraternidade

zazie disse...

Ok, faz bem.

A obscenidade do jornalismo televisivo