Em 1974 Portugal tinha uma economia em que os grupos privados eram prevalecentes como atesta esta lista dos empregadores de mais de mil pessoas, publicada pelo jornal Sempre Fixe, orientado então pela extrema-esquerda ( Ruella Ramos).
Em Fevereiro de 1975, pouco tempo antes de 11 de Março de 1975, a revista Vida Mundial, obviamente de esquerda e abertamente apoiante das soluções comunistas, publicava estas três páginas sobre o "problema" da nossa social-democracia e do "projecto de socialismo".
Se se clicar nas imagens podem ver-se alguns dos fautores desse projecto: Silva Lopes, o reformado do Montepio e doutros lados; Vítor Constâncio, o ex-governador do banco de Portugal que pouco ou nada regulou e deixou o BPN assumir o descalabro que se conhece e até um Rui Vilar que até há pouco administrou a Gulbenkian.
Para a nossa história político-económica estes três nomes contaram. E durante estes quase quarenta anos viveram bem...demasiado bem para o que fizeram pelo país. Na hora dos balanços e de saber quem nos conduziu até aqui onde chegamos, convém não nos esquecermos de quem governou e de quem mandou.
17 comentários:
"...a revolução, comprimida mas não extinta, no centro da Europa, rompeu para as extremidades, destas forceja sempre para reverter ao centro. Não lhe são ocultos os dois focos que a revolução estabeleceu, um na Grécia outro em Portugal, para onde têm concorrido ou onde conservam correspondências os revolucionários dos outros países e nos quais, como em arsenal comum, forjam as armas e concertam planos para um ataque geral."
Discurso de José Acúrsio das Neves, um dos procuradores de Lisboa, na reunião das Cortes de 1828 realizadas no Palácio da Ajuda, no dia 24 de Junho de 1828.
José,
Não sei porquê fizeste-me lembrar o Acúrsio das Neves que foi um introdutor de Adam Smith em Portugal e governante de D. Miguel.
Acabou com um tiro nos cornos como um cão raivoso...
trabalhava numa multinacional portuguesa no dia 25.iv
por ser licenciado e dirigente fui imediatamente rotulado de fascista, insultado, vilipendiado. evitei o desemprego e a fome diária de 750 trabalhadores.
mais tarde fui mandatado para negociar ao regresso da administração
na minha aldeia invejaram os meus poucos hectares,
mas não o trabalho diário de 15 horas.
o avô materno do constâncio era o meu 'barbêro'. o ti chique era boa pessoa
qualquer destes 3 sempre foi fascista
o anterior pm estava a montar a mexicanização do regime, tão do agrado da nulidade do Campo grande
esta continua apesar de alguns esforços para a contrariar
seguro continua a acreditar que o seu partido é 'revolucionário e institucional'. com Pancho Villa e la cucaracha
José está a ver a SICN?
O que mais me impressiona no artigo "Quem são os grandes patrões?" é ver as grandes empresas que pura e simplesmente deixaram de existir.
José,lembra-se daquele comentário que lonkava para uma pagina acerca da confissão do farinha, ao qual o josé disse que não dava muito crédito por causa de um tal de Jose esteves?
Ora veja lá isto agora
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=c6M_6qOz-yw
Porque razão os media não pegam nisto?
Já agora...dê uma vista de olhos nos videos dele.
Alguma coisa se passa, pois ele parece não ter qualquer problema em ser processado...hum!
http://www.youtube.com/watch?v=zMNMHfghZFs&feature=relmfu
José, olhe esta que o farinha diz que o estão a tenar eliminar por saber demais acerca do Socrates e que o Freeport,face oculta etc ao pé de camarate são brincadeiras de crianças.
Streetwarrior:
Já vi o último video. Não adianta nada de novo ao que se sabe. Não há factos indesmentíveis ou documentos ( que o homem diz ter mas nunca mostrou) definitivos.
Há afirmações captadas pelo telemóvel do José Esteves.
Nada mais e é isso o que vale: afirmações. Se quisessem eliminar o tal Simões há muito que o teria sido.
Ao ler a lista das maiores empresas de então e compará-las com as de agora só se pode tirar uma conclusão: Como Portugal empobreceu desde a Revolução dos Cravos!
Tanta indústria pujante!
Indústria metalo-mecânica, indústria textil, industria Naval, industria alimentar, industria das pescas, industria de construção civil, industria automóvel e tantas outras!
Portugal tinha um tecido industrial pujante, variado, próspero, que os barbudos do 25 de Abril trucidaram em pouco mais de um ano.
Portugal foi autenticamente destruido e saqueado por estes bandidos.
As dificuldades que continuamos a atravessar hoje - depois da 3ª ajuda externa e da vaga de fundos que vieram da UE - vêm de então e ninguém explica isso aos portugueses pois ai de quem se atrevesse a imputar ao pós 25 de Abril a destruição do País.
Exactamente. Os responsáveis materiais e morais continuam por aí a mandar no país em temos de opinião pública. Por isso nunca lerá nos jornais estas coisas nem verá alguém a dizê-lo nas tv´s.
Li no Jornal i, uma entrevista ao meu homónimo Emídio(O Rangel).
Sem qualquer envenenamento, aquilo que acredito ter sido dito e pensado de boa fé, constitui um tratado, talvez involuntário, dos raciocínios que trouxeram este país até onde está: A porcaria consciente, pouco consciente ou inconsciente.
AMDG!!!!!!
A Sociedade Nacional de Sabões deixou de fabricar o Sonasol e transformou-se na Ongoing...culpa dos jacobinos e socialistas.
Quem dera aos donos da Nacional de Sabões que aquilo se tivesse transformado na Ongoing.
O que se transformou na Ongoing foram muitas forças e capitais,mais alheios que próprios...
Pois. A Isabel (Beluxa) Rocha dos Santos nem é a accionista maioritária...
Enviar um comentário